O governador do RS Tarso Genro, candidato a reeleição, disse que toda a grande mídia é oposição ao governo liderado pelo PT e isto não é uma ofensa, mas uma opção política. “As grandes redes defendem os interesses da iniciativa privada e são contrárias as estatais, investimentos na qualificação da máquina pública, mecanismos de participação popular como os conselhos populares e gabinete digital, um Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem/RS) descentralizado e aberto as pequenas e médias empresas.” Ressalta que o governo não é contra as Parcerias Público-Privadas (PPPs), mas o negócio deve privilegiar o interesse público e não somente determinadas empresas. Ele cita o exemplo do Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) criada em seu governo, que não renovou os contratos com empresas privadas que controlavam a arrecadação de diversos pedágios. A partir daquele momento todas as estradas sob controle da EGR aram a ser intransitáveis, conforme a mídia Lacerdista. “Na realidade a Empresa Gaúcha de Rodovias tem 18 equipes trabalhando na recuperação e restauro em cerca de de 900 quilômetros de estradas que estão sob o seu cuidado e executa as melhorias com o dinheiro arrecadado em 14 praças de pedágio. No entanto, esta postura não é pessoal, contra o governador, mas porque eles querem que os pedágios fiquem nas mãos da iniciativa privada”, observou. Tarso explicou que o projeto que cria o Conselho Estadual de Comunicação, está parado desde 2012 na Casa Civil porque não tem maioria na Assembleia Legislativa e seria derrubado caso fosse à votação. “Integrantes da própria bancada do PT não querem se indispor com a mídia e preferiram não provocá-la neste momento”, acrescentou. O Conselho Estadual de Comunicação é uma instância pública e de caráter independente, como órgão consultivo, de assessoramento e aconselhamento do Poder Executivo. O caráter de instância pública independente será assegurado pela presença, em sua composição, de representantes da sociedade civil. Em sua palestra nesta quarta-feira, 6, no Tá na Mesa da Federasul, Tarso falou sobre os números de seu governo e a dívida pública. Segundo ele, para ampliar os investimentos e acelerar o crescimento do RS é necessária a aprovação, pelo Senado Federal, do Projeto de Lei Complementar nº 99/2013, que trata da renegociação da dívida de Estados e municípios com a União, e que irá permitir ao RS, já a partir de 2015, abrir um espaço fiscal para novas contratações de financiamento para investimentos, além de sair de um pagamento de dívida por prazo indeterminado para, enfim, encerrá-la em 2027. Questionado sobre a posição contrária ao projeto pelo Banco Central, disse que é natural esta manifestação por parte da área financeira, “mas o governo se comprometeu com o projeto e isso me fez aceitar ser candidato a reeleição.” Disse, ainda, que as reformas Tributária e Política precisam ar no Congresso, mas lembrou que São Paulo é contra a primeira e os estados do Nordeste, contra a segunda. “Estas reformas só acontecerão se houver a união dos demais estados.” O Tá na Mesa, da Federasul, terá ainda como palestrantes para falar sobre os desafios do Rio Grande, José Ivo Sartori, candidato ao Governo do Estado pela coligação “O novo caminho para o Rio Grande” (PMDB / PSD / PPS / PSB / PHS / PT do B / PSL / PSDC), em 13 de agosto. Nas quatro semanas seguintes os palestrantes serão os candidatos ao Senado pelas mesmas coligações: Olívio Dutra (PT), em 20 de agosto; Lasier Martins (PDT), 27 de agosto; Simone Leite (PP), 3 de setembro, e Beto Albuquerque(PMDB), 10 de setembro. [related limit=”5”] 47255g
PENITENCIÁRIA DE O FUNDO – A MAIS CARA DO MUNDO
Essa desconfiança gerada por essa obstinação de construir ali a penitenciária, num lugar ermo, num descampado, longe de tudo, onde tudo precisa ser feito, desde a captação de água, em resumo, será necessário construir uma nova cidade. Com os recursos previstos DARIA PARA CONSTRUIR não uma, mas, no mínimo, TRÊS PENITENCIÁRIAS. NINGUÉM TENHA DÚVIDA: ESSA MEGA OBRA SERÁ A MAIS CARA DO MUNDO. O PIOR DE TUDO É QUE ELA SERÁ RESPONSÁVEL PELA DESTRUIÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E A DECRETAÇÃO DA MORTE DO RIO VÁRZEA.