Pedro Osório O presidente da Fundação Cultural Piratini, Pedro Luiz Osório, coordenou durante três meses uma equipe técnica encarregada de fazer um diagnóstico sobre a TVE e a rádio FM Cultura. O relatório foi entregue na sexta-feira ada, dia 20, ao governador Tarso Genro e mostra a difícil situação por que am as emissoras públicas. O déficit no quadro funcional em todas as áreas chega a 57% e quase paralisou a programação da tevê e da rádio no final do ano ado. Uma ação do Ministério Público do Trabalho, em dezembro, provocou a demissão de 19 pessoas que ocupavam cargos de confiança por desempenho ilegal de função. Em dezembro, havia um repórter na TVE. Ainda não tem motoristas suficientes para os sete carros e um caminhão. Teve que haver uma grande mobilização dos funcionários para manter a rede operando. Hoje, de um quadro de 371 pessoas, somente 168 estão trabalhando, entre concursados e CCs. Redação TVE O último concurso ocorreu há pelo menos dez anos, durante o governo Olívio Dutra. E o pior é que o pedido feito ao governador para contratação emergencial de 99 funcionários pode estar comprometido. Com um orçamento de 17 milhões de reais para este ano, apenas 2,5%, ou 425 mil reais, é destinado a novos investimentos. A folha de pagamento consome 72,5% e o custeio leva 25%. “Do ponto de vista istrativo, estava tudo desarticulado, sem gestão”, diz o presidente da Fundação Piratini, que tomou posse em 3 de janeiro após ocupar por dois anos a presidência do Conselho Delibertativo da entidade. O documento elaborado pela nova direção detalha o total de recursos para investimentos não executados entre os anos de 2007 e 2010: 2 milhões de reais. Em 2008, por exemplo, foram investidos apenas 3,99% de um total de 117,9 mil reais. Em 2009 a conta melhorou: foram utilizados 24,76% de 928 mil reais. “Se não utilizaram nem perto da metade dos recursos que estavam disponíveis, pode se afirmar que a TVE e a rádio ficaram sem investimentos nos últimos 4 anos”, ressalta Osório. A precariedade da área técnica também ficou evidente no relatório. Das 40 retransmissoras da TVE, 30 estão fora do ar e apenas 3 tem condições plenas de ar a programação. A rádio opera com transmissor reserva, que só alcança algumas cidades da Região Metropolitana. “Os equipamentos estão muito devasados, já não existem peças para reposição, e algumas coisas que eram novas, como um transmissor analógico adquirido no final do governo Olívio, nunca foram usadas e hoje estão abandonadas e, possivelmente estragadas”, criticou Osório. Câmera no estúdio Plano de reestruturação Com o diagnóstico e mãos, o governador Tarso ordenou que secretários de Estado e funcionários da Fundação constituam uma comissão a fim de elaborar um plano para a reestruturação da TVE e da FM Cultura. No próximo mês deve ser formalizado o contrato com a EBC – Empresa Brasil de Comunicação, vinculada ao governo federal, a nova dona do imóvel, o que vai trazer benefícios às emissoras. Além de não ter de desembolsar dinheiro para pagar o aluguel do prédio, 25 mil reais, nem por programas da TV Cultura, de São Paulo, cerca de 23 mil reais, serão feitas algumas obras emergenciais nas dependências do prédio e investimentos para qualificação de programas da TVE. É o caso do programa infantil regional Pandorga, que pode vir a ser veiculado pela TV Brasil na grade nacional. Fotos: Cleber Dioni Tentardini 655b1u
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TVE paga aluguel com programas 205u5z
ado o trauma de 2010, de terem que mudar o local de trabalho para improvisadas instalações no subsolo do Centro istrativo, funcionários da TVE e FM Cultura respiram aliviados porque está garantida a permanência das emissoras no Morro Santa Teresa, onde estão há 30 anos.
Um acerto provisório com a nova dona do imóvel, a EBC – Empresa Brasil de Comunicação, vinculada ao governo federal, prevê que a única tevê pública do Rio Grande do Sul transmita seis horas diárias de programação da TV Brasil e e a fornecer conteúdo jornalístico e pautas. Em troca, a emissora fica isenta de pagar 25 mil reais de aluguel.
Segundo o diretor da EBC na Região Sul, Luís Henrique dos Anjos, o plano definitivo ainda está em discussão. A princípio, a TV Brasil não terá redação própria no Estado, apenas um supervisor da área de jornalismo. O primeiro concurso que a EBC vai fazer não tem previsão de nenhum funcionário para Porto Alegre. A produção vai ser da TVE e de outras emissoras como a TV Unisinos.
Os 25 mil reais do aluguel é o valor que a EBC paga a emissoras de outros estados para receber conteúdo jornalístico, entre elas, a TVE Minas, Bahia e Pará. São Paulo e Rio de Janeiro não precisam porque a TV Brasil tem redação própria nesses estados. “Agora, o dia em que a TVE não quiser mais fornecer conteúdo, eu tenho no contrato o direito de cobrar os 25 mil reais”, esclarece Luis Henrique.
O diretor destaca ainda a previsão de investimentos da EBC em co-produções com a TVE. Um exemplo é o programa infantil regional Pandorga, para o qual a TV Brasil vai rear valores a fim de qualificar o programa, que será veiculado na grade nacional. “Essa lógica de fomentar a produção regional acontece com outros estados. Só as tevês sem estrutura não estão produzindo nesta lógica. Ou, porque não querem, como a TVE do Paraná, que não aceitou sob a alegação de que iriam perder a autonomia. A proposta deles é ar programas do Executivo e a nossa exigência é que a grade seja pública. As emissoras se enganam nesse aspecto”, ressalta.
Outra vantagem para a TVE, segundo o diretor, é que a emissora não precisará mais pagar cerca de 20 mil reais por mês para retransmitir a programação da TV Cultura.
EBC já quitou compra do prédio
Já estão reservadas três salas à EBC, que em janeiro deste ano quitou a compra do histórico prédio, avaliado em 4,7 milhões de reais. Na verdade, naquela área privilegiada e muito cobiçada do Morro Santa Teresa, antes gerenciada pela Fundação Cultural Piratini, existem várias matrículas, inclusive com registros de imóveis diferentes.
A parceria da EBC no momento é com a tevê. Mas outros veículos serão convidados a participar. A prioridade da Empresa até o ano ado era reequipar as oito rádios que são istradas diretamente, mas o esforço de qualificação dos recursos materiais e humanos é para envolver mais de 40 rádios de instituições federais, entre elas figuram quatro emissoras gaúchas: da Ufrgs, Ufpel, FURG e de UFSM.
Enquanto aguarda a chegada do transmissor digital que vai colocar no ar o canal 65, com a programação completa da TV Brasil, o advogado da União e portoalegrense Luis Henrique trabalha sozinho numa sala, que funciona como um escritório de representação, cuja prioridade é formalizar as parcerias.
Quando a EBC foi criada, em 2008, o advogado foi designado pela AGU para ficar responsável pela formatação jurídica da empresa de comunicação. Depois, foi convidado a assumir como diretor da Região Sul. Porto Alegre é o único dos três estados onde o escritório da EBC está formalizado.
Em Florianópolis, a Empresa está comprando todo o acervo da TV Cultura de Santa Catarina, uma emissora privada que era mantida por universidades públicas, e ará a operar através de uma parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina. “A Universidade já tem uma tevê a cabo e toda estrutura, com funcionários. Então queremos estar operando ainda este ano”, afirma o diretor.
Em Curitiba, a EBC tá funcionando através de parceria com a TVE do Paraná, mas não há nada formalizado. “Há essa dificuldade de eles quererem autonomia de veicular, por exemplo, a fala do governador a qualquer momento, então nós estamos buscando parceria com outras tevês educativas”, completa.
TVE vai permanecer no morro Santa Teresa 3l4x71
Uma reunião no final da manhã desta quinta-feira, 25, confirmou: a TVE vai permanecer no prédio do morro Santa Teresa, que ocupa há 25 anos.
Participaram o secretário da istração, Elóy Guimarães, o presidente da TVE, Ricardo Azeredo, o diretor Técnico Airton Nedel e representantes da empresa de engenharia que faria a reforma da nova sede da TVE.
A decisão, já tomada, de transferir a emissora publica do Estado para novas instalações no Centro istrativo esbarrou num problema de engenharia: os técnicos da empresa contratada para fazer a reforma no espaço que abrigaria a TVE constataram infiltrações no teto decorrentes de falhas estruturais.
O local de 1.800 metros quadrados deveria ser um anfiteatro anexo ao Centro istrativo, mas nunca foi concluido e transformou-se num imenso depósito das repartições do governo do Estado ( quase 200 caminhões de tralhas foram retirados do local, para dar início à reforma).
A reparação das falhas constatadas demandaria pelo menos cinco meses de obras.
Diante disso, a governadora Yeda Crusius teve que recuar e aceitar a proposta feita pela presidente da Empresa Brasileira de Comunicações, Tereza Cruvinel, para que as duas emissoras públicas – estadual e federal – permaneçam juntas no mesmo prédio, o velho edifício do morro Santa Teresa, adquirido no final do ano ado para abrigar a TV Brasil, no Rio Grande do Sul.
A TVE teria que deixar o prédio até o final de março, o que será impossível diante das novas circunstâncias.
Uma comissão será nomeada pela governadora para estabelecer as condições de convivência entre as duas emissoras no mesmo local. Pela proposta feita pela TV Brasil a TVE não precisará se comprometer em retransmitir programas da estatal federal. Essa era a principal razão para a governadora transferir a teve pública dos gaúchos. Yeda não quer retransmitir programação da tv federal, criada pelo governo Lula.
Emissora cada vez menos pública e mais governo 1n3c6a
Fere o bom senso a insistência do governo do Estado em transferir a TVE para um andar do prédio do Centro istrativo, que já está sendo reformado para isso. Se a nova proprietária do antigo prédio, a TV Brasil, está propondo que a TVE permaneça no local, sem qualquer compromisso de integrar a rede da estatal federal, por que insistir na mudança? Não seria mais racional usar o dinheiro que será gasto nessa reforma e nessa mudança para sanar algumas deficiências graves de equipamentos e melhorar as condições da TVE? Tecnicamente também não seria mais conveniente? Ou o que se quer realmente é aumentar o controle sobre a única emissora não comercial do Estado , torná-la cada vez menos uma tevê pública e mais uma tevê do governo do Estado? Ao esvaziar o Conselho da Fundação Piratini, formado por representantes da sociedade, o governo já deu um o nesse sentido. Engraçado é que os críticos da TV Brasil, que não cansam de alertar para o perigo do novo canal estatal federal se tornar uma plataforma de propaganda do governo Lula, não vêem nada demais no que está acontecendo com a “televisão pública dos gaúchos”.
Yeda não aceita proposta e mantém decisão de mudar a TVE 17606f
Não surtiu qualquer efeito a carta que a presidente da Empresa Brasileira de Comunicação, jornalista Tereza Cruvinel entregou à governadora Yeda Crusius, numa última tentativa de manter a TVE no prédio do morro Santa Teresa.
A proposta, apresentada na carta, era de manter as instalações da “teve pública dos gaúchos” no local, dividindo o espaço com a TV Brasil, sem qualquer compromisso de integrar a rede da televisão estatal federal, para a qual foi adquirido o préio.
Segundo a presidente da EBC, a governadora disse que não estava bem informada sobre o andamento do processo de transferência da TVE e que iria encaminhar a carta ao secretário Elóy Guimarães, que está cuidando do assunto.
O presidente da TVE, jornalista Ricardo Azeredo, disse ao JÁ que não recebeu qualquer instrução a respeito do assunto e que o processo de transferência segue seu andamento.
Os trabalhos de reforma do espaço para instalar a TVE no prédio do Centro istrativo do Estado seguem normalmente e que a decisão de mudança está mantida.
O diretor da TV Brasil, José Garcez, informou que até o momento não foi dado nenhum sinal por parte do governo do Rio Grande do Sul que possa indicar qualquer alteração na disposição do governo gaúcho de tirar a TVE do prédio onde está há 25 anos.
O prédio, onde funcionou a primeira televisão do Rio Grande do Sul, a TV Piratini, pertencia ao INSS e era alugado ao governo gaúcho. Foi adquirido no final do ano ado pela EBC para instalação da TV Brasil no Estado.
Última tentativa para manter TVE no morro 4pr5s
A jornalista Tereza Cruvinel, presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), está fazendo uma última tentativa junto à governadora Yeda Crusius, para que a TVE do Rio Grande do Sul permaneça no prédio que ocupa há mais de 20 anos, no morro Santa Teresa, em Porto Alegre.
O prédio que pertencia ao INSS e era alugado ao governo gaúcho foi adquirido pela EBC no final do ano ado, para implantar no Estado uma regional da TV Brasil, a rede pública federal criada pelo governo Lula em 2008.
A governadora não aceita integrar a rede da TV Brasil e, até agora, recusou todas as propostas feitas para manter a TVE no local.
Inclusive já anunciou a decisão de transferir a emissora estadual, junto com a rádio Cultura FM, para o Centro istrativo.
“Vou entregar uma carta à governadora dizendo que não exigimos nenhuma contrapartida, a TVE não precisa transmitir nenhum minuto da nossa programação”, disse Tereza Cruvinel. “Apenas queremos evitar uma mudança precipitada, pois não vamos precisar de todo o prédio mas apenas espaço para instalar uma gerência executiva regional”.
A jornalista afirmou que não tem audiência marcada, mas confia no bom relacionamento que criou com a governadora, em Brasilia, quando ela era comentarista política e Yeda, deputada federal.
“Vou ao Palácio tentar entregar a carta em mãos. Se ela não me receber, vou deixar com a secretária. É uma manifestação de boa vontade”, disse Cruvinel, que veio a Porto Alegre para participar de um seminário sobre Comunicação Social, dentro da programação do Forum Social Mundial.
Funcionários botam na rua campanha pela TVE 715b2u
Funcionários da TVE e da FM Cultura estarão no Brique da Redenção no próximo domingo, 20, entre 10h e 17h. Eles estarão instalados em uma barraca defronte ao Colégio Militar a fim de coletar s para o abaixo-assinado contra a determinação do governo do Estado de desocupar o prédio no Morro Santa Tereza, onde funcionam as emissoras estatais, mantidas pela Fundação Cultural Piratini.
Estão sendo programados um espetáculo de teatro de rua ao lado da barraca e algumas apresentações musicais.
Secretário diz que TVE deixa prédio em 90 dias 3lj59
por Cleber Dioni Tentardini
O secretário da istração do Estado, Elói Guimarães, confirmou a funcionários da TVE que o governo já determinou a saída da emissora estatal do prédio que ocupa há quase 30 anos no Morro Santa Tereza.
O imóvel pertence ao INSS e está sendo vendido à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), vinculada ao governo federal. Prazo para desocupação é 31 de março.
Segundo Guimarães, ainda não foi definida a nova sede da emissora. Ali funciona também a rádio FM Cultura.
O anúncio foi feito em uma audiência pública na Câmara Municipal diante do protesto de servidores. O jornalista Alexandre Leboutte, representante dos funcionários no Conselho Deliberativo da Fundação Piratini, disse que a saída da TVE e FM Cultura do imóvel decreta a extinção das emissoras. “Para ilustrar a falta de interesse do governo, basta olharmos no site Transparência o orçamento anual da Fundação, cerca de R$ 890 mil, e o que o governo executou este ano, até outubro, apenas R$ 8 mil”, afirma.
O ime se dá no momento em que a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), vinculada ao governo federal, manifestou interesse em comprar o imóvel do INSS, avaliado em R$ 4,7 milhões. Antes o INSS consultou o governo do Estado que negou interesse em adquiri-lo.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas, José Nunes, disse que o ministro Franklin Martins é a favor da permanência da TVE no prédio, mas será preciso que o governo estadual chegue a um acordo com a EBC.
O imóvel, que abrigou a primeira emissora de televisão do Rio Grande do Sul, a TV Piratini, foi entregue ao INSS por conta das dívidas do extinto grupo Diários Associados.
Desde 1980 está alugado ao governo estadual, que atualmente paga R$ 25 mil por mês pelos dois prédios existentes no terreno de 3.500 metros quadrados e localização privilegiada no Morro Santa Teresa.
O terreno seria leiloado na primeira quinzena de dezembro, segundo a gerente executiva do INSS em Porto Alegre, Sinara Pastorio. Ela explicou que há pouco mais de um ano, em audiência pública na Comissão de Serviços Públicos, da Assembleia Legislativa, o INSS manifestou interesse em fazer uma permuta, incluindo um ou mais imóveis no Interior do Estado, desde que permitisse instalar agências da previdência social, mas não houve o devido retorno do governo estadual.
“A diretoria da Fundação enviou uma lista de cerca de 500 imóveis pertencentes ao Estado em várias regiões, porém só continha o nome da cidade e a matrícula do imóvel, sem informações como localização, área total do imóvel etc.’, disse a executiva do INSS, que insistiu junto ao governo para que enviasse mais informações sobre os imóveis, o que nunca ocorreu.
Em 27 de setembro deste ano, o INSS enviou ofício à diretoria da Fundação, segundo Sinara, informando que pretendia vender o prédio. Como novamente não houve manifestação da Fundação num prazo de 30 dias, o Instituto de Previdência decidiu fazer uma oferta pública para ver se algum órgão estatal tem interesse na compra antes que vá a leilão.
O diretor jurídico da EBC, Luiz Henrique dos Anjos, confirmou ao JÁ no dia 10 de novembro a proposta de compra enviada no dia 4 desse mês pela presidente da empresa, Tereza Cruvinel, ao presidente do INSS, Waldir Moysés Simão.
TVE: salvação pode vir do governo Lula 1e2b17
Por Cleber Dioni Tentardini
O INSS deu prazo até o dia 21 deste mês para o governo do Estado decidir se quer comprar o prédio onde há quase 30 anos funciona a TVE, “a televisão pública dos gaúchos”.
Após essa data, se não houver interesse, o imóvel será vendido para a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), vinculada ao governo federal. Por se tratar de negócio entre órgãos públicos, não necessita ir a leilão.
O imóvel, que abrigou a primeira emissora de televisão do Rio Grande do Sul, a TV Piratini, foi entregue ao INSS por conta das dívidas do extinto grupo Diários Associados.
Desde 1980 está alugado ao governo estadual, que atualmente paga R$ 25 mil por mês pelos dois prédios existentes no terreno de 3.500 metros quadrados e localização privilegiada no Morro Santa Teresa. No local funciona também a rádio FM Cultura, também estatal.
O terreno seria leiloado na primeira quinzena de dezembro, segundo informou no dia 3 de novembro a gerente executiva do INSS em Porto Alegre, Sinara Pastorio, a uma comissão de funcionários da TVE.
Sinara explicou que há pouco mais de um ano, em audiência pública na Comissão de Serviços Públicos, da Assembleia Legislativa, o INSS manifestou interesse em fazer uma permuta, incluindo um ou mais imóveis no Interior do Estado, desde que permitisse instalar agências da previdência social, mas não houve o devido retorno do governo estadual.
“A diretoria da Fundação enviou uma lista de cerca de 500 imóveis pertencentes ao Estado em várias regiões, porém só continha o nome da cidade e a matrícula do imóvel, sem informações como localização, área total do imóvel etc.’, disse a executiva do INSS, que insistiu junto ao governo para que enviasse mais informações sobre os imóveis, o que nunca ocorreu.
Em 27 de setembro deste ano, o INSS enviou ofício à diretoria da Fundação, segundo Sinara, informando que pretendia vender o prédio. Como novamente não houve manifestação da Fundação num prazo de 30 dias, o Instituto de Previdência decidiu fazer uma oferta pública para ver se algum órgão estatal tem interesse na compra antes que vá a leilão.
O diretor jurídico da EBC, Luiz Henrique dos Anjos, confirmou ao JÁ a proposta de compra enviada no dia 4 deste mês pela presidente da empresa, Tereza Cruvinel, ao presidente do INSS, Waldir Moysés Simão.
“De nossa parte ainda não há definição”, informou nesta terça-feira o secretário da istração, Elói Guimarães, através da sua assessoria de imprensa.