Adriana Lampert Considerado um dos maiores encenadores do século 20, assinando montagens revolucionárias entre as décadas de 60 e 80, Peter Brook, aos 83 anos, investe cada vez mais fundo no teatro minimalista – a mesma vertente por onde Antunes Filho vem trabalhando no Brasil há alguns anos. Esse é um teatro muito difícil de acertar, pois exige gestos mínimos dos atores (que ocorrem somente quando indispensáveis), e trabalha com pouco cenário (no máximo uma cadeira e outro elemento), e mínimos efeitos de luz e som. Difícil mesmo. Tanto é, que apesar do brilhantismo do diretor (Peter Brook), do talento do ator (Bruce Myers) e da excelência do texto de Fiodor Dostoievski, o espetáculo O Grande Inquisitor (com apresentações dias 14, 15 e 16 de setembro, no Teatro do CIEE) deixa muito a desejar para aqueles que esperam do teatro mais do que uma “conversa” com o espectador. Impossível não ter vontade de cochilar, durante os 55 minutos em que Bruce Myers despeja o texto (praticamente na íntegra), retirado do romance Os Irmãos Karamazov, da obra de Dostoievski. Em cena, ofuscado por Myers, um ator (Lucas Fontoura, que substituiu Ismael Caneppele na noite de domingo, 14) faz nada mais, nada menos que o papel de Jesus Cristo, curvado em um banquinho, sem a menor presença cênica. Enquanto Fontoura espera o momento de se retirar, para a cena final do espetáculo, Myers caminha pelo cenário aproximando-se e afastando-se, ora do público, ora do ator-figurante, falando sem parar, em um tom de voz praticamente linear. No domingo, a platéia ainda aplaudiu em pé. (!) 1g1v17
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Porto Alegre em Cena: A versão carioca dos estratagemas de Schopenhauer q2k3u
Adriana Lampert
Uma grande quantidade de texto diluída em linguagem televisiva no palco. Foi esta a fórmula que Vitor Lemos usou para dirigir o espetáculo A Arte de Ter Razão, com apresentações na Sala Carlos Carvalho, nos dias 05, 06 e 07 de setembro, dentro do 15º POA em Cena. Os atores Helena Varvaki, Isaac Bernat e Thais Tedesco apresentaram, de forma bem humorada, a história de moradores de um condomínio no Rio de Janeiro que defendem teses distintas a respeito da separação do lixo no prédio. Para isso, utilizaram alguns dos estratagemas do livro homônimo do filósofo alemão Arthur Schopenhauer.
Argumentos e retóricas em cena, e nenhum vencedor no final do espetáculo, que é uma livre adaptação do grupo carioca para o livro de Schopenhauer. Através dos estratagemas, as personagens confirmam a teoria de que para vencer, nem sempre é necessário ter razão. Depende da forma como o argumento é colocado – e para isso, vale até provocar raiva no adversário, atormentando-o e fazendo-o perder vantagem.
A peça é simples, e segue em torno desta batalha, muito harmônica, entre os atores. O cenário e a luz são agradáveis e estão em equilíbrio com a proposta do espetáculo, que se desenrola de forma divertida em busca da verdade de cada personagem.
Em Cena: Crónica de José Agarrotado 2q731
José Agarrotado traz poesia extraída na fisicalidade dos atores
Adriana Lampert
Carismático, bem executado e emblemático, o espetáculo Crónica de José Agarrotado foi, sem dúvida, uma feliz atração do 15º Porto Alegre em Cena. Os espanhóis David Climent e Pablo Molinero, do grupo Los Corderos.sc, são ótimos atores/bailarinos que desempenham com excelência as difíceis performances do início da peça, que os levam à exaustão (objetivo do teatro físico) e antecedem as hilárias e sensíveis cenas seguintes.
Para uma platéia lotada, na Sala Álvaro Moreyra, os dois se desdobraram fisicamente, ocupando toda a caixa cênica, revestida de pouco cenário muito bem explorado. As cenas trouxeram situações criadas e dirigidas por eles próprios, abordando a incomunicabilidade entre o homem consigo próprio e/ou com os demais. Difícil não sair tocado do espetáculo, que é sincero e intenso do início ao fim.
As 10 promessas do Porto Alegre Em Cena 6k3y28
Adriana Lampert
Hoje inicia a maratona do 15º Porto Alegre em Cena, que além de espetáculos de teatro, também traz para a cidade como alternativa cultural para os próximos 22 dias atrações de música e dança, oficinas e bate papos sobre arte. Serão 62 espetáculos procedentes de 10 países (Alemanha, Argentina, Espanha, Eua, França, Dinamarca, Itália, Lituânia, Portugal E Uruguai) e cinco estados brasileiros (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Pernambuco). Com tanta alternativa, fica difícil assistir a tudo, e às vezes, perde-se a oportunidade de conferir o trabalho de grupos e espetáculos importantes. Abaixo, seguem indicações do porquê pelo menos 10 espetáculos prometem entrar para a história dos melhores momentos desta edição do Festival:
A Lenda de Sepé Tiaraju
Uma das estréias mais esperadas no Festival, dirigida por César Vieira, pseudônimo artístico-político de Idibal Pivetta, diretor teatral, fundador e principal mentor do Teatro Popular União e Olho Vivo, de São Paulo. O grupo é o mais antigo do gênero popular no Brasil (completou 42 anos em fevereiro) e também é o mais importante grupo de teatro de rua do país. Seus espetáculos têm sempre como estrutura a arte popular brasileira (o carnaval; o bumba-meu-boi; o circo; o futebol; a literatura de cordel), e com freqüência recorrem ao folclore para ambientar enredos. Além do encantamento com cores, roupas e truques, o trabalho do União e Olho Vivo é lembrado na Europa e América Latina pela inserção de uma visão crítica da sociedade em todos seus espetáculos. Como não poderia deixar de ser, as apresentações de “A Lenda de Sepé Tiaraju” durante o Em Cena ocorrerão em espaços alternativos (Usina do Gasômetro, Parque da Redenção e quatro escolas municipais inseridas dentro do projeto de Descentralização do Festival).
O Amargo Santo da Purificação
Outra estréia importante dentro da grade de programação do 15º Em Cena é a da Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz (RS) que completa 30 anos de criação artística ininterrupta e que na edição de 2007 levou o prêmio “Braskem Em Cena” de Melhor Espetáculo. O espetáculo, que faz parte do programa de Descentralização do Em Cena, é, segundo o grupo, uma visão alegórica e barroca da vida, paixão e morte do revolucionário Carlos Marighella e conta a história de um herói popular que os setores dominantes tentaram banir da cena nacional durante décadas.
A Obscena Sra D
A atriz Susan Damasceno, que vem do Centro de Pesquisa Teatral (SP), coordenado por Antunes Filho (um dos maiores diretores de teatro do Brasil e do mundo), mergulhou por dois anos no texto de Hilda Hilst para interpretar uma viúva triste e terrível (e seus diversos personagens secundários) sob forma de monólogo, com um mínimo de cenário. Sua atuação tem sido muito elogiada pela crítica e a direção de Donizete Mazzonas e Rosi Campos também ganhou destaque nos jornais. O espetáculo é uma adaptação da obra homônima da grande escritora brasileira (conhecida por poetizar o desamparo, o desejo, o sagrado e o cotidiano) e tem sido um dos mais procurados pelo público junto às bilheterias do Em Cena.
Fausto
Clássico de Johann von Goethe, o espetáculo dirigido pelo lituano Eimuntas Nekrosius, é, segundo o diretor, “o último estágio de uma trilogia não planejada”, onde empregou “todo um inventário estético e lingüístico de sua arte”. Em cena, apenas a essência, descartando diversas cenas e personagens. Nekrosius diz que “concentrou a direção na atuação de seus extraordinários atores”. Dono de um método visual, que muitas vezes substitui uma palavra ou um gesto e encantado com o material utópico de “Fausto”, e focado em seu problema central, Nekrosius revela ao público a impossibilidade de parar o tempo. O espetáculo tem sido considerado grandioso e a atuação de Vladas Bagdonas, magnífica.
O Grande Inquisitor
Dirigido pelo britânico Peter Brook – um dos mais respeitados profissionais de teatro da atualidade – o espetáculo é uma adaptação da sa Marie Hélène Estienne para uma agem de “Os irmãos Karamazov”, de Dostoievski. ada na Espanha do século 15, a história supõe o que ocorreria se o grande inquisidor tivesse a oportunidade de conhecer Cristo. O inquisidor, interpretado por Bruce Myers – que também é o narrador – está num espaço próximo ao vazio. Conhecido por propor um teatro de caracterização psicológica dos personagens que torne visível a “invisível” alma humana, Brook utiliza-se da estética de que “menos é mais” nesta montagem que traz Myers em performance elogiada.
Os Bandidos
Sem sombra de dúvidas, esta é a estréia (em nível nacional) mais aguardada pelo Em Cena. Sob a direção de José Celso Martinez Corrêa (Zé Celso), um dos principais encenadores da história do teatro brasileiro, a peça (escrita por Friedrich Schiller em 1777) já estreou na Alemanha, em junho. O espetáculo está atrelado à comemoração do aniversário de 50 anos do Teatro Oficina (São Paulo). Na versão do grupo dirigido por Zé Celso, a peça a-se nos dias de hoje, em dois hemisférios: Norte e Sul. Trata de uma guerra civil, guerra entre irmãos: Cosme (Aury Porto) é chefe de uma corporação internacional de TV com concessão de canais pelo estado brasileiro. Damião, o primogênito, vem para o Brasil dirigir a corporação de mídia do pai, mas trai sua classe, torna-se líder de uma revolução política ligada à multidão e tenta politizar até o crime, aliando-se a bandidos de várias partes do mundo. Na visão de Zé Celso, a obra transformou-se em uma ópera de carnaval, bem ao estilo do diretor: ritualística e inovadora, para todos os gostos e públicos.
Os Persas
Datada de 472 a.C. Os Persas, de Ésquilo, é a mais antiga tragédia da literatura mundial transmitida oralmente e a única cujo tema baseia-se em fatos contemporâneos do autor e não em histórias mitológicas. Este clássico da dramaturgia é encenado por uma das mais brilhantes e destacadas companhias alemãs, o Deutsches Theater (DT) de Berlim, que tornou-se conhecida pela diversidade de suas produções, freqüentemente premiadas, e pelo engajamento nos protestos para a queda do Muro de Berlim. A tradução do texto original (grego) para o alemão é do dramaturgo Heiner Muller e a direção do espetáculo é do búlgaro Dimiter Gotscheff, diretor permanente do DT desde 2006, que procura tratar o efeito clássico da tragédia grega buscando uma purificação ampla e também corporal. A peça foi aclamada pela imprensa como um das encenações de excelência do ano pela revista Tagesspiegel. Não é para menos: trata-se de um clássico da dramaturgia encenado por uma das maiores companhias alemãs da atualidade.
A Falecida
A peça de Nelson Rodrigues recebe montagem sob a direção de um dos mais produtivos diretores do teatro brasileiro da atualidade: João Fonseca, diretor artístico da Companhia Fudidos Privilegiados, que vem conquistando público e crítica a cada trabalho. A primeira tragédia carioca, como o próprio autor definiu em 1953, narra o drama de Zulmira, que descobre ter tuberculose e resolve planejar todos os detalhes do próprio velório. O que parece uma história pesada é contada por Nelson Rodrigues, o maior dramaturgo brasileiro, de maneira surpreendente, com leveza e humor. São personagens muito humanos e muito cariocas. O texto tem expressões saborosas e gírias de época. Na encenação o diretor segue as indicações do autor usando apenas cadeiras em cena e explorando ao máximo o potencial humorístico do texto original.
Crônica de José Agarrotado
Espetáculo do grupo espanhol loscorderos.sc, adepto do polêmico teatro físico e cujos integrantes aram por companhias brilhantes como La Fura del Baus e Sol Picó. A história trata da dificuldade de comunicação entre as pessoas. Os dois intérpretes – e também criadores do grupo e da proposta inovadora que apresentam -, desenvolvem ao longo da peça uma sucessão agitada, rítmica e enérgica de desencontros, com algumas aproximações fugazes. As expressões corporais, a música e as palavras são repetidas até perderem o sentido original, até mudarem de significado ou até ficarem sem sentido algum. Entretanto, há ternura e humor nos engenhosos jogos cênicos propostos pelos atores David Climent e Pablo Molinero. Vale a pena conferir esta encenação, apostando nas sensações infinitas que esta linguagem não convencional pode proporcionar ao expectador.
100 Shakespeare
Quatro atores/manipuladores saem de caixas e se deparam com 43 bonecos ao seu redor esperando apenas por alguém que lhes dê vida. Quais peças serão mostradas? É nesse clima de surpresa e expectativa que se inicia o espetáculo 100 Shakespeare, do grupo Pia Fraus, um dos grandes nomes nas artes cênicas brasileiras, que agrega artistas de teatro, dança, teatro de bonecos e máscaras, circo e artes plásticas. Em 100 Shakespeare, cenas sínteses selecionadas de nove peças do dramaturgo inglês: Hamlet, O mercador de Veneza, Romeu e Julieta, Macbeth, Otelo, Sonho de uma noite de verão, Rei Lear, Ricardo III e Titus Andrônicus. São releituras bem-humoradas, onde os atores interagem com os bonecos e também entre si, utilizando diversas técnicas de manipulação como o banraku, luz negra e manipulação direta.
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Adriana Lampert
Vendas de ingressos para o 15º Porto Alegre em Cena iniciam neste domingo
Neste domingo (24), às 8h, am a funcionar no andar térreo da Usina do Gasômetro as 31 bilheterias para a venda dos ingressos para o 15º Porto Alegre em Cena, um dos maiores festivais de artes cênicas da América Latina, que este ano tem o patrocínio da Petrobras, Braskem e Caixa Econômica Federal. As vendas pela internet iniciam às 15h do mesmo dia. Nos demais dias as bilheterias funcionarão das 10h às 20h. Os ingressos custarão R$ 20,00 com diversos descontos.
Esta edição celebra os 15 anos do festival. Neste período, o POA em Cena moveu públicos diversos para assistir a espetáculos de teatro, dança e música, e trouxe grandes nomes do mundo das artes como Ariane Mnouchkine, Peter Brook, Eimuntas Nekrosius, Ushio Amagatsu, Norma Aleandro, Goran Bregovic, Zé Celso Martinez Corrêa e Philip Glass.
Serão 21 dias de boas atrações internacionais e brasileiras, e homenagens a outros parceiros locais que também comemoram datas representativas em 2008, como o projeto 150 anos em 15 – onde o festival louvará os 150 anos da fundação do Theatro São Pedro – e uma mostra dos principais trabalhos da Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz, vencedor do prêmio de Melhor Espetáculo do 2º Prêmio Braskem Em Cena (2007). O grupo completa, em 2008, 30 anos de criação artística ininterrupta.
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Dos 62 espetáculos, os mais esperados são The Grand Inquisitor, do inglês Peter Brook; Fausto, do lituano Eimuntas Nekrosius; Os Persas, do búlgaro Dimiter Gotscheff, e Os Bandidos, do brasileiro Zé Celso Martinez. A primeira atração do festival (que vai de 02 a 22 de setembro), será o show da artista multimídia Laurie Anderson, com seu novo disco, Homeland. A grande festa do teatro se encerra dia 22 de setembro com o espetáculo Angenor, onde a cantora Cida Moreira interpreta canções de Cartola, no ano de seu centenário.
ESPETÁCULOS:
100 SHAKESPEARE – São Paulo
- 06 e 07 de setembro
Teatro do CIEE – 18h
A ARTE DE TER RAZÃO – Rio de Janeiro
05, 06 e 07 de setembro
Teatro Carlos Carvalho – 18h
A COMÉDIA DOS ERROS – Porto Alegre
- 08 de setembro
Studio Stravaganza – 19h
A ESPERA DE TOM – São Paulo
- 17 e 18 de setembro
Instituto Goethe – 22h
A FALECIDA – Rio de Janeiro
- 20 e 21 de setembro
Teatro Renascença – 20h
A GÊNESE ORDINÁRIA – Minas Gerais
- 13 e 14 de setembro
Teatro de Câmara Túlio Piva – 22h
A LENDA DE SEPÉ TIARAJU – São Paulo
- 13 de Setembro
Usina do Gasômetro – 16h30m
- 14 de Setembro
Parque da Redenção – 15h
- 15 de Setembro
EMEF. José Mariano Beck – 19h30m
- 16 de Setembro
EMEF. Vila Monte Cristo – 19h30m
- 17 de Setembro
EMEF. Presidente Vargas – 19h30m
- 18 de Setembro
EMEF. Afonso Guerreiro Lima – 19h30m
A MEGERA DOMADA – Porto Alegre
· 10 de setembro
Teatro de Câmara – 22h
A OBSCENA SRA. D – São Paulo
- 09, 10 e 11 de setembro
Teatro Carlos Carvalho – 18h
A SALAMANCA DO JARAU – Porto Alegre 4m6u2g
- 15 de setembro
Teatro Renascença – 20h
AMORES SURDOS – Minas Gerais
- 17, 18 e 19 de setembro
Teatro de Câmara Túlio Piva – 22h
ANGENOR – São Paulo
- 21 e 22 de setembro
Theatro São Pedro – 21h
ANTES – Argentina
- 15, 16 e 17 de setembro
Sala Álvaro Moreyra – 23h
ANTICLÁSSICO – Rio de Janeiro
- 19, 20 e 21 de setembro
Instituto Goethe – 22h
CHALAÇA, A PEÇA – São Paulo
· 16 e 17 de setembro
Theatro São Pedro – 21h
COMEÇAR A TERMINAR – São Paulo
- 18, 19 e 20 de setembro
Theatro São Pedro – 21h
CONCEIÇÃO – Pernambuco
- 10 e 11 de setembro
Teatro Renascença – 20h
CRÓNICA DE JOSÉ AGARROTADO – Espanha
- 05, 06 e 07 de setembro
Sala Álvaro Moreyra – 23h
DETERMINADAS PESSOAS – WEIGEL – São Paulo
- 05, 06 e 07 de setembro
Teatro Renascença – 20h
DEPOIS DE TUDO – São Paulo
- 11 e 12 de setembro
Teatro Bruno Kiefer – 19h
DIE PERSER (OS PERSAS) – Alemanha
· 03 e 04 de setembro
Theatro São Pedro – 21h
DUAS NA CENA – Porto Alegre 84c44
- 04 de setembro
Álvaro Moreyra – 23h
ENTRE NÓS – Pernambuco
- 08 e 09 de setembro
FAUSTO – Lituânia
- 12 e 13 de setembro – 19h
- 14 de setembro – 18h
Theatro São Pedro
FOLIAS FELLINIANAS – Porto Alegre 21ts
- 03 de setembro
Teatro Renascença – 20h
FORTUNA PIANO TRIO – Itália
· 12 de setembro
Instituto Goethe – 22h
GATOMAQUIA – SETE FORMAS DE CONTAR – Uruguai
- 03, 04 e 05 de setembro
Teatro SESC – 20h
GUARDAVIDAS – Argentina
- 19, 20 e 21 de setembro
Sala Álvaro Moreyra – 23h
HISTÓRIA DE UM CANTO DO MUNDO – Porto Alegre 2i2u
- 09 de setembro
Teatro de Câmara – 22h
I LOVE CLINT EASTWOOD – Uruguai
- 06, 07 e 08 de setembro
Teatro de Arena – 19h
IMPERADOR E GALILEU – São Paulo
- 03 e 04 de setembro
Teatro do CIEEE – 21h
LA VIDA ES SUEÑO – Uruguay
- 09 e 10 de setembro
Theatro São Pedro – 21h
LAS APARENCIAS ENGANAN – Uruguay
- 05, 06 e 07 de setembro
Instituto Goethe – 22h
LA NOCHE CANTA SUS CANCIONES – Argentina
- 16, 17 e 18 de setembro
Teatro Bruno Kiefer – 19h
LAS RELACIONES DE CLARA – Uruguay
- 12, 13 e 14 de setembro
Sala Álvaro Moreyra – 23h
LAURIE ANDERSON – EUA
- 02 e 03 de setembro
Teatro do SESI – 21h
MARÉ – ADRIANA CALCANHOTTO – Rio de Janeiro
- 19, 20 e 21 de setembro
Teatro Bourbon – 21h
MARGARIDAS ENLATADAS – Porto Alegre 4a1q5o
- 12 de setembro
Teatro de Câmara – 22h
MI ALMA – Porto Alegre 75b6w
- 11 de setembro
Sesc – 20h
MISÉRIA, SERVIDOR DE DOIS ESTANCIEIROS – Porto Alegre 1k3e8
- 20 de setembro
Usina do Gasômetro – 17h – teatro de rua
NOITE DE REIS – Portugal
- 20 e 21 de setembro
Teatro Bruno Kiefer – 19h
O AMARGO SANTO DA PURIFICAÇÃO – Porto Alegre 1m525a
- 19 de setembro
Praça da Alfândega – 12h
- 20 de setembro
Usina do Gasômetro – 15h
- 21 de setembro
Redenção – 12h
O ANIMAL DO TEMPO – Rio de Janeiro
- 12, 13 e 14 de setembro
Sala Carlos Carvalho – 18h
O GRANDE INQUISIDOR – França
- 14 de Setembro – 18h
- 15 e 16 de Setembro – 21h
Teatro do CIEE
O REI DA CULTURA – PÉRICLES CAVALCANTI – São Paulo
- 13 de setembro
Teatro Renascença – 20h
O VÔO DA SERPENTE ENGOLE O CÍRCULO DO SOL – Minas Gerais
- 15, 16 e 17 de setembro
Teatro do SESC – 20h
OS BANDIDOS – São Paulo
- 17, 18 e 19 de setembro
Usina do Gasômetro – 20h
ÓPERA DE SANGUE – Porto Alegre s135j
- 16 de setembro
Teatro Novo DC – Sala Carmem Silva – 20h
POR ELISE – Minas Gerais
- 20 e 21 de setembro
Teatro de Câmara – 22h
PROJETO HOMENS AO MAR – São Paulo
- ZONA DE GUERRA
- 08, 09 e 10 de setembro
Museu do Trabalho – 20h
- LONGA VIAGEM DE VOLTA PRA CASA
- 11, 12 e 13 de setembro
Museu do Trabalho – 20h
RE-SINTOS – Porto Alegre 6a1c1c
· 07 de setembro
Theatro São Pedro – 18h
RIMAS NO CORPO – São Paulo
- 06 e 07 de setembro
Teatro do SESC – 20h
RITUAL ÍNTIMO – São Paulo
- 04, 05 e 06 de setembro
Bruno Kiefer – 19h
SUSANA RINALDI Y SU SEXTETO – Argentina
- 15 e 16 de setembro
Teatro do SESI – 21h
TIO VÂNIA – São Paulo
- 09, 10 e 11 de setembro
Teatro do CIEEE – 21h
TUDO O QUE GIRA PARECE A FELICIDADE
ARTHUR NESTROVSKI
- 05 de setembro
- Theatro São Pedro – 21h
MIGUEL WISNIK – São Paulo
- 06de setembro
- Theatro São Pedro – 21h
UN ACTO DE COMUNION- URUGUAI
- 09 de setembro
Sala Álvaro Moreyra – 19h e 23h
ZÉ MALANDRO E A MORTE – Dinamarca
- 08 de Setembro
Cesmar- Centro Social Marista – 14h e 15h30
- 09 de Setembro
EMEF. Aramy Silva – 14h e 15h30
- 09 de Setembro
EMEF. Morro da Cruz – 8h30 e 9h30
- 13 e 14 de Setembro
Teatro Bruno Kiefer – 16h
ZÉ MIGUEL WISNIK – São Paulo
- 06 de setembro
Theatro São Pedro – 21h
Em Cena brinda o 3º Prêmio Braskem 6l595b
Adriana Lampert
A badalação da classe teatral na noite de terça-feira (19/08) ficou por conta do coquetel de lançamento do 3º Prêmio Braskem em Cena, que premiará os melhores participantes gaúchos do 15º Festival Porto Alegre em Cena nas categorias melhor espetáculo, diretor, ator e atriz e melhor espetáculo do júri popular (que será votado em urnas nas saídas dos teatros).
Este é o terceiro ano consecutivo que a Braskem participa como um dos principais patrocinadores do festival. Com o Prêmio Braskem em Cena, a empresa tem contribuído com a valorização da participação de produções gaúchas, que este ano somam 13 espetáculos na programação do Festival. A entrega do Prêmio acontecerá no dia 22 de setembro, e marcará o encerramento desta, que será a maior de todas as edições da história do Festival, somando 62 espetáculos de teatro, dança e música.
Antes dos comes e bebes no Solar Paraíso, – e dos flashes para as colunas sociais – autoridades, atores, diretores, produtores, bailarinos, músicos e apoiadores assistiram atentos à apresentação (via power point) das principais atrações do evento que inicia, em 02 de setembro, com o show da americana Laurie Anderson (performer e compositora que mistura em seus espetáculos música, artes plásticas e efeitos de alta tecnologia).
Quem conduziu a explanação foi o coordenador do Festival, Luciano Alabarse, que ao lado do representante da Braskem, João Rui Freire, do Secretário Municipal de Cultura, Sérgius Gonzaga, e do homenageado do festival, Ivo Bender, fez um aparato geral e apresentou números representativos dos quinze anos de Porto Alegre em Cena (veja quadro abaixo)
Confira os espetáculos que estão concorrendo ao 3º Prêmio Braskem em Cena :
1. A comédia dos erros – Cia de Teatro di Stravaganza
2. A megera domada – Cia Rústica
3. A salamanca do Jarau – Clube da Sombra
4. Duas na cena – Luciana Paludo e Daggi Dornelles
5. História de um canto do mundo – Déborah Finocchiaro
6. Mi alma – Transforma Cia de Dança
7. Miséria, servidor de dois estancieiros – Oigalê Cooperativa de Artistas Teatrais
8. Ópera de sangue – Cia Teatro Novo
9. Re-sintos – Cia Mouvere
Os 15 anos de Porto Alegre em Cena, em números:
692 espetáculos
533.344 espectadores (público estimado)
30 Países: Alemanha, Argentina, Bélgica, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, Cuba, Eslovênia, Espanha, EUA, França, Inglaterra, Iugoslávia, Israel, Itália, Japão, Lituânia, México, Noruega, Paraguai, Peru, Portugal, República Democrática do Congo, Rússia, Suécia, Suíça, Uruguai e Venezuela.
12 Estados brasileiros: Acre, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
40 locais de apresentação, entre teatros, shoppings, espaços alternativos e bairros de periferia, no projeto de Descentralização.
35 palestras, debates e mesas redondas
66 oficinas e workshops ministradas por profissionais de diversos estados brasileiros e países como França, Itália, Uruguai, Rio de Janeiro e Minas Gerais
25 sessões de vídeos
10 exposições
01 desfile
02 bazares
02 dois Prêmios Braskem em Cena
04 edições do Palco Petrobras
Os Números Da 15ª Edição
62 espetáculos (19 Internacionais, 30 Nacionais E 13 Locais)
10 Países: Alemanha, Argentina, Espanha, Eua, França, Dinamarca, Itália, Lituânia, Portugal E Uruguai
05 Estados brasileiros: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Pernambuco
40 Locais de apresentação
05 Mesas redondas
13 Oficinas
01 Desfile Comemorativo – Debut Em Cena
04 Lançamentos de livros
01 Evento Tá Na Rua