O Conselho dos Usuários do Parque Farroupilha (Redenção) vai pedir informações à Secretaria de Meio Ambiente sobre a estrutura montada no parque para divulgar a reforma gráfica e editorial do jornal Zero Hora, que completa 50 anos. Querem saber: quanto tempo as instalações vão ficar no local e quais as contrapartidas para o parque, que vive à mingua de recursos. Segundo uma fonte não oficial, a permissão é por 90 dias e o processo não ou pela SMAM. 66xj
Tag: Zero Hora 566b35
Cercar ou drenar: qual é a prioridade da Redenção 53354f
Antes de discutir o cercamento da Redenção, os vereadores deveriam fazer um levantamento da situação do parque, que é a segunda sala de visita dos portoalegrenses. Veriam que cercar o parque, diante da situação em que ele se encontra, está muito longe de ser uma prioridade.
Aliás não só os vereadores. A imprensa também prestaria um bom serviço à comunidade se abordasse questões graves como a deterioração completa do sistema de drenagem da Redenção.
A Zero Hora, por exemplo, em vez de dar uma página com explícito apoio à ideia esdrúxula do cercamento, poderia mostrar as poças e o barro que tomam conta de extensas áreas do parque à mínima chuva.
Em alguns pontos, como mostra a foto, os alagamentos duram semanas… É uma situação que se agrava paulatinamente, há uma década.
"Paulo Santana expressou visão pessoal" 68104e
Uma enxurrada de críticas ao artigo de Paulo Santana sugerindo a implosão do Mercado Público, obrigou a RBS a registrar em editorial de Zero Hora a posição da empresa, diversa da do cronista, o mais lido do jornal.
“A RBS defende a imediata recuperação do prédio e discorda da proposta de implosão manifestada neste mesmo veículo pelo colunista Paulo Santana”, diz o principal editorial da edição desta terça-feira.
“Santana expressou sua visão pessoal em consonância com os princípios do pluralismo de opinião e liberdade de expressão cultuados pela empresa”, completa o texto.
Shopping
No edição de segunda-feira, 48 horas depois do incêndio que queimou parcialmente o prédio histórico no coração da capital gaúcha, Paulo Santana escreveu em sua coluna na ZH:
-“Penso que pode ser a hora propícia para a implosão do Mercado Público, semidestruído anteontem e a construção de um novo prédio, um novo Mercado Público”.
Depois de equipar o mercado a “um shopping, onde se vende muita coisa variada”, o cronista aponta o que seria o maior pecado do Mercado Público, um monumento arquitetônico de 143 anos: a falta de estacionamento.
-“Então, este Mercado incendiado é o único shopping do mundo que não tem estacionamento. Isso é inaceitável”. E sugere que “se imploda esse Mercado e se construa outro no local com vários andares destinados ao estacionamento…”.
A reação pelas redes sociais foi violenta. O editorial foi uma resposta. Na mesma edição, Santana falou de suas lembranças do mercado, dos lugares que ali frequenta e dos produtos que adquire, “há mais de 20 anos”. Nada de implosão.
[related limit=”5″]
"É a hora propícia para implodir" 652971
O cronista mais lido do jornal de maior circulação no Estado sugere a implosão do Mercado Público após o incêndio de sábado.
O assunto desta segunda-feira em Porto Alegre é o incêndio do Mercado Público, ocorrido no sábado. O fogo queimou cerca de dez por cento da área construída. As causas ainda não são conhecidas. A recuperação parece garantida, inclusive com recursos do PAC.
Duas afirmações, no entanto, se destacam.
O vice-prefeito, Sebastião Melo, que substitui Fortunati em viagem a Brasilia, disse que “não é hora de buscar culpados” e sim de cuidar da reconstrução o mais rápido possível. Melo não explicou o que uma coisa tem a ver com a outra.
E o cronista Paulo Santana, o mais influente do Estado, propõe em sua coluna na ZH que se aproveite o incendio para implodir o prédio centenário, para erguer no local um moderno shopping com vários andares e estacionamentos. Santana não esclarece que sua sugestão é uma velha aspiração do lobby imobiliário…
Zero Hora paga 100 mil ao ex-presidente do TJ 63524
Zero Hora foi condenada a pagar uma indenização ao expresidente do Tribunal de Justiça, Marco Antonio Barbosa Leal, por uma nota publicada na coluna da Rosane de
Oliveira. Ultraa os 100 mil reais o valor atualizado.
Não conheço detalhes do processo, mas estou triplamente assustado.
Primeiro: sou testemunha ocular dos fatos que deram origem ao processo. Eu e mais uns 20 repórteres e colunistas que compareceram à entrevista coletiva que o dr. Marcão convocou, no dia 17 de outubro de 2007, para manifestar sua inconformidade com o corte de 75 milhões de reais no orçamento do Poder Judiciário, feito pela govenadora Yeda Crusius.
Posso assegurar e acho que os colegas que estavam presentes podem confirmar que a nota da Rosane foi moderada, diante do que o então presidente do Tribunal de Justiça declarou.
Os repórteres presentes, talvez por conhecerem o temperamento do dr. Marcão, que se exacerba com facilidade, evitaram reproduzir a íntegra das expressões, mas todos registraram o tom agressivo com que o magistrado se manifestou.
Quero dizer: a jornalista Rosane de Oliveira publicou uma informação verdadeira, mesmo assim foi condenada por “dano moral”.
Segundo susto: o jornal em que ela publicou a informação verdadeira, decidiu acatar a decisão, sem recorrer. Vai pagar os cento e poucos mil reais e até agora sequer registrou sua inconformidade.
Punir um veículo de comunicação por publicar uma informação verdadeira só tem um nome: censura.
Meu terceiro susto: a sentença do Tribunal de Justiça, confirmando a decisão anterior de primeira instância, é de 23 de maio e até agora, já em julho, nenhuma entidade de defesa da liberdade de expressão ou de imprensa se manifestou sobre o assunto.
A única voz discordante está nos autos. É do revisor Paulo Roberto Lessa Franz, que foi voto vencido no julgamento. Entendeu ele que “a nota jornalística não destoou da realidade fática, não se vislumbrando qualquer intenção da redatora de denegrir a imagem do autor – com o que a pretensão indenizatória deve ser rechaçada”.
RBS investe contra jornais de bairro 2x6x5y
Uma mensagem do Departamento Comercial da Zero Hora está chegando às agências de propaganda de Porto Alegre anunciando o lançamento de quatro jornais de bairro, dia 5 de agosto. Bom Fim, Moinhos de Vento, Bela Vista e Zona Sul são as áreas visadas.
Os jornais de bairro serão encartados nos exemplares de s de Zero Hora nestas regiões, mas estarão também a venda nas bancas e terão distribuição gratuita em “pontos estratégicos”. A cada semana circula um dos jornais, sempre às sextas-feiras.
Esta é a segunda tentativa que Zero Hora faz, seguindo o modelo de O Globo no Rio de Janeiro, para ocupar também o espaço do jornalismo comunitário.
Na primeira, em 1992, lançou também quatro cadernos regionais. A experiência durou menos de três anos e foi um fracasso. Os cadernos foram suspensos em 1995, pelo então diretor de redação Augusto Nunes.
O cronograma do relançamento é o seguinte:
– 5 de agosto: Bom Fim (+ Santana e parte de Rio Branco) ;
– 12 de agosto: Moinhos de Vento (+ Auxiliadora, Independencia, Floresta e parte de Rio Branco);
– 19 de agosto: Bela Vista (+ Mont Serrat, Tres Figueiras e Boa Vista);
– 26 de agosto: Zona Sul (Ipanema, Tristeza, Setimo Ceu, Assunção, Vila Conceição).
A Associação dos Jornais de Bairro de Porto Alegre planeja lançar nos próximos dias um manifesto denunciando a “ação predatória de uma grande empresa, contra os pequenos empreendimentos de jornalismo comunitário”.