Preço do transporte preocupa mais que água, luz ou telefone 4v2hk

Estopim das manifestações de junho de 2013, a tarifa do transporte coletivo nas grandes cidades continua no centro das preocupações da população, apesar.de ter sumido do noticiário, novamente. Uma pesquisa divulgada no início de setembro revela que o aumento do ônibus é, para a maioria, mais estressante do que os aumentos de luz, água, telefone. Eis um resumo da pesquisa (Luisa Zottis/TheCityFixBrasil): “O aumento na tarifa de ônibus traz mais dor de cabeça ao cidadão brasileiro do que nas contas de luz, água ou telefone. O dado foi revelado em pesquisa inédita da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) apresentada no Seminário Nacional NTU 2014. A Associação perguntou, e 91 personalidades ligadas ao setor de transportes, entre formadores de opinião, gestores públicos, empresários, jornalistas, especialistas, parlamentares, representantes de conselhos municipais e acadêmicos, responderam: quais as soluções para as demandas sociais sobre o transporte público? As inúmeras soluções apontadas pelo grupo de participantes baseiam-se em três queixas centrais dos brasileiros: Preço Qualidade Transparência Conheça, a seguir, as soluções propostas por eles: TARIFA “Não é por 20 centavos”. A frase marcou a onda de protestos no ano ado, desencadeados pelo aumento de 20 centavos na tarifa dos ônibus em Porto Alegre. Embora os pleitos fossem por direitos sociais como um todo, fato é que o gasto com a agem é uma grande preocupação que pode ser justificada, na opinião dos respondentes, por dois motivos principais. Um, porque pesa diariamente no bolso do brasileiro, e não por mês, defendem 56,8% dos entrevistados. Em segundo lugar, porque o transporte é o serviço público considerado mais relevante às pessoas (28,4%). Como então, resolver de vez a questão? Na visão da maioria dos entrevistados (39,6%), a resposta é a tarifa social justa, que não comprometa a renda do trabalhador. Em seguida, 23,1% deles defenderam o subsídio integral da tarifa pelo Governo Federal, precedido pela tarifa social conforme a renda, citada por 18,7% dos respondentes. A tarifa universal, por outro lado, foi defendida pela minoria: 8,8%. A subvenção dos custos do transporte público também foi defendida pela maioria dos entrevistados: 92,3% deles é a favor da cobrança de estacionamentos públicos e 85% defende a taxação da gasolina; 85,9% defende o pedágio urbano nas áreas centrais; e 51% apoia o aumento do IPTU de imóveis mais caros. QUALIDADE A qualidade do serviço do transporte coletivo é crucial para que as pessoas optem pelo ônibus em vez do carro no deslocamento urbano. Segundo os entrevistados da pesquisa da NTU, entre os fatores para um transporte de qualidade estão o cumprimento de horários (78,8%), agilidade no tempo total de viagem, incluindo espera (72,5%); e segurança nos ônibus, pontos e terminais (57,1%). A informação ao usuário também foi citada por boa parte dos respondentes (53,8%), seguida de limpeza e iluminação (50%), entre outros fatores. Investir nas vias dedicadas ao ônibus e sistemas de alta capacidade, como o BRT (Bus Rapid Transit), é uma estratégia que pode levar ao sucesso, apontam. Os fatores para qualidade dos sistemas BRT foram debatidos em do Seminário Nacional NTU pelo diretor-presidente da EMBARQ Brasil, Luis Antonio Lindau, e você pode ler aqui. TRANSPARÊNCIA Anseios da Sociedade | Fonte: NTU, 2014 O o à informação também é uma demanda da sociedade, sobre a qual os respondentes da pesquisa – formadores de opinião e tomadores de decisão – estão atentos. Em se tratando de transparência, eles elencaram o que julgam ser os principais anseios da população: Em linhas gerais, a pesquisa reforça a visão de que garantir um serviço prioritário nas vias urbanas, com eficiência na operação, transparência de dados e, principalmente, que ouça e atenda às demandas dos seus usuários, faz toda diferença para que o transporte cumpra com seu papel efetivo de não apenas transportar pessoas, mas assegurar o direito de ir e vir e o o aos serviços de saúde, educação, lazer e empregos – de forma mais sustentável que o carro. 602z42

População culpa empresas pela greve 5c5s6v

Pesquisa divulgada na edição do jornal Metro desta sexta-feira,14, comprova o velho ditado: é possível enganar muitos por algum tempo, mas não é possível enganar a todos o tempo inteiro.
A principal revelação foi que 59,8% dos entrevistados apontaram as empresas como as principais responsáveis pela grave e 46% culparam a Prefeitura. Os rodoviários em greve foram apontados como principais responsáveis por apenas 27,8% dos entrevistados
A pesquisa foi feita pelo Instituto Methodus no período de 8 a 10 de fevereiro e ouviu 400 pessoas. A principal pergunta era: quem são os responsáveis pela greve? As respostas não deixam dúvidas: em tempo de redes sociais, já não é tão fácil manipular a opinião pública, mesmo com o apoio da grande mídia.
As empresas (que a cobertura tentou apresentar como vítimas) foram apontadas por 59,8% dos entrevistados como as principais responsáveis. Em segundo lugar a Prefeitura, com 46% das respostas, e em terceiro lugar o governo do Estado, com 29,3%. Os rodoviários em greve foram apontados como principais responsáveis por apenas 27,8% dos entrevistados.
O resultado é um alerta seríssimo para os empresários e as autoridades. Confira os dados reproduzidos do jornal, que tem 40 mil exemplares distribuidos gratuitamente em Porto Alegre de segunda a sexta-feira.

Um debate entre a Prefeitura e o Bloco de Luta 2h6t3k

Acontece hoje, na Faculdade de Arquitetura da UFRGS, o segundo debate “A Volta da Questão Urbana”, que no início do mês já reuniu professores para discutir a relação entre as recentes mobilizações brasileiras e o espaço público.
Desta vez, os convidados são a arquiteta e urbanista Claudia Favaro, integrante do Bloco de Luta pelo Transporte Público, e Cézar Buzatto, secretário de Governança Local da Prefeitura de Porto Alegre.
Com entrada franca, o debate começa às 19h30min, no auditório do térreo da Faculdade de Arquitetura (Av. Sarmento Leite, 320), e faz parte do ciclo Debates GPIT, promovido pelo Grupo de Pesquisa Identidade e Território (UFRGS/CNPq). Mais informações pelo site www.ufrgs.br/gpit.

Trem-bala: governo reduz a marcha 2z3842

A quatro dias da data prevista para o lançamento do edital para construção do trem-bala Rio-SãoPaulo-Campinas, o governo federal decidiu adiar para o próximo ano a primeira etapa do leilão.
A entrega das propostas estava prevista para a próxima sexta-feira (16), e o leilão estava marcado para o dia 19 de setembro.
A decisão de adiamento não surpreendeu. Desde que começaram as denúncias de cartel e corrupção envolvendo a alemã Siemens e a o grupo francês Alstom, qualquer negócio que envolva transporte sobre trilhos ficou sob suspeita.
Na semana ada, uma única empresa havia confirmado que faria uma proposta, justamente a Alstom. “Depois de muitas conversas com prováveis participantes, sentimos que o certame caminhava para apenas um participante e os outros prováveis concorrentes solicitavam o adiamento do processo para finalizar entendimentos entre todos que participariam desta fase inicial de elaboração do projeto”, disse o ministro dos Transportes, César Borges, à Agência Brasil. Segundo ele, a previsão para início da operação do trem em 2020 está mantida.
Desde 2010, quando foi lançado pela primeira vez, o leilão do trem-bala já foi adiado duas vezes a pedido das empresas interessadas em participar da disputa. A primeira data da licitação foi dia 16 de dezembro de 2010. Depois o leilão ou para 29 de abril de 2011 e foi remarcado novamente para o dia 29 de julho de 2011.
Nessa última data, o leilão chegou a ser aberto, mas não recebeu propostas. Depois disso, o governo decidiu dividir a licitação em duas etapas: uma para definir o operador do trem-bala e a tecnologia a ser usada, e outra para contratar a infraestrutura do projeto.

Dilma inaugura aeromóvel, um projeto de 30 anos 4k4i6z

Foi preciso a Fifa marcar uma Copa do Mundo no Brasil para o engenheiro gaúcho Oskar Coester ver seu projeto tornar-se realidade, três décadas depois dos primeiros No próximo sábado, a primeira linha do aeromóvel, entre a estação Aeroporto do Trensurb e o Aeroporto Salgado Filho, será inaugurado pessoalmente pela presidente Dilma Rousseff, que já está em Porto Alegre.
O projeto foi totalmente desenvolvido no Brasil, com tecnologia 100% nacional. Os veículos suspensos, movidos a ar, permitirão integração e o rápido e direto dos usuários ao terminal aeroportuário.
O trajeto de 814 metros, com duas estações de embarque, será percorrido em dois minutos. A linha contará com dois veículos – um com capacidade para 150 ageiros, outro para 300 -, que estarão em funcionamento conforme a demanda do período. Custou R$ 37,8 milhões e enfim vai começar a operar, inicialmente das 10hs às 16hs nos dias úteis.
Desenvolvido pelo Grupo Coester, de São Leopoldo (RS), o Aeromovel é um meio de transporte automatizado, em via elevada, que utiliza veículos leves, não motorizados, com estruturas de sustentação esbeltas.
Sua propulsão é pneumática – o ar é soprado por ventiladores industriais de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada.O vento empurra uma aleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos.

Congresso volta com agenda lotada 2kf33

A pauta começa a ser definida em várias reuniões de bancadas e líderes previstas para esta terça-feira (6). Entre as matérias que dependem de análise em sessão conjunta do Congresso, os parlamentares já vão encontrar a pauta trancada por dezenas de dispositivos vetados pela presidenta Dilma Rousseff.
Na lista estão temas polêmicos que prometem encher as galerias do plenário, como os vetos ao projeto de lei sobre o Ato Médico (Lei 12.842/13), o veto total ao Projeto de Lei Complementar 200/12, que extinguia a multa de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de trabalhadores em casos de demissão sem justa causa, e o veto à Lei Complementar 143/13, que trata da distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
Sem a votação de todos esses vetos, que devem ser apreciados em sessão convocada para o dia 20 de agosto, o Congresso não pode avançar na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que deveria ter sido votada até 17 de julho. Ela serve como base para a elaboração da proposta do Orçamento Geral da União que deve ser enviada pelo Executivo ao Congresso até o dia 30 de agosto. Caso a LDO não seja votada a tempo, a peça orçamentária terá que ser feita com base na do ano ado.
Fora a pauta conjunta, os deputados precisam concluir a votação do projeto de lei que destina recursos dos royalties do petróleo para educação e saúde (PL 323/07). Quatro destaques apresentados ao texto têm urgência constitucional e trancam a pauta. A votação de um marco regulatório para a mineração – PL 5.807/13 – é outra matéria importante que vai exigir muita negociação entre os deputados. A expectativa é que a tramitação em regime de urgência seja derrubada para que uma comissão mista debata o tema antes da votação em plenário, prevista para o final de outubro.
A Câmara também deve votar em agosto a proposta que torna a corrupção crime hediondo. Projeto nesse sentido foi aprovado em julho no Senado (PLS 5.900/13).
Além de propostas como a que cria o e livre no transporte público para estudantes (PLS 248/2013) e o Plano Nacional de Educação (PLC 103/2012), estão prontas para votação no plenário do Senado as propostas de emenda à Constituição que tornam mais severas as punições disciplinares para magistrados e membros do Ministério Público (PEC 53/2011 e PEC 75/2011).
Na volta dos trabalhos também deve ser incluída na pauta do plenário do Senado a PEC 20/2013 que acaba com o voto secreto em exame de indicação de autoridades, cassação de mandatos e vetos.
por Karine Melo e Graça Adjuto, da Agência Brasil

Caras diferentes no final da manifestação de hoje 5l1l3q

A manifestação desta quinta-feira em Porto Alegre não bombou nas redes sociais durante o dia.
Uma caminhonete velha e barulhenta com equipamento de som, destoou na manifestação na esquina do Tribunal de Justiça, na noite desta quinta. Antes, o convite incluía uma sugestão: vá de bicicleta.
O Bloco de Lutas pelo Transporte Público reúne muitos coletivos, associações, sindicatos, indivíduos da academia, do magistério, de instituições públicas. Foi ouvido como a “voz das ruas” por isso mesmo, saía só da garganta de centenas de jovens nas ruas.
Não tinha bandeira de partido. Eram expulsas pelo coro “Opurtunismo, não!”. Neste momento nesta esquina, nesta quinta à noite, algumas bandeiras flamejavam. Era o final de uma manifestação e o início de uma confusão.
A onda de violência do Rio, de São Paulo, do Espírito Santo pode ter inspirado os incendiários de Porto Alegre. Por volta de 21 horas, faziam fogo na esquina do Tribunal de Justiça, e no contêiner de lixo mais próximo, com palavras de ordem ao microfone muito diferentes dos slogans originais do Bloco.
Em abril, os manifestantes entoavam “Polícia, recua, que o povo ta na rua”, e a polícia acompanhava na retaguarda.
Hoje o que se ouvia era “Polícia, recua, o poder popular está na rua”, mas àquela hora havia menos gente do que na ocupação da Câmara de Vereadores, que durou uma semana.
Em abril, quando o movimento chegou às eatas, após um aumento da tarifa de ônibus para R$ 3,05, o grito era “se a tarifa não baixar, Porto Alegre vai parar”. Baixou.
Hoje, o grito era “acabou o amor, isso vai vira Palmares”. O povo aos poucos se retirou. (PM)

Acidente tira grupo espanhol do Trem Bala 4f1b6w

A Renfe, operadora estatal do sistema ferroviário espanho, pode ficar fora da licitação para construir o trem de alta velocidade (Terem Bala) que vai ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
Uma cláusula do edital não permite a participação de empresas envolvidas em acidentes fatais nos últimos cinco anos. A Renfe opera o trem espanhol que descarrilou ontem (24) no norte da Espanha em acidente que, até o momento, já contabiliza 78 mortes.
De acordo com a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), o edital de licitação do trem bala prevê que “cada participante deverá apresentar na entrega das propostas uma declaração de que não participou de sistema de TAV com acidente fatal no período de cinco anos”. O prazo para entrega das propostas está marcado para o dia 16 de agosto, na sede da BM&F Bovespa. A mesma regra já havia inviabilizado a participação da empresa China Communications Construction no certame.
Em maio, a ministra espanhola de Fomento, Ana Pastor, havia confirmado que as três empresas públicas – Adif (a de infraestruturas), Ineco (engenharia e economia de transporte) e Renfe (operadora de ferrovias) – formariam um consórcio para participar da licitação do Trem Bala. Com o acidente, o consórcio terá de procurar um novo operador de ferrovias para ter condições de participar do processo licitatório.
Em dezembro do ano ado, logo após visita da presidenta Dilma Rousseff à Espanha, a EPL, estatal brasileira responsável por planejar e promover o transporte ferroviário de alta velocidade no país, assinou um acordo de cooperação com a Ineco, outra integrante do consórcio espanhol.
Entre os objetivos do acordo, ao qual a Agência Brasil teve o, está o desenvolvimento de uma “estratégia macro de implantação de um sistema de alta velocidade no Brasil” e suas “implicações tecnológicas de desenvolvimento regional, sociais e ambientais, incluindo a definição da estrutura institucional e funcional da EPL”, além de treinamento de pessoal.
Na época, tanto o ministro dos Transportes, Pedro os, quanto o presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, negaram que a parceria resultaria em qualquer tipo de favorecimento às empresas espanholas durante os processos de licitação do TAV brasileiro.
A reportagem da Agência Brasil tentou entrar em contato com a emprese Renfe, mas até o momento da publicação da matéria não conseguiu resposta. No entanto, em nota divulgada no site da empresa, a Renfe confirma que o acidente ocorreu em uma linha de alta velocidade. (Da Agência Brasil)

No Rio, empresas de ônibus serão investigadas 2zn3g

O Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro decidiu fazer uma devassa nas 43 empresas dos consórcios que operam ônibus na cidade. Segundo o jornal O Globo de hoje, o TCM voltou atrás 22 dias depois de ter arquivado uma investigação semelhante. Numa nova sessão, por unanimidade, decidiu investigar a formação de cartel e determinou que a Prefeitura faça estudos para demonstrar se a tarifa de R$ 2,75 é compatível com a qualidade do serviço.

Depois da Câmara, pressão na Prefeitura 2m2w6a

Depois de terem deixado a Câmara Municipal, na manhã fria e chuvosa desta quinta-feira, os manifestantes do Bloco de Lutas pelo Transporte Público organizam um ato em frente à Prefeitura de Porto Alegre, a partir das 18 horas de hoje.
O acordo para a desocupação do prédio foi assinado ontem à noite, em audiência judicial. Os ocupantes concordaram em sair e o veradores comprometeram-se a protocolar o projeto da abertura das contas das empresas de transporte público e a encaminhar ao Executivo o projeto do e livre para estudantes e desempregados. Ambos os projetos foram elaborados durante a ocupação, que durou oito dias.
O movimento não vai parar por aí, O e livre é apenas a demanda mais imediata. A meta é chegar, num futuro breve, à tarifa zero, ou seja, ao transporte 100% público, e criar mecanismos de controle social sobre o serviço.