Com a inauguração, nesta sexta-feira (27), do parque eólico Geribatu – com capacidade instalada de 258 MW – em Santa Vitória do Palmar, o Rio Grande do Sul atingiu a potência de 975 MW, ou 17,3% da geração nacional de eletricidade originária dos ventos. Foi a primeira vez que se encontraram em um evento a presidenta Dilma Rousseff e o governador José Ivo Sartori. Em todo o país, a potência eólica instalada é de 5.612 MW, o que representa 4% da geração de energia nacional, que é de 134.793 MW. Deste total, 66% são de origem hídrica. Embora pese pouco na matriz energética brasileira, o vento está crescendo no ranking dos investimentos em geração de eletricidade. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), estão em construção no país 118 projetos eólicos, totalizando 3.124 MW gerados – o que representa 14,2% da potência entre as 197 usinas em construção atualmente, que exploram diversas fontes energéticas. Se o olhar recair sobre projetos já autorizados a produzir, mas que ainda não tiveram iniciada a construção, a participação da energia proveniente dos ventos é ainda maior: são 279 projetos eólicos entre 588, que deverão gerar 6.711 MW ou 46,75% da potência somada. Se todos os projetos energéticos aprovados forem concluídos, o Brasil aumentará em 36 mil MW sua potência instalada. Segundo a Aneel, o Brasil possui 3.322 operadores no setor elétrico. Estado despertou para potencial dos ventos com Dilma como secretária Os principais produtores de energia eólica no Brasil são os estados do Nordeste, principalmente Ceará e Rio Grande do Norte, pioneiros na exploração dessa fonte no país. O Rio Grande do Sul, que se destacou no uso de cataventos para gerar eletricidade em fazendas do interior na primeira metade do século XX, despertou para o potencial eólico no final do século XX, quando a economista Dilma Rousseff foi secretária de Minas e Energia do governo de Olivio Dutra. A construção de grandes aerogeradores no Estado foi iniciada por investidores espanhóis em 2005 em Osório. Oito municípios possuem aerogeradores no território gaúcho – a grande maioria no litoral. Pela marcha dos investimentos, a liderança da produção tende a ficar com Santa Vitória. Os novos parques eólicos gaúchos, totalizando uma potência de cerca de 400 MW, estão em construção em Santa Vitória, Chuí, Rio Grande, Livramento e Viamão. Há projetos aprovados mas a construção não foi iniciada nos municípios de Santa Vitória, Rio Grande, Palmares do Sul, Viamão e Giruá. 731gb
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RS: 59% das cidades já inscritas no Mais Médicos 2t4q4u
Pelo último balanço de ontem do Ministério da Saúde, 2.552 municípios estão inscritos no Programa Mais Médicos. São cerca de 46% das cidades brasileiras, com maior concentração na Região Nordeste. Até agoa, as solicitações do Rio Grande do Sul superam esta média: 294 dos 496 municípios gaúchos já se inscreveram, ou 59,2% deles.
O prazo para inscrição termina hoje (25) à meia-noite.
Do total de municípios inscritos, 867 estão na Região Nordeste, 652 no Sudeste, 620 no Sul, 207 no Norte e 206 no Centro-Oeste. Os dados são do último balanço do Ministério da Saúde que contabiliza as inscrições feitas até ontem (24). Todos os municípios do país podem participar do programa indicando as unidades básicas de saúde de suas regiões em que há falta de médicos.
Lançado por medida provisória, o Programa Mais Médicos objetiva atrair médicos para atuar durante três anos na atenção básica à saúde em regiões pobres do Brasil. A ampliação do número de vagas em cursos de medicina e da residência médica também faz parte dos objetivos do programa.
O Ministér
À espera do leilão 2j4q6s
Banido dos leilões, em que o governo garante a compra antecipada da energia de futuras usinas, o carvão era o patinho feio da matriz energica do Rio Grande do Sul, berço de 90% das jazidas nacionais.
De volta aos leilões desde abril, o antigo vilão assume ares de herói. Afinal, foram as velhas usinas de Candiota e Charqueadas, mais o gás importado vindo de Baia Blanca, que evitaram os apagões no Estado no último verão. Fora isso, investimentos de bilhões podem ser viabilizados já no próximo leilão.
Há três projetos de usinas a carvão aptos a participar do próximo leilão de energia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já marcado para 29 de agosto. Se arranjarem compradores para sua energia, devem entrar em operação em 2018. São estes:
I – MPX Seival, do grupo de Eike Batista, associado à O.EN alemã, com capacidade de 600 MW, que possui projeto básico e dispõe de licença ambiental de instalação, em Candiota.
II – MPX Sul, do grupo de Eike Batista, também em Candiota, com capacidade de 727 MW, que possui projeto básico e dispõe de licença prévia de instalação. Somado ao anterior, exige investimentos de cerca de R$ 8 bilhões
III – CTSul, projeto de usina de 650 MW, tem licença prévia da Fepam para explorar jazidas em Cachoeira do Sul e pleiteia licença de instalação para projeto desenvolvido por empresa estatal chinesa (ver matéria à parte)
Com possibilidade de disputar o leilão de 2014 para entregar a energia a partir de 2019, alinham-se os seguintes projetos:
A – UTE Pampa, em Candiota, com capacidade de 340 MW, projeto da Tractebel em parceria com a CRM, que forneceria o carvão
B – Fase D da CGTEE em Candiota, 350 MW
C – UTE em Jaguarão do grupo Bertin, de São Paulo, com capacidade de 1200 MW, conforme protocolo que não foi levado adiante mas pode ser retomado.
PERGUNTAS NO AR
A viabilidade na exploração intensiva do carvão de Candiota para fins energéticos está associada aos projetos de Eike Batista, o megainvestidor cuja credibilidade entrou em baixa diante da indefinição de seus negócios em setores estratégicos – do petróleo à logística naval, ando pela mineração e a produção de energia elétrica.
Os dois projetos da sua MPX, já com licença ambiental preliminar, exigem R$ 8 bilhões de investimento, para implantar duas usinas a carvão em Candiota.
A empresa de energia elétrica, que tem usinas a gás e carvão importado, é a que apresenta a melhor situação do grupo. Já responde por quase 10% da energia térmica gerada no país.
A retaguarda tecnológica e financeira do grupo alemão O.EN, que recentemente ampliou sua participação e agora tem 34,5% da MPX, dá consistência ao negócio. Mas dúvidas permanecem, apesar das manifestações de representantes do grupo que já negociam com o governo do Estado condições para o empreendimento. A própria situação da O.EN na Alemanha não é de estabilidade, com sérias perdas na Bolsa. (Revista JÁ Edição Especial Energia)
Já retoma edições temáticas 3z6w3v
A revista JÁ voltou a circular em maio, com a primeira de cinco edições temáticas sobre o Rio Grande do Sul.
A primeira edição aborda a questão energética com ênfase para a retomada das usinas a carvão mineral. Em agosto, no próximo leilão de energia, devem ser viabilizados projetos da ordem dos R$ 6 bilhões.
O conjunto de reportagens dessa edição mostra a situação de fragilidade que o Estado vive na área de energia.
Agricultura na região sul perde R$ 2 bilhões devido à seca sez
?Além dos transtornos causados à população, a seca afeta a produção agrícola regional, causando prejuízos de mais de R$ 2 bilhões ao setor e contribuindo para o aumento dos preços de diversos alimentos em todo o país.
No Rio Grande do Sul, 291 cidades decretaram situação de emergência. Segundo a Defesa Civil estadual, mais de 1,6 milhões de pessoas estão sendo afetadas.
Em Santa Catarina, 80 cidades estão em situação de emergência por conta da seca. Quase 490 mil pessoas já foram prejudicadas pela falta de chuvas. Até ontem (16), a Secretaria de Agricultura do estado estimava que as perdas agropecuárias chegassem a R$ 497 milhões. De acordo com a Defesa Civil catarinense, a estiagem deve permanecer até o próximo dia 19.
No Paraná, o governador Beto Richa decretou situação de emergência em 137 cidades. A Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento do Paraná estima que a estiagem comprometa 11,5% da safra de verão, prevista em 22,13 milhões de toneladas, o que significa um prejuízo financeiro de R$ 1,52 bilhão.
Ações emergenciais
Nos últimos dias, os governos federal e dos três estados anunciaram medidas para auxiliar as localidades e agricultores afetados. No último sábado (14), o governador gaúcho, Tarso Genro, anunciou a liberação de R$ 54,42 milhões para ações emergenciais e medidas preventivas contra a estiagem.
Desse total, R$ 28 milhões são provenientes do governo federal, dos quais o estado já recebeu R$ 18 milhões. Tarso também anunciou que a Secretaria Estadual de Habitação e Saneamento irá investir R$ 5 milhões na extensão de redes de água, compra de bombas para poços artesianos e reservatórios nos municípios atingidos pela estiagem.
Em Santa Catarina, somados os recursos federais e estaduais, o socorro chega a R$ 28,6 milhões. Já no Paraná, o governador Beto Richa também prometeu aplicar R$ 21,5 milhões na instalação de 300 sistemas comunitários de fornecimento de água em várias regiões.
Outros R$ 10 milhões serão investidos junto com o Ministério da Integração Nacional na implantação de cisternas em comunidades rurais historicamente afetadas pela falta de água, iniciativa que irá atender especialmente os produtores de frangos, suínos, leite e hortaliças.
Autor: Euclides Torres
Uma obra original, que põe em xeque algumas verdades assentadas pela historiografia tradicional. A mais importante delas: as revoltas que ocorreram no Brasil no século XIX não eram meros surtos localizados. Havia entre elas um sentimento comum e, muitas vezes, conexões objetivas, como entre os gaúchos da Revolução Farroupilha e os baianos da Sabinada.
Dilma inaugura usina que negociou com chineses b156n
A usina Candiota III é o primeiro grande negócio entre o Brasil e a China. Resulta da viagem do ex-presidente Lula a Pequim, em 2004.
Logo depois, a então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, levou o projeto aos chineses.
Foi ela quem negociou todos os detalhes da parceria que permitiu resgatar uma usina que ficou no papel mais de 20 anos, porque o dinheiro do financiamento foi desviado.
Os equipamentos encomendados a fabricantes ses ficaram trancados no porto, por falta de pagamento.
A inauguração, nesta sexta-feira, 28, está marcada para às 10 horas e o cerimonial está recomendando aos convidados a que cheguem pelo menos uma hora antes em função do esquema de segurança que será montado no local.
A inauguração será em Candiota, na Rua Miguel Arlindo Câmara, 3601, ao lado da usina nova.
Candiota III, com capacidade instalada de 350 MW, opera ligada ao Sistema Nacional desde 3 de janeiro.
O empreendimento é a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na região Sul, avaliada em R$ 1,3 bilhão.
A pedra fundamental foi lançada por Lula e Dilma em setembro de 2006.
A usina tem capacidade de abastecer uma população de um milhão de pessoas com o perfil do consumidor gaúcho.
Durante a obra chegaram a trabalhar 4.600 operários.
Para a operação e manutenção da usina são 176 empregados diretos da Eletrobras CGTEE, todos contratados por concurso público. Toda a equipe já está operando.
Adicionalmente, fixará outros 74 postos de trabalho terceirizados complementares (vigilância, limpeza, montagem e desmontagem de andaimes, isolamento térmico, etc), totalizando 250 empregos fixos.
A China detém expertise na produção de equipamento para termelétricas a carvão. Atualmente o país concentra o que existe de mais moderno em termos de tecnologia para produção de energia a partir do carvão.
Os chineses financiaram a obra, cujos equipamentos foram construidos por fabricantes de lá e montados com a supervisão de seus técnicos.
Uma delegação com 55 componentes da CGTEE foi enviada à China para treinamento.
Estiagens no RS: conhecidas e diagnosticadas há 80 anos 4g1p
Em 1942, quando ainda não se falava em La Niña, o geólogo Mariano Sobrinho, professor da UFRGS e técnico do governo estadual, coordenou um grupo de pesquisa que avaliou e propôs soluções para as secas periódicas que atingem algumas regiões do Rio Grande do Sul, principalmente na Fronteira Oeste.
Com base em dados meteorológicos e estatísticas econômicas, os pesquisadores constataram que o fenômeno aparece desde os primeiros registros, cerca de 100 anos antes.
Em períodos de seis ou sete anos, a estiagem se manifesta com mais intensidade, causando enormes danos econômicos e incômodos às populações.
As soluções então propostas são praticamente as mesmas de agora: pequenos açudes, poços artesianos, pequenas obras de irrigação.
Nao resolveriam o problema, mas atenuariam em muito seus piores efeitos. Em quase 80 anos, o governo do Estado ainda não fez o que seus técnicos recomendaram – e que, como se vê agora, estavam certos.
Hoje não se encontra sequer cópia do estudo do professor Mariano Sena Sobrinho na biblioteca do Departamento de Produção Mineral. Mineiro, formado em Ouro Preto, ele foi um dos fundadores da geologia no Rio Grande do Sul.
Petrobras novamente dona da Refap 5o3d40
A Petrobras anunciou esta manhã que fechou acordo com a Repsol para compra da participação de 30% que a petroleira espanhola detém na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap). O negócio foi fechado em US$ 850 milhões, dos quais US$ 350 milhões em dinheiro e US$ 500 milhões em dívidas já consolidadas dentro da estatal brasileira.
O acordo significa a retomada de 100% do controle da refinaria pela Petrobras. Uma troca de ativos entre Repsol e Petrobras dera à companhia hispano-argentina uma fatia no controle da refinaria gaúcha, que se transformou em Refap AS em 2001.
O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em café da manhã com jornalistas na sede da Petrobrás, comentou que um dos problemas recentes enfrentados na Refap foi que a Repsol discodava da necessidade de instalar um novo equipamento para produção de diesel com 50 partes por milhão de enxofre, atendendo a acordos fechados com o governo brasileiro para produção de óleo diesel menos poluente. “A licitação já foi feita e agora poderemos implantar os contratos”, disse Costa.
Nova onda em Capão e adjacências 2hq32
(Geraldo Hasse) A classe média alta fecha-se em condomínios murados no litoral norte. Quem trafega pela Estrada do Mar na região de Capão da Canoa e Xangri-La, encontra na paisagem notórios sinais de identificação ideológica com ricos balneários custeados por dólares (nos EUA) e petrodólares (Abu Dhabi). São condomínios murados com casas prontas ou em construção no estilo de Jurerê Internacional (norte de Florianópolis), que buscou inspiração em Beverly Hills (California) e Miami (Florida).
São mansões sem muros nem grades nas quais é moda, quase regra, o paisagismo com palmáceas. Quem não encontra tamareira, planta butiazeiro nativo. Quem não tem para o butiá, vai de coqueiro gerivá. O culto à flora exótica é atestado pelo plantio sistemático do pinus norte-americano na restinga e até no meio das dunas. O pinus substituiu as casuarinas australianas, usadas antigamente na arborização urbana.
Apenas em Capão da Canoa e Xangri-Lá, balneários que se situam no miolo mais concorrido do litoral norte do Rio Grande do Sul, existem 25 condomínios fechados. Alguns se situam na beira do mar, mas a maioria fica em áreas de restinga ou junto a lagoas de pequeno ou médio porte. Em Tramandaí há um condomínio gigantesco junto à Lagoa da Custódia cujo diferencial é uma rica mata nativa.
Em nenhum desses empreendimentos os terrenos custam menos de R$ 80 mil. No Enseada de Xangri-Lá, dois lotes totalizando 1150 metros quadrados estão em oferta por R$ 750 mil. As casas, com um padrão médio de quatro quartos, são oferecidas por valores de R$ 800 mil a R$ 2,5 milhões.
Em todos os condomínios há portões com guardas armados, piscinas, sauna, canchas de tênis e outras novidades, muitas delas anunciadas em jargão originário da Flórida. Yes, aqui churrasqueira também é conhecida por gourmeteira. E mais, os condôminos podem desfrutar de service pay per use, jogar paddle, dispor de lan house com garage band, além de contar com espaço-kid junto ao play ground. Claro que todos têm fitness center et le scambeau. Um dos condomínios oferece um bosque de seis hectares onde existe um caminhódromo de dois mil metros. Outro tem um campo de golfe. Dois ou três têm marinas. Há um clima de Abu Dhabi por ali.
Em Capão da Canoa, junto a um dos principais condomínios construídos nos últimos anos, desenvolveu-se um ajuntamento de moradias populares no lado continental da Estrada do Mar. Essa rodovia, construída em 1989/90 sem licenciamento ambiental, foi o estopim da devastação da restinga do litoral norte do Rio Grande do Sul.
Depois de andar por ali em maio de 2006 com alunos da Biologia da UFRGS, o professor Paulo Brack encaminhou uma carta-denúncia ao Ministério Público Estadual.
Em quatro páginas ele relatou diversas infrações ambientais como o arrancamento de figueiras (árvore imune ao corte por lei estadual de 1992), a construção de aterros e o desmanche da paisagem. Brack não é o único biólogo preocupado com a destruição da biodiversidade nos raros ecossistemas da costa Sul.
Há anos o biólogo Marcelo Duarte Freire, especialista em anfíbios, procura vestígios do sapo flamenguinho (Melanophryniscus dorsalis), cujo apelido vem de suas listras rubro-negras. O pequeno sapo tem apenas dois centímetros de comprimento e é considerado ameaçado de extinção desde 1933, quando foi descrito por Mertens, que o encontrou no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Atualmente só se vê o flamenguinho em fotos de compêndios de biologia. Junto com outras espécies animais e vegetais, o sapinho rubro-negro é vítima da ocupação indiscriminada do litoral sulino. Outro alvo da preocupação dos biólogos é o tuco-tuco, que vive nas dunas, mas não há um levantamento sistemático dos danos ambientais praticados pela população humana no litoral.
Lenta nas primeiras décadas do século XX, a corrida imobiliária para as praias intensificou-se com a abertura de estradas, especialmente a BR-101, depois da II Guerra Mundial. Se antes o maior sonho era ter uma casa de frente para o mar – em consequência disso, praias como Capão da Canoa estão pontilhadas de edifícios –, agora o processo de ocupação se desloca para áreas interiores de campos, banhados, dunas e lagoas, até há pouco tempo desprezadas até por seus proprietários originais, herdeiros de sesmarias coloniais.
Num olhar de fora, é difícil compreender por que tanta gente investe na mudança da paisagem e na construção de novas formas de habitação, mas é evidente a preocupação dos construtores em oferecer conforto, segurança e privacidade aos novos proprietários dessas áreas emergentes e praticamente inabitadas. Aparentemente, a maioria não foi construída para morar, mas como investimento.