Razões de segurança convenceram os organizadores do Forum Social Mundial e dobraram a vontade do próprio presidente Lula. Seu discurso, nesta terça-feira, 26, não será ao ar livre no auditório Por do Sul ou no lado externo da usina do gasômetro, como estava inicialmente previsto. Lula vai falar no ginásio de esportes do Inter, o Gigantinho, a partir das 19 horas. O presidente brasileiro, que encerra este ano o seu segundo mandato e hoje é o líder político mais identificado com o Forum Social Mundial, vai falar como “militante social” e não como chefe de Estado, uma vez que a organização do FSM não prevê essa hipótese. 5161z
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Presidente dirá o que fez pelo social em sete anos 3z44f
“Uma grande prestação de contas das ações sociais do governo”. Este será o conteúdo do discurso que o presidente Lula vai fazer em seu pronunciamento no Forum Social Mundial, em Porto Alegre.
A informação foi dada na sessão de abertura do FSM, na manhã desta segunda-feira, 25, pelo representante do governo federal, Wagner Caetano.
Lula fala no fórum não como chefe de Estado, mas como “militante social”. Quer, no entanto, aproveitar sua última participação, enquanto presidente, no evento que o projetou internacionalmente, e fazer um balanço completo do que realizou em sete anos no terreno das políticas sociais.
Lula participa desde a primeira edição do FSM, em 2001, quando ainda era candidato à presidência, e é hoje o líder político mais identificado com as teses dos movimentos que contestam a globalização sob a hegemonia do capital financeiro.
Sua presença em Davos logo em seguida, inicialmente muito criticada, tornou-o uma espécie de porta-voz do fórum social junto aos grandes da comunidade internacional, que se reunem anualmente naquela cidade, para discutir os rumos da economia mundial.
Como nos anos anteriores, no dia seguinte ao seu pronunciamento em Porto Alegre, Lula estará novamente em Davos.
No desfile que abriu a décima edição do FSM, na tarde desta segunda feira, 25, deu pra ver: Lula será mais uma vez a estrela, mas não faltarão cobranças.
Uma crítica contundente que ele, certamente, vai enfrentar é das entidades que congregam as religiões de origem africana.
Um manifesto lido na eata do Fórum acusa “Lula e sua candidata Dilma” de terem engavetado o Plano Nacional de Proteção das Religiões, para não sofrer desgaste com a igreja católica e os evangélicos.