Usuários do parque buscam informações e3d3r

O Conselho dos Usuários do Parque Farroupilha (Redenção) vai pedir informações à Secretaria de Meio Ambiente sobre a estrutura montada no parque para divulgar a reforma gráfica e editorial do jornal Zero Hora, que completa 50 anos. Querem saber: quanto tempo as instalações vão ficar no local e quais as contrapartidas para o parque, que vive à mingua de recursos. Segundo uma fonte não oficial, a permissão é por 90 dias e o processo não ou pela SMAM. 66xj

Redenção: conselho de usuários rejeita cercamento 2o6z3d

Os problemas que envolvem o Parque da Redenção, em Porto Alegre, foram discutidos hoje em reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal com o Conselho de Usuários e Amigos do Parque Farroupilha (Redenção).  “Existem seis ou sete secretarias atuando lá dentro e isso gera um jogo de empurra. Gostaríamos de ter uma única responsável pela totalidade do parque”, disse o coordenador do conselho, Roberto Jakubaszko.
“A maioria dos integrantes do conselho considera um absurdo investir tanto dinheiro para cercar o parque. Há mais de 200 anos os negros lutaram para tirar as correntes e agora querem colocar cerca ao redor do parque!”
Para o supervisor de parques da Capital, Leo Antônio Bulling, o ideal é o parque permanecer aberto. Já o chefe de gabinete da Secretaria de Obras, Alexandre Martins, garantiu que o projeto de revitalização do parque, elaborado com outras secretarias, deve estar pronto até semana que vem.
O diretor da Divisão de Iluminação Pública, Luiz Fernando Colombo, informou que será um projeto de R$ 2 milhões, e a concorrência pública será até o começo de janeiro de 2014.  Não houve nenhuma definição quanto à recuperação do sistema de drenagem do parque, que vem se deteriorando há anos.
O Conselho de Usuários e Amigos da Redenção pediu o fim do “jogo de empurra” a que está submetido o parque, o que impede a solução de seus graves problemas. A manifestação foi feita em reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal, na manhã desta terça, 8.
“Existem seis ou sete secretarias atuando lá dentro e isso gera um jogo de empurra. Gostaríamos de ter uma única responsável pela totalidade do parque”, disse o coordenador do conselho, Roberto Jakubaszko. Ele citou o caso da proibição de venda de bebidas alcoólicas no interior do parque. “Também é proibido fazer fogo. Mas todo o fim de semana tem gente vendendo bebida e churrasquinho. Faz mais de 40 anos que isso acontece e não tem fiscalização.”
A respeito do Auditório Araújo Vianna, o Conselho reclamou que a cerca instalada ao redor do auditório não estava no projeto original e pediu informações sobre as datas que a concessionária do local disponibiliza para uso da prefeitura.
Cerca na redenção
A perda de cobertura vegetal do parque Redenção também foi abordada. No entanto, o coordenador informou que o novo do parque prometeu que, a partir de agora, três árvores serão plantadas para cada uma que tiver de ser removida.
Jakubaszko também falou sobre a proposta de plebiscito para decidir sobre a instalação de cerca em volta da Redenção. “A maioria dos integrantes do conselho considera um absurdo investir tanto dinheiro para cercar o parque. Há mais de 200 anos os negros lutaram para tirar as correntes e agora querem colocar cerca ao redor do parque!”
Disse, ainda, que pequenos furtos acontecem no entorno. “Só que essas pessoas acabam correndo para dentro do parque porque falta policiamento.” E lembrou que, mesmo cercado, o Parque Germânia é vilipendiado volta e meia. “Temos é que ocupar socialmente a Redenção para termos segurança.”
O supervisor de parques, praças e jardins da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), Leo Antônio Bulling, afirmou que o ideal é o parque permanecer como está: aberto à comunidade. “Mas temos que resolver os problemas de segurança, pois a depredação é grande à noite, especialmente com relação aos furtos.”
Já o chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Obras de Viação (Smov), Alexandre Martins, garantiu que o projeto de revitalização do Parque Farroupilha deve estar pronto até semana que vem. “Foi elaborado em conjunto com outras secretarias. Queremos melhorar a iluminação para que a população possa usar a Redenção também à noite.”
O diretor da Divisão de Iluminação Pública da Smov, Luiz Fernando Colombo, explicou que toda a rede subterrânea será refeita. “Vamos incrementar os eixos principais. Colocar postes mais baixos entre os que têm oito metros de altura. Em todos os caminhos, vamos recuperar a iluminação, que tem sofrido muito com a depredação.” Segundo ele, o projeto deverá custar em torno dos R$ 2 milhões, e a concorrência pública será lançada até o começo de janeiro de 2014.
O secretário-adjunto de Segurança da Capital, João Hélbio Carpes Antunes, afirmou que as rondas da Guarda Municipal são frequentes na Redenção. “Além disso, temos seis câmeras de vídeo e mais duas da Brigada Militar. Nosso projeto prevê implantar 16.” Quanto à proposta de cercamento, fez uma ponderação: “Teríamos que ter no mínimo quatro portões com um guarda em cada um deles. Precisaríamos ainda de uma equipe para fazer a varredura do parque antes de fechar o portão. E vale lembrar: cidadão de bem não faz isso, mas ladrão pula a cerca.”
O presidente da Comissão, Paulo Brum (PTB), e a vice Jussara Cony (PCdoB) pediram ao Conselho de Usuários que formalize as questões por escrito para que elas sejam encaminhadas às secretarias municipais. Também acompanharam a reunião os vereadores Lourdes Sprenger (PMDB), Paulinho Motorista (PSB), Mario Manfro (PSDB) e Mauro Pinheiro (PT). (Com informações da Assessoria da Câmara Municipal)

Cercar ou drenar: qual é a prioridade da Redenção 53354f

Antes de discutir o cercamento da Redenção, os vereadores deveriam fazer um levantamento da situação do parque, que é a segunda sala de visita dos portoalegrenses. Veriam que cercar o parque, diante da situação em que ele se encontra, está muito longe de ser uma prioridade.
Aliás não só os vereadores. A imprensa também prestaria um bom serviço à comunidade se abordasse questões graves como a deterioração completa do sistema de drenagem da Redenção.
A Zero Hora, por exemplo, em vez de dar uma página com explícito apoio à ideia esdrúxula do cercamento, poderia mostrar as poças e o barro que tomam conta de extensas áreas do parque à mínima chuva.
Em alguns pontos, como mostra a foto, os alagamentos duram semanas… É uma situação que se agrava paulatinamente, há uma década.

Fim do minizoo da Redenção 675u1c

A remoção dos animais na tarde desta segunda-feira (19/12) marcou o fim do minizoo Palmira Gobbi, no Parque da Redenção. Numa operação de cerda de seis horas, o último mico leão foi capturado por volta das sete da noite. Logo após, os setenta e três animais foram embarcados num caminhão de mudanças rumo ao viveiro São Braz, em Santa Maria.
As cerca de 50 pessoas que acompanhavam a retirada dos animais dividiam-se entre aqueles a favor da remoção e os que gostariam da recuperação e manutenção do espaço. O que todos pareciam concordar era com uma possível falha no meio de transporte usado, um caminhão baú de mudanças, com pouca ventilação. O veículo, e o seu interior comum, assustaram os presentes. O Ibama garantiu a segurança e adequação do transporte.
Chamou atenção também o aparato de segurança. Havia cerca de 30 guardas municipais e uma dezena de policiais militares. Um grupo de pessoas começou a se aproximar do minizoo em função da dificuldade dos funcionários do Ibama em retirar os animais com uma rede e de colocá-los nas gaiolas.
O professor Naor Nemmen, da ONG Lugar de Animal, defendia a remoção: “não quero ver uma criança aqui de novo. A educação ambiental tem de ser feita de outra forma. A visitação a esses animais é antiética, é um egoísmo”. Já o integrante do Conselho dos Usuários do Parque Farroupilha, Roberto Jakubaszko, retrucou – “que presente de Natal o prefeito José Fortunati está dando para as crianças de Porto Alegre. Não é só chegar aqui, em uma ação sorrateira, e levar os animais. Isso tem de ser discutido com a população”.
Para o arquiteto Ibirá Santos Lucas, integrante do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, a ação da prefeitura de Porto Alegre é um desrespeito com a população gaúcha, que não foi consultada sobre a retirada dos animais. “Não houve discussão com a comunidade. Estão levando os animais em caminhão de frete que não é adequado ao transporte”, comentou.
O veterinário do Ibama Paulo Wagner, responsável pela operação de transporte, afirmou que o caminhão tinha espaço suficiente para ventilação e estava autorizado a realizar a viagem de cinco horas até Santa Maria. “Serão realizadas paradas e respeitadas todas as normas de segurança para o transporte de animais”, ressaltou.
Falta de segurança
Segundo o Ibama, o Minizoo não oferece as condições adequadas para ficar com os animais. Entre os problemas apontados pelo órgão está a falta de vigilância 24 horas, poluição e recintos inadequados para as espécies. O instituto informou ainda que a decisão de fechar o local foi da prefeitura de Porto Alegre. “É um trabalho técnico árduo, cansativo, havia uma decisão do município que não queria mais manter o mini zoo, nos foi comunicado. Há pendência, como todo zoo, que deveriam ser corrigidas. Este processo tem mais de ano” disse o veterinário.
Além do médico-veterinário do Ibama Paulo Wagner, a retirada foi fiscalizada e acompanhada por quatro veterinários da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). “Devido ao recinto muito ruim não há como manipular os animais de outra maneira. Sedação não é recomendando, é a ultima coisa. É brutal, há uso de força física, mas é assim mesmo” concluiu Wagner.
A Prefeitura de Porto Alegre, através da secretária especial de cuidados dos animais, disse que a decisão de transferir os 73 animais, entre micos-prego,  araras, ratões-do-banhado, jabutis, entre outros, fora tomada depois de o Ibama verificar a situação inadequada de alojamento.
Por sua vez, o poder público entendeu que não se justificariam investimentos de alta ordem devido ao fato do local não apresentar condições ideais para que os animais pudessem ter vida salutar, tanto do ponto de vista físico (pouca iluminação solar, ambiente com elevado índice de umidade, alimentação inapropriada introduzida no recinto pela população) quanto do ponto de vista emocional (ambiente com alto índice de poluição sonora).
Até ontem, não se sabia ao certo o que seria construído no lugar do Minizoo Palmira Gobbi. Por enquanto, segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), as jaulas ficarão fechadas e vazias.
O minizoo foi instalado em 1925, quando se iniciou a urbanização do Parque da Redenção. Em 1984 em homenagem a uma das mais conhecidas defensoras dos animais da cidade, recebeu o nome de Palmira Gobbi.

Araújo Viana reabre em março de 2012 3q6c6j

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Somados os dias de chuva que atrapalharam as obras, a reforma do Auditório Araújo Viana,  no Parque da Redenção, chega há quase três meses. Mesmo assim os responsáveis garantem que o cronograma que prevê a reabertura da casa em março de 2012 continua de pé.

Com o bom tempo das últimas semanas, a colocação do teto avançou e quase metade da área já está coberta.
São pequenas placas de tamanhos variáveis que vão sendo encaixadas na estrutura de aço. Elas são formadas por quatro camadas de madeira naval e resinas plásticas. Depois vai uma camada plástica por cima e outra por baixo, para garantir o total isolamento acústico.
Os equipamentos do ar condicionados vão exigir cinco casas de máquinas. Uma grande na parte externa, quatro menores no subsolo do palco. No momento estão sendo preparados os espaços e iniciadas as compras do material.
O auditório está fechado há quase uma década. A reforma, depois de muitas protelações, começou este ano e vai custar mais de R$ 10 milhões. Quando reabrir, com  três mil poltronas e totalmente climatizado, o Araújo Viana será a maior casa de espetáculos de Porto Alegre.

Ato pelo mini-zoo no Dia da criança 482g58

Um protesto pela retirada do mini-zoológico do Parque da Redenção, em Porto Alegre, vai reunir crianças e adultos no local no dia 12 de outubro.
Os 80 animais que restam no mini-zoo da Redenção estão no meio de um “fogo cruzado”.  De um lado, os defensores da permanência do mini-zoo Palmira Gobbi, entre os quais se destaca o  vereador Carlos Todeschini, do PT, mas que  envolve também lideranças comunitárias e ecologistas não alinhadas partidariamente.
De outro a prefeitura, do pedetista Fortunatti, com um projeto da primeira dama Regina Becker, de retirar os animais e desmanchar o mini-zoo que existe desde 1925 e leva o nome da pioneira na defesa dos animais no Rio Grande do Sul.
No dia  4 de outubro, Dia dos Animais, os defensores do mini-zoo reuniram mais de uma centena de estudantes, usuários do parque e lideranças comunitárias, e promoveram uma manifestação, encerrada com a  palavra de ordem: “Fica Mini-zoo, Fica Mini-zoo”
Destino da área
Dois dias depois,  o Diário Oficial do Município  publicou  o ato de doação dos animais para o “Criadouro Conservacionista São Braz, de Santa Maria, que ninguém conhece e sobre o qual não se obtém informações na internet.
O ato de doação foi assinado pelo Procurador-Geral no dia 17 de setembro . Além do destino dos animais, os defensores da permanência do mini-zoo questionam o destino dos 2.800 metros quadrados hoje ocupados pelas gaiolas dos animais?
Pelo jeito, a prefeitura ainda não sabe. O secretário de meio ambiente  Luiz Fernando Zacchia no primeiro momento disse que  vai consultar a Pepsi, empresa que  adotou o parque.
O mini-zoo foi instalado em 1925, quando se iniciou a urbanização do Parque da Redenção. Em 1984 em homenagem a uma das mais conhecidas defensoras dos animais da cidade, recebeu o nome de Palmira Gobbi.
Simone Barcelos, a veterinária responsável pelo mini-zoo, está lá há seis anos. Conta com quatro funcionários.  Ela diz que os animais não estão ameaçados. Muitos deles vivem lá há décadas, estão adaptados. “Recentemente morreu um mico-prego com mais de 40 anos, morreu de velho”.
Como repartição da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o mini-zoo não tem orçamento e carece de manutenção há muito tempo. A secretaria garante o pagamento dos funcionários e a alimentação dos animais.
Precisaríamos no mínimo o dobro de funcionários, porque rotina é diferente, não tem sábado ou domingo e nos fins de semana é que o movimento cresce”, diz a veterinária.

Revitalização do Brique da Redenção será entregue em 11 de setembro 3s6w60

O ato de entrega da revitalização do Brique da Redenção, tradicional feira do Parque Farroupilha em Porto Alegre, acontecerá dia 11 de setembro.
A feira ganhará novas bancas, grades de exposição, camisetas, sacolas ecológicas padronizadas e site remodelado. A Revitalização do Brique é resultado de uma parceria da prefeitura, da Associação do Brique da Redenção e a gigante americana Walmart, por meio de sua nova marca no estado – BIG.
Realizada há 33 anos, no Parque Farroupilha (Redenção), a feira atrai cerca de 50 mil visitantes por final de semana. O local é um dos principais pontos turísticos da cidade. Funciona das 9h às 18h, na avenida José Bonifácio.
O Brique foi inaugurado em março de 1978 como “Mercado de Pulgas”, com 40 expositores. Em 1982, surgiu a Feira de Artesanato do Bom Fim e o Arte na Praça. Atualmente, trabalham no local 184 expositores de artesanato, 66 de antiguidades, 40 de artes plásticas e dez de gastronomia.
Programação Cultural do dia 11 de setembro:

9h – Recuerdos de Milonga
10h30 – Cordas e Cordeonas
11h30 – Solenidade com a presença de autoridades
12h45 – Canta Brasil
13h45 – Escuela Argentina de Tango Daniel Carlos
15h – Blue Grass

Sábado na Redenção, com sol ou com chuva 336z2t

Muita atividade neste final de semana na Redenção, ou Parque Farroupilha: comemoração pelos 99 anos do Colégio Militar, palestra sobre a cidade e a presença da Ouvidoria da Câmara de Vereadores, dentro da programação do aniversário de 239 anos de Porto Alegre.
A manhã começa com a primeira feira de outono dos agricultores ecologistas, na José Bonifácio. Uvas e figos são lugar aos caquis, goiabas e figos na “feirinha”, que sorteará cestas de produtos outonais. A sequência da programação mostra, por si só, que a Redenção e seu entorno abrigam muita diversidade.
No Colégio Militar a cerimônia começa às 09h30 de sábado, no pátio interno, com os alunos em uniforme de gala, professores, ex-alunos, pais e amigos do velho Casarão da Várzea, e o desfile do “Batalhão da Saudade”, composto por ex-alunos de todos os tempos – os mais velhos com mais de 90 anos, os mais novos formados em 2010.
Dentro da exposição “Bom Fim: um bairro, muitas histórias”, em cartaz no Museu da UFRGS, às 10h30 deste sábado haverá a palestra “Leituras da cidade: o que ler e o que ver para conhecer Porto Alegre”, da professora Zita Possamai, organizadora do livro Leituras da Cidade. Entrada franca, distribuição de livros aos participantes, autógrafos.
A programação cultural alternativa está na Fundação Ecarta (João Pessoa, 943, em frente ao parque). Às 18 horas, o Ecarta Musical traz Jorge Foques com “Ayó”, resultado de 20 anos de pesquisas de Foques sobre línguas africanas. Ele toca violino, acordeon, teclado e guitarra. Produtor musical, tem 210 composições registradas.
Banda Municipal
O tradicional Baile da Cidade, uma celebração já típica dos porto-alegrenses no seu aniversário, encerra a programação da 52ª Semana de Porto Alegre, em torno do chafariz da Redenção. Às 21 horas, começa a música: Banda Municipal, Banda Os Formigos, Cia. 4 Show e o DJ Claudinho Pereira. A Coordenação de Música da Secretaria Municipal da Cultura garante a infraestrutura do espaço, com banheiros químicos, praça de alimentação e segurança.
A previsão do clima é de uma trégua na chuva no sábado, com pancadas mais esparsas, e de um domingo mais chuvoso, como foi a sexta-feira, mas a temperatura deve se manter sem grandes oscilações. O desconforto maior será a água que tem ficado acumulada no chão após algumas horas de chuva, devido à falta de manutenção do sistema de drenagem nos últimos anos.
A chuva pode prejudicar a atividade da Ouvidoria da Câmara Municipal no parque, das 9 horas às 16 horas de domingo, para convidar a população a participar das eleições do Conselho Tutelar, no próximo dia 10 de abril. Às 11h, lançamento da Coletânea de Legislação Municipal Relativa aos Direitos da Criança e do Adolescente. Às 11h30min, visita orientada às obras públicas instaladas no parque, com o professor José Francisco Alves. A Câmara, por meio do seu Memorial, apresenta também a exposição Morro Santa Teresa – História e Movimento Social.

USUÁRIOS QUEREM ORÇAMENTO PÚBLICO PARA A REDENÇÃO 491u5j

Movimento iniciado pelo Conselho de Usuários do Parque da Redenção quer que o parque mais querido de Porto Alegre tenha um orçamento definido, público.
Essa é a reportagem principal do jornal Já Bom Fim, que começa a ser distribuído no bairro nesta quinta feira.
O parque hoje não tem um orçamento próprio. Os funcionários e os albergados que trabalham na Redenção são pagos pela prefeitura. Mas a manutenção do parque depende de recursos do Fundo Pró-Ambiente, formado pelas receitas de todos os parques públicos da cidade.
O parque da Redenção tem uma receita mensal, com os permissionários – parquinho, café do lago, etc – em torno de R$ 20 mil reais. Esse dinheiro vai para o fundo.
No ano ado, por exemplo, foram R$ 232 mil reais pagos pelos permissionários. Desse total, foram investidos no parque R$ 152 mil. Os restantes 80 mil foram aplicados em outros parques.
Das taxas pagas pelos 66 ambulantes (cerca de 140 reais cada um ) parte vai para o sindicato dos ambulantes e parte para a Smic. Nada retorna ao parque.
O Conselho dos Usuários considera que o parque está recebendo menos do que precisa e por conta disso está sofrendo uma lenta deterioração em todas as suas instalações e áreas de lazer.
O objetivo do movimento é provocar uma discussão que valorize o parque como a principal área de lazer da cidade.

Pepsi promove consulta sem esclarecer o que vai fazer na Redenção 2h1t70

Quem a pelo parque da Redenção no fim de semana já notou o stand azul e vermelho da Pepsi, e o slogan “Eu amo Porto”, copiando aquele recurso gráfico do coraçãozinho no lugar do verbo.
Moças e rapazes distribuem panfletos e cupons para votar na “consulta popular” que a empresa está fazendo para eleger obras que vai realizar no parque. Em momentos de empolgação, os atendentes chegam a prometer “uma nova Redenção”.
Na verdade, toda a divulgação do que será feito é bastante vaga. O cupom para votar oferece três alternativas genéricas: mais esporte, mais lazer ou mais cultura.
A votação pode ser feita também na Internet. No site, um título: “Uma declaração de amor a Porto Alegre que vai dar cara nova aos cartões postais da cidade”.
O texto diz que “ a marca quer dar um o adiante na restauração do Parque Farroupilha e pede ajuda da população portoalegrense” ,para escolher “o próximo presente para o cartão postal da cidade”.
A página seguinte, “para votar”, tem uma imagem do Parque (Monumento ao Expedicionário), o slogan da campanha e um texto:
“A Pepsi Ama Porto. Ama tanto que vai realizar restauros no cartão postal da cidade, o Parque Farroupilha. Além de colocar iluminação e segurança a Pepsi quer mais. Agora os gaúchos vão escolher qual será o próximo presente para o parque mais popular de Porto Alegre. O projeto escolhido será patrocinado na íntegra pela Pepsi”.
Há outras referências a “projetos”: “Para votar escolha seu projeto favorito e preencha os campos abaixo”. “Vote aqui no seu favorito”.
Mas o voto, ilustrado com imagens do parque, oferece as três alternativas genéricas: mais esporte, mais lazer ou mais cultura.
As obras que a Pepsi vai fazer no parque fazem parte do Termo de Adoção firmado com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente ( SMAM).
Foi assinado em 2008 e prevê a revitalização da Orla do Guaíba e da Redenção, em troca da veiculação de publicidade nesses locais.
No ano ado, o foco foi a orla. No site diz que desde 2008 a Pepsi promove “uma restauração das margens do Guaíba e que promove até dezembro atividades voltadas para música (apresentação de instrumenstistas, pista com MCs, circo (com oficinas de malabares e esporte, basquete ciclismo, entre outras”.
Em 2009, começam os projetos na Redenção. A primeira melhoria – restauração do chafariz – foi concluída em março e custou R$ 200 mil.
Segundo o supervisor de praças e parques da SMAM, Luiz Alberto Carvalho Júnior, a “consulta popular” que a Pepsi está fazendo é para decidir as próximas melhorias.
Em qualquer das alternativas, as obras a serem feitas não correspondem ao que promete a propaganda, quando fala em “dar uma cara nova” ao parque.
Se vencer a primeira alternativa ( mais lazer) serão feitos:
-um bicicletário, um chimarródromo e restauração de recantos.
Se vencer a segunda alternativa: (mais cultura):
– restauração de monumentos, bibliotecas ambulantes e áreas de leitura.
Se vencer a terceira alternativa (mais esporte):´
– melhorias no estádio Ramiro Souto e uma nova pista de caminhada.
O supervisor da SMAM afirma, que além do projeto ganhador da consulta, a Pepsi assumiu outros compromissos, tais como a renovação da iluminação e de floreiras, a colocação de placas de sinalização, o restauro do recanto do ancoradouro e marcação da pista de corrida.
Apesar de constar no site da empresa que ela colocará segurança no parque, Luiz Alberto alerta que isso é de responsabilidade da Brigada Militar e da secretaria de segurança, uma vez que o local é público.
Investimento é de R$ 600 mil até abril
A Sinergy Novas Mídias é co-adotante do parque e da Orla junto com a pepsi. É uma agência de propaganda que trabalha com mídias não convencionais.
Eles são os responsáveis por fazer a gestão da verba que a Pepsi investe. O diretor geral, Eduardo Ferreira disse ao jornal JÁ que o termo de adoção prevê aplicação de R$ 1,4 milhão, valor que, deduzidos os impostos, reduz-se a R$ 1,1 milhão, por ano.
Em abril de 2009 completou um ano do acordo e o valor (R$ 1,1 milhão) foi investido na orla e no chafariz, que foi a primeira obra feita na redenção. O chafariz custou R$ 250 mil ( R$ 50 mil a mais do que informou Luiz Alberto Carvalho, da Smam).
Para o próximo período, até abril do ano que vem, estão destinados para a Redenção pouco mais de R$ 600 mil (60% do total) para realizar as obras escolhidas na consulta popular e as melhorias definidas pela prefeitura.
Os restantes 40% (cerca de 400 mil) serão investidos na manutenção das obras já realizadas na orla.
Parque não terá painéis de propaganda
Embora esteja previsto no Termo de Adoção, a Pepsi não vai instalar out doors ou painéis fixos na Redenção. Pelo menos foi esse o compromisso assumido, perante a Prefeitura, com o Conselho de Usuários do Parque.
Lei para adoção de praças foi mudada este ano
Adoção de praças públicas por empresas privadas não é nenhuma novidade. Em Porto Alegre, cerca de 80 praças já são adotadas.
A lei que permite a doação de praças, parques, áreas e equipamentos de lazer e de cultura é de 1986, quando era prefeito Alceu Collares. Em contrapartida, as empresas podem veicular publicidade nos locais que adotarem.
A legislação, entretanto, sofreu modificação, aprovada pela Câmara dos Vereadores em março desse ano. Houve a ampliação da possibilidade de adoção, agora estendida para monumentos, rótulas e áreas verdes da malha viária, de elevados e de viadutos.
Além disso, a nova lei permite que mais de duas empresas, em consórcio, adotem uma mesma área, ou que uma entidade adote duas áreas diferentes.
A prefeitura , representada pela SMAM, fica com a responsabilidade de controlar a difusão de propaganda dos adotantes.
(Com reportagem de Daniela de Bem)