Simon lança livro sobre…impunidade p4h1y

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) lança nesta quinta-feira, dia 4, na Feira do Livro de Porto Alegre, o livro A Impunidade Veste Colarinho Branco, de sua autoria. O livro reune os discursos do senador sobre o tema e relaciona casos histórico de impunidade em fraudes com o dinheiro público. Não há refe referência, no entanto, ao caso mais notório de impunidade no Rio Grande do Sul: a fraude da CEEE, ocorrida em seu governo. Alvo de uma ação civil pública que, em valores atualizados, chega a R$ 800 milhões, o “Caso CEEE” transita em segredo de justiça há 15 anos, ainda em primeira instância, na 15a Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre. 95w3c

Rigotto desiste para "ajudar o PMDB" 3q5c5e

Da Redação
O ex-governador Germano Rigotto reuniu ontem a imprensa e “ditou” o que está nos jornais de hoje: que sua decisão é pessoal, que com isso quer “ajudar o PMDB e Simon” (ao acabar com a dicotomia entre seu nome e o do prefeito José Fogaça, o que retardaria a definição de alianças), que “seria muito ruim afastar qualquer possibilidade de coligação”, e que uma das razões é que ele já foi governador, e Fogaça, não. Por três vezes, quase chorou.
Não está nos jornais: perguntado pelo JÁ se pesou na decisão o fato de estar na internet que sua família está processando um jornal, respondeu o mesmo que já “ditou” [sic] ao blogueiro Políbio Braga esta semana: não tem nada com isso. Acrescentou, sem que fosse questionado: “Nunca indiquei ninguém pra governo”. Referia-se, sem citá-lo, ao irmão Lindomar Rigotto, principal implicado na fraude da CEEE, que gerou um processo judicial que corre em segredo de justiça há 14 anos.
Já dissera, em agosto, quando foi divulgada a ação do Ministério Público Federal intitulada “José Otávio Germano e outros” (secretário de Segurança no seu governo, quando começou o Caso Detran), que seus secretários “tinham autonomia para contratos”. Mais uma vez, portanto, afirmou que não é consultado no seu governo, no seu partido e nem no seu círculo familiar, apesar da gravidade das acusações.

Cláudio Humberto viu o que a imprensa gaúcha não viu 6a4s4

A coluna do jornalista Cláudio Humberto de hoje, na internet, publicou uma nota intitulada “RS: jornal esmagado por relatar corrupção”. Reproduzimos:
“O jornal gaúcho Já – de Elmar Bones, ex-Coojornal, um dos jornalistas mais irados do País – deve fechar as portas. Não tem condições de pagar uma indenização à família do ex-governador Germano Rigotto – cujo irmão, Lindomar, falecido, foi apontado como um dos principais operadores de um esquema de corrupção na área de energia, no governo de Pedro Simon. Há 8 anos os Rigotto tentam fechar o jornal”.
Tunga recorde
“O jornal Já apenas contou a história do rombo de R$ 800 milhões (valor atual) nos cofres gaúchos – quinze vezes maior que o mensalão lulista”.
Espanto
“Dilma Rousseff era secretária de Energia e mandou investigar fraudes em sua área no governo anterior, de Pedro Simon. Ficou estarrecida. Do espanto de Dilma nasceu uma I na Assembléia gaúcha, que apontou corruptos e também corruptores: 13 pessoas e 11 empresas”

Edição Extra do Jornal JÁ traz dossiê sobre corrupção 1r3i69

Reportagem traz um resumo dos casos recentes e um histórico das Is no legislativo estadual – desde 1947, foram 139, média de duas por ano.
Estão em andamento no judiciário gaúcho mais de 200 Ações Civis Públicas ajuizadas pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, do MPE.
A maior delas envolve a fraude na CEEE, ocorrida em 1987, no governo Simon, e que em valores corrigidos chega a R$ 800 milhões, quase 20 vezes o prejuízo causado ao Detran/RS, conforme apuração da “Operação Rodin”.
A empresa JÁ Editores, que publica o jornal, foi condenada a indenizar a viúva Julieta Rigotto, mãe do empresário Lindomar Rigotto, por causa de reportagem publicada em 2001 sobre a morte dele, que foi assessor da Diretoria Financeira da CEEE e um dos principais implicados na I.
A corrupção no Rio Grande do Sul é o tema de capa da edição de novembro do Jornal JÁ que está circulando desde o final de semana.
A reportagem traz um resumo dos casos recentes e um histórico das Is no legislativo estadual – desde 1947, já foram 139 comissões parlamentares de inquérito, média de duas por ano em seis décadas.
Segundo o jornal, estão em andamento no judiciário gaúcho mais de 200 Ações Civis Públicas ajuizadas pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, do Ministério Público Estadual.
A maior dessas ações, envolve a fraude em dois contratos para a construção de onze subestações de energia da CEEE, ocorrida em 1987, durante o governo Simon, e que em valores corrigidos chega a R$ 800 milhões, quase 20 vezes o prejuízo causado ao Detran/RS, conforme apuração da “Operação Rodin”, que incriminou 39 pessoas.
A fraude na CEEE, que resultou numa Ação Civil Pública ajuizada pelo MPE em fevereiro de 1996, é também um dos mais antigos processos envolvendo lesão ao patrimônio público em andamento no judiciário gaúcho.
O processo já tem 110 volumes e corre em segredo de justiça, ainda em primeira instância. “Caiu o mito do Estado menos corrupto”, diz uma das manchetes desta edição.
A empresa JÁ Editores, que publica o jornal, foi condenada a indenizar a viúva Julieta Rigotto, mãe do ex-governador Germano Rigotto e do empresário Lindomar Vargas Rigotto, por causa de reportagem publicada em 2001 sobre a morte do empresário, que foi assessor da Diretoria Financeira da CEEE e um dos principais implicados na I.
Jornal JÁ – Edição Extra
Onde encontrar em Porto Alegre

CENTRO
Banca do Julio – Mercado Público
Banca do Leandro – Largo Glênio Peres
Banca das Apostilas – Borges de Medeiros c/ Sete de Setembro
Banca do Clovão – Borges de Medeiros, 915, c/ Fernando Machado
Banca do Paulo – Andrade Neves c/ Borges de Medeiros
Banca da Alfândega – Praça da Alfândega, Andradas c/ Caldas Jr
Miscelânia Sáskia – Fernando Machado, 806 (ao lado de um Zaffari)
CIDADE BAIXA
Banda da República – Rua da República c/ Av. João Pessoa
BOM FIM / SANTANA
Palavraria – Vasco da Gama, 165 (tele-entrega pelo 3268-4260)
Tabacaria Braz – Venâncio Aires, 1137, em frente ao HPS
Banca Folhetim – Jacinto Gomes c/ Venâncio Aires
Locadora Mondo Vídeo – Jerônimo de Ornellas, 531, c/ Santa Therezinha
Mercado Zerbes – Jacinto Gomes, 463
INDEPENDÊNCIA
Av Independência, em frente a 375, perto do Colégio Rosário
MOINHOS DE VENTO
Revista & Chocolate – Padre Chagas, 330
NA CIDADE: Nosso pessoal está na rua. Acompanhe a colocação do jornal nas bancas. Peça ao seu jornaleiro! Telefone da Editora: (51) 3330-7272