Dança de comando na área da segurança 561g5u

Com a aproximação do Natal, sempre há os que esperam pelos melhores presentes. Com a aproximação do fim do ano, são tidas como certas algumas alterações tanto na Brigada Militar como na Polícia Civil. Na Brigada, é discutida a possível indicação do atual comandante geral, coronel Paulo Roberto Mendes para o Tribunal Mili-tar do Estado, sendo seu substituto natural o subcomandante geral, coronel João Carlos Trindade, embora sejam ligeiros os que correm por fora. Na Polícia Civil, as coisas começam a desanuviar. Caso houver a decisão de ser substituído o chefe da instituição, delegado Pedro Rodrigues, embora pouco mais de 50 delegados de 4ª classe tenham condições de postular o posto, há pressões na área política, junto ao Piratini, o que faz parte do jogo, em favor do titular do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), delegado Ranolfo Vieira Júnior, de vertiginosa carreira, que é filho do desembargador do Tribunal de Justiça do Estado Ranolfo Vieira. Ranolfo, o delegado, fez concurso em 1998 e, em 2000, no governo do PT, ainda em estágio probatório, foi promovido a 2ª classe. Em dezembro de 2003, chegou a 3ª classe por merecimento e, também por merecimento, em setembro de 2007, com menos de dez anos de carreira, chegou a 4ª classe, superando dezenas de colegas mais antigos. Sem dúvida, uma invejável trajetória realizada, com certeza, ando muitas delegacias dos confins do Rio Grande. Nenhuma promoção mais poderá ser concedida a Ranolfo a não ser a Chefia de Polícia. Como diria a mamãe deste humilde marquês, ao que parece, são favas contadas. Traficantes Agentes da 4ª DP da capital prenderam, nesta quinta, 20, um traficante de 23 anos de idade, conhecido pelo apelido de Novinho. Segundo o delegado o delegado Nedson Ramos de Oliveira, que comandou a operação, Novinho, que já incendiou a casa de um de seus inimigos, encontrava-se foragido do regime semi-aberto desde outubro de 2006 e foi encontrado na rua 698 da Vila Mário Quintana, bairro Navegan-tes. Em Cruz Alta, policiais civis em conjunto com a Brigada Militar, prenderam na rua Argentina, Vila Machado, o traficante conhecido como Pedro Bala, de 44 anos. Além de mais de 9kg de maconha, o bandido tinha em seu poder um revólver de calibre 38 com numeração raspada. Artesanato No presídio de Osório, agentes penitenciários encontraram quatro celulares escondidos numa correspondência enviada a um apenado. Os aparelhos chegaram por sedex e estavam entre duas tábuas coladas. A madeira costuma ser usada pelos detentos para trabalhos de artesanato. Crime e castigo Dez pessoas foram mantidas reféns durante assalto à residência, na madrugada de quinta, 20, no bairro Mato Grande, em Canoas. Três homens armados executaram a invasão e mantiveram as vítimas sob a mira de armas por cerca de uma hora. O dono da casa foi levado pelos bandidos e libertado minutos depois. O trio fugiu com carro, equipamentos eletrônicos e jóias. A Brigada Militar foi acionada e localizou os assaltantes no bairro Matias Velho, com o auxílio do sistema de monitoramento do veículo. Houve tiroteio e os três bandidos foram presos, sendo que um deles foi ferido. Greve Dirigentes da Ugeirm/Sindicato, entidade de classe dos escrivães, inspetores e investigadores da Polícia Civil, deverão ser recebidos, hoje, no Piratini, pela equipe econômica do governo Yeda Crusius. Na pauta de reivindicações, entre outros pontos, consta aumento salarial, aposentadoria, plano de carreira e pagamento de horas-extras atrasadas. Os sindicalistas irão para a reunião com a pré-disposição de dar continuidade à preparação de um movimento grevista caso não um avanço nas negociações. Carro-forte Um carro-forte da STV foi atacado por assaltantes no Shopping Lindóia, Zona Norte da capital no fim da tarde de quinta. O veiculo seria abastecido quando funcionários da empresa foram abordados pó por quatro bandidos que estavam em um carro Fiat Palio, roubado. Um malote com dinheiro foi levado e ninguém teria se ferido. Criança Na tarde de quinta, 20, na Escola Municipal José Loureiro da Silva, avenida Capivari, bairro Cristal, um menino de 8 anos de idade, aluno da escola, estava em sala de aula com um revólver de calibre 38 em sua mochila. A arma estava com a numeração raspada. [email protected] 585y4z

Fato de 30 anos atrás deixa uma bomba na Feira do Livro 3p692q

Elmar Bones
A 54a.Feira do Livro, que termina domingo, 16, deixará em Porto Alegre uma bomba de efeito retardado: o livro do jornalista Luiz Claudio Cunha, editado pela LPM, reconstituindo o “sequestro dos uruguaios” ocorrido em novembro de 1978, fato que abalou as ditaduras uruguaia e brasileira e que lançou seus primeiros estilhaços ali mesmo na Praça da Alfândega, em meio às barracas da Feira.
Na abertura da feira daquele ano, o governador Synval Guazzelli foi encurralado pelos repórteres para falar de um assunto do qual vinha fugindo nos últimos dias – a denúncia de que dois adultos (Universindo Dias e Lilian Celiberti) e duas crianças (Camilo, 8, e sca, 3, filhos de Lilian) haviam sido sequestrados em Porto Alegre e levados para Montevidéo por uma ação conjunta de policiais uruguaios e brasileiros.
O livro tem 472 páginas, e reconstitui os fatos num ritmo de reportagem, sem buscar isenção, nem distanciamento. O repórter está envolvido desde o primeiro minuto, quando numa tarde de novembro de 1978, acompanhado do fotógrafo J.B. Scalco, bateu num apartamento na rua Botafogo, no Menino Deus, e foi recebido por uma pistola. O autor do livro está do lado de cá da pistola, que como se descobriu depois, a partir do testemunho dele e de Scalco, estava a serviço de uma organização criminosa, que eliminava dissidentes à sombra das ditaduras do continente. Por isso, Luiz Cláudio é impiedoso com todos aqueles que estavam do lado de lá, o da pistola.
O livro, lançado dia 7, com autógrafos na feira, detonou uma série de eventos em Porto Alegre e, de certa forma fez o mundo político local reviver os dias sombrios daqueles tempos “em que adversários eram punidos com a tortura, o desaparecimento e a morte”.
Lilian e Universindo vieram de Montevidéo para homenagens na Assembléia Legislativa, na Ordem dos Advogados, deram dezenas de entrevistas em rádios, jornais e tevês. Lembraram a prisão, as torturas, nominaram os algozes, repudiaram as ditaduras e reitararam sua gratidão aos jornalista, advogados, defensores de direitos humanos e parlamentares que alimentaram a campanha, que não só desvendou o sequestro. Também salvou a vida deles, dos raros que escaparam das garras da Operação Condor.
Luiz Claudio Cunha, que vive em Brasilia, voltou para casa. Lilian, Universindo, Camilo e sca voltaram para Montevidéo, onde vivem. O livro ficou como uma bomba silenciosa, demolidora de biografias que se reconstruiam sob a poeira do tempo.

Mendigos na frente das prefeituras municipais 2eb1k

Homenagem aos invisíveis serviços de inteligência da segurança pública: “Para além da curva da estrada/ Talvez haja um poço, e talvez um castelo,/ E talvez apenas a continuação da estrada./ Não sei nem pergunto./ Enquanto vou na estrada antes da curva/ Só olho para a estrada antes da curva,/ Porque não posso ver senão a estrada antes da curva.” De Fernando Pessoa em “Poemas inconjuntos” de Alberto Caeiro.

As lideranças das organizações policiais do RS não escondem as frustrações que se somam a cada encontro mantido no Piratini para a discussão das questões salariais. Este é um lado das rachaduras da estrutura da segurança pública que motivou um casamento inédito e, por isso, histórico, entre a Brigada Militar e a Polícia Civil cujos representantes deixaram de lado as arestas envolvendo rivalidades no campo operacional, para, juntos, lutarem por remuneração digna. No entanto, no âmbito da so-ciedade, que apóia os movimentos pacíficos e reivindicatórios dos policiais, o clamor maior é por uma polícia forte, coesa, atenta nas ruas e nas delegacias nas 24 horas do dia. Essa sociedade, hoje, apóia e, mais do que isso, ampara uma polícia falida e daria uma cobertura maior para uma polícia forte que não mendigasse nas portas das prefeituras. E o que causa espanto, dentro deste quadro, é que os governos, de Brasília aos municípios, estão absolutamente despreparados para a montagem sequer do embrião dessa polícia forte. Os policiais, por sua conta e risco, ainda que de uma forma desatrelada, discutem em suas corporações e entidades de classe essas questões, mas os governantes fogem das raízes do problema e trabalham com remendos sobre remendos. Como mero observador desse campo, por vezes, de forma equivocada, interpretado como especialista, continuarei a cultivá-lo.
Algemas
A posição da Polícia Federal gaúcha, que continuará a usar algemas – o que corresponde a uma proteção para os políciais como também para as pessoas eventualmente presas – é em favor da sociedade e contra a hipocrisia de uma elite que compõe uma minoria da magistratura que não ad-mite qualquer mágoa em pulsos que fedem a perfume francês.
Peritos
Com o apoio do IGP (Instituto-Geral de Perícias) começará. nesta segunda-feira, o 10º Seminário Nacional de Documentoscopia, o 2º Seminário Nacional de Perícia Contábil e o 5º Congreso De La Sipdo (Sociedad Internacional de Peritos en Documentoscopia), que acontecerão no Hotel Embaixador, em Porto Alegre. Os eventos ocorrem até o próximo dia 14 e são promovidos pela Acrigs (Associação Brasileira de Criminalística), Sociedad Internacional de Peritos em Documentoscopia e Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública).
Herança
O Grupo de Estudos de Direito de Família do Iargs (Instituto dos Advogados do RS), coordenado por Helena Raya Ibañez, promoverá nesta terça-feira, dia 11, às 12h, a palestra “Renúncia e Cessão da Herança, que será proferida por Aldo Ayres Torres. O evento, com entrada franca, ocorrerá na sede do Iargs, na travessa Acelino de Carvalho, 21.
Política
O delegado Cleiton Freitas, da DP de Cachoeirinha, com quase três mil votos como candidato a vereador pelo PDT, em Porto Alegre, aparece como cotado para assumir uma função na próxima gestão de José Fogaça na prefeitura da Capital.
Sufoco
Uma informação que pode conservar acesas as luzes do Piratini além de manter ativa a ubiqüidade do comandante-geral da Brigada Militar, o indormido coronel Paulo Roberto Mendes, além de preocupar o deputado Cássia Carpes (PTB), idealizador legítimo do ainda não realizado projeto do manifestrónomo: as entidades das organizações policiais estão mantendo contatos com o Cepers-Sindicato. O objetivo é de que policiais e professores em a realizar manifestações conjuntas por salários dignos. Esta união sempre pareceu impossível para professores e professoras que enfrentaram todo o tipo de repressão policial durante seus históricos movimentos classistas por salários e melhores condições de trabalho.
Azar
Foi aprovado pela Comissão de Justiça da Câmara Federal o projeto de lei que criminaliza a exploração dos jogos de azar, apresentado pela I que investigou de 2004 a 2005 as relações do jogo com o crime organizado (a I dos Bingos). Transformado este projeto em lei, a Caixa Federal, mais do que nunca, será a austera incentivadora e mantenedora dos jogos de azar no país, pois seus eventuais concorrentes terão a cadeia como primeiro prêmio.
[email protected]

A impossível unificação das polícias co41

A falência da segurança pública do país exige a tomada de novos rumos, mas as utopias devem ser evitadas.
Em todos os congressos, seminários e eventos assemelhados de estudiosos ou profissionais da segurança pública, invariavelmente, figura na pauta de discussões a unificação das organizações policiais – que é impossível – e o ciclo completo do poder de polícia para as policias civis e militares estaduais – ora em pleno processo de maturação e que, em alguns casos, está sendo implantado na marra, especialmente no Rio Grande do Sul. Isso não foi diferente no 2º Congresso Nacional de Oficiais Militares Estaduais, realizado em Brasília, na semana que ou. Sigam-me
Atraso
O titular da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), professor Ricardo Brisolla Balestreri, ao descartar de forma absoluta as probabilidades de unificar as organizações policiais, aponta o ciclo completo (da investigação a lavratura de flagrante) para as policias militares e civis como um avanço inevitável. Mais do que defender este processo, Balestreri entende que esta é uma das principais, se não a principal providência para tirar a segurança pública do país do estado de falência em que se encontra. A estereotipada divisão das atribuições das organizações policiais, se não for quebrada agora, ontem, provocará um atraso de, pelo menos, 30 anos na evolução do sistema de segurança do país, segundo o entendimento de Balestreri. A gravidade do tema, fará com que eu volte a ele durante alguns dias.
Ensaio
Pareceu-me inédito o ensaio e/ou treinamento realizado pela Brigada Militar, que mobilizou centenas de PMs, no parque Saint-Hilaire, muito utilizado para atividades de escoteiros, precedendo uma mega operação detonada ontem em Porto Alegre. Com certeza, num primeiro plano, a preservação do parque foi garantida.
Assalto
Dois caminhões roubados do depósito de uma rede de farmácias de Canoas foram encontrados vazios, na manhã de ontem, em Campo Bom, no Vale dos Sinos. O assalto ocorreu no fim da noite de terça-feira. Um grupo fortemente armado invadiu empresa, no bairro Matias Velho e levou uma carga avaliada em mais de 1 milhão de reais.
Assassinatos
Um jovem de 20 anos foi encontrado morto, na madrugada de ontem, no bairro Mathias Velho em Canoas. Ronilson Francisco Paula de Lima, baleado na cabeça, estava caído na rua do Sindicato esquina com a rua Zumbi. Em Novo Hamburgo, na vila Quefas, Paulo Cesar Meri Meneses, de 25 anos, foi morto com dois tiros. Em Bagé, o presidiário João Carlos Faria da Silva, 46 anos, matou a sua companheira, Rosane Godói Costa, de 18 anos, no bairro Floresta. Segundo a Brigada Militar, o apenado cumpria pena no regime semi-aberto. Ele matou a vítima com três tiros nas costas. A mulher estava com o filho de um ano e seis meses no colo. João entregou a criança para a mãe da vítima e fugiu. Em Cruz Alta, a polícia apura o assassinato de mãe e filha, ocorrido na manhã de ontem, no bairro São Francisco. Dalva Martins da Silva, e a filha adolescente, Camila Tomás da Silva, foram mortas a tiros. Celso, também filho de Dalva, sofreu um fe-rimento superficial a bala.
Moleza
A Polícia Civil de Esteio liberou um homem que fora preso por PMS ao praticar um assalto contra um posto de combustível. O crime, ocorrido terça-feira, foi registrado pelas câmeras de segurança, mas o delegado Paulo Florentino Machado avaliou que assaltante deveria ser libertado por considerar pequena a quantia de dinheiro roubada, que não ava de R$ 300,00 e providenciou apenas na abertura do inquérito. O ladrão, que saiu caminhando da delegacia de Esteio, segundo os brigadianos, estava em liberdade provisória e possui antecedentes por homicídio.
Fazedor de leis
A criação do manifestódomo, proposto pelo comandante-geral da Brigada Militar, o indormido coronel Paulo Roberto Mendes, trouxe à tona mais um dos talentos desse homem que, pela sua ubiqüidade, provoca sonhos e pesadelos na socie-dade gaúcha. Ele se mostra um legislador, ainda que à moda antiga, mas um legislador. É preocupante isso, pois Mendes é o coronel que desponta como principal candidato a cadeira de juiz da Justiça Militar do Estado que se encontra vazia naquela corte. Com a toga, através de jurisprudências, Mendes poderá tentar desenvolver seu talento de fazedor de leis antigas.
[email protected]

Delegado denuncia tentativa de intimidação dos policiais em greve z504s

O labirinto em que se encontra a segurança pública do país tem uma saída que poderá ser bloqueada pelos líderes corporativistas.
Quando abordei, ontem, a falência do sistema de segurança pública do país, denunciada, na semana que ou, em Brasília, pelo próprio titular da Senasp (Secretaria Nacional da Segurança), órgão do Ministério da Justiça, o professor gaúcho Ricardo Brisolla Balestreri, que há 20 anos trabalha em pesquisas e ações de campo sobre o tema, não esperava qualquer tipo de reação ou tentativa de resposta de nenhuma autoridade de nosso estado sobre tal escândalo. De um lado, não há tempo para esboçar qualquer depoimento quando o RS está enfretando uma paralisação dos agentes da Polícia Civil e do sistema penitenciário por melhores salários, que será encerrada amanhã. De outra banda, este silêncio não significa insensibilidade hanseaniana e, sim, a dolorosa angústia de não ter e de não saber o que dizer. O sistema está falido e deve ser, pelos recursos existentes, remendado. E os lançamentos de remendos, invariavelmente acompanhados de discurseiras palacianas e, mais recentemente, com banda de música, estão levando ao estresse uma sociedade que dorme ao som de balas perdidas. Sigam-me.
Labirinto
Terá o professor Balestreri um projeto que possa conter esse flagelo, além de sua consciência do processo decadente da segurança pública do país e dos porosos recursos de sua secretaria para enfrentar os incêndios de primeira grandeza que assustam os nossos principais centros urbanos?
Balestreri tem um projeto que será inviável se partir da iniciativa de cada estado, ou seja, de baixo para cima. No entanto, poderá ser implantado de cima para baixo – do governo federal para os estados – com inevitáveis enfrentamentos com lideranças de corporativismos arcaicos, mas poderosos. O professor acredita que há apenas uma saída deste labirinto e, se não for encontrada agora, a segurança pública sofrerá um atraso de, pelo menos 30 anos. O tema é vasto e estará nesta coluna durante os próximos dias.
Força
O presidente da Asdep (Associação dos Delegados de Polícia do RS), delegado Wilson Müller, em nome de sua categoria, reafirmou para este humilde marquês o apoio à paralisação em desenvolvimento pelos agentes da Polícia Civil e do sistema penitenciário, mas entende que o diálogo com o Piratini nunca deixou de acontecer e que não será interrompido. Dentro desse imbróglio, a indignação de Müller é contra o aquartelamento em Porto Alegre de um enorme contingente de policiais militares do interior numa “indisfarçável e inútil”, sic, tentativa de intimidar a manifestação pacífica da Polícia Civil. O presidente da Asdep também manifestou sua certeza de que a quase totalidade dos PMs, silenciosa e solidariamente, repudia esta forma de demonstração de força.
Brigadianos
A Associação dos Cabos e Soldados da Brigada Militar, segundo seu presidente, Leonel Lucas, está apoiando a greve dos servidores da Polícia Civil. Segundo Lucas, “essa é uma atitude que reafirma a união das categorias da segurança pública em busca de salário digno.”
Vales
Um homem de 37 anos foi detido, ontem, no aeroporto Salgado Filho com 40 mil vales-transporte falsificados. O criminoso foi capturado durante ação do Deic. Ele viajava em avião da TAM procedente de São Paulo.
Carro-forte
Uma quadrilha assaltou um carro-forte da empresa Brinks, ontem, no km 348 da BR-116, em Tapes. Os criminosos utilizaram quatro automóveis e interceptaram o carro-forte com tiros de fuzil e explosivos. Após retirar três funcionários do veiculo, levaram dois malotes de dinheiro que seriam transportados a Camaquã. Ninguém ficou ferido.
Execução
Um homem morreu baleado e três ficaram feridos num casebre em Guaíba. Segundo testemunhas, três desconhecidos chegaram atirando e fugiram num carro. O morto foi identificado como Giovani Henrique da Silva Romeira, 37 anos. Os feridos foram levados a um hospital de Guaíba.
PMs temporários
A Brigada Militar registra baixa procura pelas vagas de PMs temporários. Apenas 261 candidatos se inscreveram, até o dia de ontem, para as 306 vagas. O prazo de inscrição termina na quinta-feira, mas será prorrogado.
[email protected]

A falência da segurança pública do país 114u4u

Os órgãos policiais estão cercados pelo clamor da sociedade, pelas suas próprias contradições internas, pela indolência dos governos e pelo poder do banditismo rico e organizado.
Distante da minha torre, em Brasília, mas nunca longe das questões mais graves vividas e discutidas pela sociedade, ouvi um pronunciamento que poderia ser considerado como repetitivo e atirado no Guaíba como palavras perecíveis e não poluidoras, tivesse ele somente a deste humilde marquês e não a do titular da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), professor Ricardo Brisolla Balestreri. “O sistema de segurança pública do país está falido”, disse Balestreri no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, quinta-feira última, 30 de outubro, no 2º Coname (Congresso Nacional de Oficiais Militares Estaduais) diante de, pelos menos, 800 oficiais das polícias militares do país, além de personalidades convidadas.
Não se tratava de uma platéia iva, pois ali estavam lideranças de entidades que representavam 800 mil policiais militares brasileiros entre ativos e inativos. Um dia antes, no mesmo local, abrindo o evento, esteve o ministro da Justiça, Tarso Genro, cujo discurso não teve o mesmo descortínio, pois a sociedade, em termos de segurança, não aceita mais teses que fujam da realidade crua vivida por todos os cidadãos e que, ao invés disso, escorregam para a retórica puramente oficialista prenhe de roteiros corretos dirigidos a um destino perfeito, porém com estacas postas em areias movediças. Sigam-me.
Paralelos
O professor Balestreri não contestou o ministro Tarso, até porque a Senasp é órgão do Ministério da Justiça. No entanto, são discursos paralelos. Tarso fala do Planalto para as massas – no caso específico da segurança – e, nesse plano, traçado de cima para baixo, o contraditório é praticamente inviável. Balestreri fala das massas para o Planalto, aceita debater o contraditório e faz questão de dizer que não tem e nunca teve nenhum compromisso político partidário. Isso vai dar certo?
Diálogo
Os agentes Polícia Civil e os agentes penitenciários, a partir de hoje e até quinta-feira entram num processo de paralisação cumprindo apenas o serviços absolutamente essênciais em suas áreas. O movimento tem o apoio dos profissionais do IGP (Instituto-Geral de Perícias) e da Asdep (Associação dos Delegados de Polícia do RS). O delegado Wilson Müller, presidente da Asdep, em contato com o titular da pasta da Segurança, Edson de Oliveira Goularte, não descartou a possibilidade da sua categoria também aderir à paralisação. Segundo as lideranças dos policiais, a impossibilidade de diálogo com o Piratini, repetidas vezes tentado, terminou sendo o estopim para a tomada de medidas extremas.
Enfrentamento
A presença em Porto Alegre de mil PMs, convocados de unidades do interior pelo comandante geral da Brigada Militar, coronel Paulo Roberto Mendes, está sendo interpretada pelo presidente da Ugeirm-Sindicato, Isaac Ortiz, e pelo delegado Wilson Müller como uma tentativa de intimidação e, até mesmo, de criar um clima de enfrentamento semelhante ao ocorrido em São Paulo entre policiais militares e civis. Este enfrentamento, no entanto, é considerado fora de cogitação, pois os PMs, segundo Isaac e Müller, estão conscientes de que são iguais as reivindicações de todos os profissionais da segurança.
Falência
Quando o próprio secretário nacional da Segurança Pública entende que o “sistema de segurança do país está falido”, o quadro que se estabelece hoje no RS está absolutamente dentro da realidade. Nele nada há de artificial, a partir, inclusive, da falta de visão do governo para buscar o simplismo do caminho das pedras, que é o diálogo. Quem está se apresentando como voluntário para mediar o episódio é o ouvidor-geral da Segurança Pública do RS, Adão Paiani. É certo que o ouvidor ouve. Ouvirá o Piratini?
[email protected]

Navegar é possível 3b3j6t

Embora tenha o próprio nome ligado à abundância de águas que tem, o Rio Grande do Sul invariavelmente evoca uma imagem terrestre, que se confunde com a vida no campo, no manejo do gado, a tropa, a carreta, o Pampa onde nasceu o mito do campeador. É comum ouvir-se, sem ressalvas, dizer que o Rio Grande do Sul foi conquistado “a pata de cavalo”.
É tão comum que soa estranho dizer que foram as águas que determinaram, desde o início, o rumo e o ritmo da conquista e da ocupação do território.
Foi a costa inível que retardou por dois séculos a ocupação portuguesa. Em 662 quilômetros de costa, só há três “entradas”: o rio Mampituba e o Tramandaí, onde só podem entrar pequenas embarcações, e o sangradouro que liga a Lagoa dos Patos ao Atlântico, no local onde hoje está o porto de Rio Grande. Só quando foi vencida a barra em Rio Grande, a povoação se propagou, seguindo o curso d’água e se fixando junto aos portos naturais. O caminho das águas foi fundamental em todos os ciclos econômicos, desde o início da formação do Estado.
Nas últimas décadas, as vias navegáveis foram substituídas pelo asfalto. Os caminhões e ônibus aram a ser preferidos na movimentação de cargas e pessoas. Embarcações como os trens quase sumiram da paisagem. Foi um ciclo.
No presente, a rede fluvial e lacustre volta a ganhar atenção, por conta de grandes projetos em andamento, envolvendo bilhões de dólares. São milhões de toneladas, desde a matéria-prima para as indústrias até o produto final para exportação, que precisam ser transportadas.
A decisão do governo federal de apostar no porto de Rio Grande como uma porta para a Ásia completa o quadro. Há portanto um renascer da navegação no Estado. Neste livro queremos demonstrar que isso é tão possível quanto necessário.
Texto de introdução do livro Navegando Pelo Rio Grande

A política e sonho da bandidagem 5i4f4h

As eleições agitam o imaginário dos líderes do crime organizado que postulam por cadeiras em nossos órgãos legislativos.
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral), como já havia feito no primeiro turno da eleição, disponibilizará uma urna eletrônica para que 55 detentos do Presídio Central, com domicílio eleitoral em Porto Alegre, possam votar no próximo domingo (26/10). O cadastramento dos presos foi feito pela Brigada Militar junto com o Ministério Público. Segundo a promotora de Justiça, Cynthia Jappur, podem votar presidiários que não possuem contra si condenação criminal transitada em julgado. Explicou Cynthia que provisórios são os autuados em flagrante, presos preventivos que irão a júri popular ou condenados por sentença recorrível. Na outra penitenciária de regime fechado, em Porto Alegre, a Feminina Madre Pelletier, não houve número suficiente de presas provisórias com domicílio eleitoral na Capital – o mínimo exigido é de 50.
Há um movimento no país, muito forte no Rio Grande do Sul, que envolve, inclusive jovens magistrados, que pretende levar o direito de votar e ser votado a todos os apenados, inclusive aos integrantes do PCC. Considerando a possibilidade de mobilização de parentes, cúmplices, mais o lastro financeiro e o poder de coação do crime organizado, não seria apenas um sonho da bandidagem colocar seus representantes em todos os parlamentos do país.
Gourmet
A direção do Presídio Central e o Conselho Nacional do Sesi, realizaram, ontem, no auditório daquela casa de detenção, a entrega de certificados aos 58 apenados que participaram do curso do Projeto Cozinha Brasil. Esta é a terceira unidade prisional a receber o caminhão do Sesi – as outras foram as penitenciárias de Montenegro e Madre Pelletier – numa iniciativa em parceria com a Susepe. Segundo a coordenadora do projeto, Erminda Torres, o programa prevê uma economia de 30% no preparo dos alimentos, com o aproveitamento de todas as partes, inclusive o que normalmente é dispensado como caule, talos, cascas e folhas. Erminda ressalta que o curso ensina também a fazer uso correto de óleo e sal, ajudando na redução da taxa de colesterol e hipertensão. Atualmente, há cerca de 30 apenados que usam medicamentos para controle de hipertensão.
Ocorreu, ontem, a formatura da 2ª Edição do Curso de Patamo, na Associação dos Inativos da Brigada Militar, em Pelotas. O curso, que tem a carga horária de 50h/aula, formou 19 policiais militares, dentre eles, a primeira soldado feminino, Celeste Soares Moraes Duarte, que está há 15 anos na Brigada Militar. As atividades foram realizadas no Centro de Formação Ninho de Águia, na chácara Boca do Arroio. O curso têm o objetivo de preparar o PM para atuação em abordagens e no atendimento de ocorrências em locais de alto risco.
Alto risco
O curso, que tem a carga horária de 50h/aula, formou 19 policiais militares, dentre eles, a primeira soldado feminino, Celeste Soares Moraes Duarte, que está há 15 anos na Brigada Militar. As atividades foram realizadas no Centro de Formação Ninho de Águia, na chácara Boca do Arroio. O curso têm o objetivo de preparar o PM para atuação em abordagens e no atendimento de ocorrências em locais de alto risco. Segunda-feira, começará a 3ª edição do curso.
Cabeças
Um vereador de Cacequi foi preso sob suspeição de abigeato. Na propriedade rural de Amaury Fragoso, do PP, a polícia encontrou 18 cabeças de gado de origem não definida. Fragoso também é suspeito de receptação e formação de quadrilha e teve sua prisão preventiva decretada.
Ficção
A simples propagação pelo governo da criação da tal Secretaria de Transparência, Prevenção e Combate à Corrupção na istração Pública, fez com que este humilde marquês, solitariamente, afirmasse que não iria funcionar. Segunda-feira, às 11h, no Palácio Piratini, Carlos Otaviano Brenner de Moraes será empossado como o segundo titular deste órgão, agora reduzido a gabinete, sucedendo Mercedes Rodrigues que, sabiamente, pediu o seu chapéu e foi para casa. Não obstante o currículo de Carlos Otaviano, membro ímpar do todo poderoso Ministério Público, o gabinete, que nada mais é do que uma ficção política, não irá funcionar

O odor deletério 4o2s1

Um cadáver sempre poderá ser substituído por outro mais interessante.
A globalidade midiática, notadamente, hoje, no campo da criminalidade, tem muito a ver com a venda de detergente, de equipamentos eletrônicos de última geração, de manter no pico de audiências novelas ou séries de televisão. A vantagem do crime é que ele é real e envolve o cheiro de pessoas vivas e mortas. O ado, as fotos, os sonhos. As hipocrisias do cotidiano. Na ficção, os produtores têm a mão de obra de explorar a atuação dos atores em entrevistas repetitivas e ridículas e que, por serem repetitivas, para a massa, am a ser recebidas como coisas factuais. Quanto ao crime, realmente existente, ao seu enredo são misturadas as técnicas da ficção e, assim, o que aconteceu no Rio ou em São Paulo, onde são contratados os cérebros criadores desse processo, a a ser motivo de insônia entre os mateadores de Bossoroca, no RS, e, igualmente, entre os dourados acadêmicos da Universidade de Sobral, no Ceará. E a bola de neve rola e cresce. Na mesma medida que ilustrados intelectuais de Não-me-toque atacam diretamente o discurso de Obama, no interior do Piauí, articulistas derrubam toda a cúpula das policias estaduais de São Paulo. Esse é o jogo que envolve o cadáver de Eloá, cujo odor deletério será explorado até o último momento do julgamento de seu matador, se outro fato mais interessante não acontecer.
Penitenciárias
O governo do Estado liberou, ontem, R$ 3 milhões e 159 mil para obras no sistema penitenciário. O superintendente da Susepe, Paulo Zietlow, lembrou que, hoje, inicia-se a ocupação da nova penitenciária de Caxias do Sul.
Especialização
A Brigada Militar, realizou, ontem, a chamada Operação Especializada, em 166 municípios gaúchos. Foram mobilizados 475 PMs e 160 viaturas. na ação. Houve uma prisão e apreensão de uma arma.
Frota
Quatro homens atacaram agência do Sicredi em Capão do Cipó, no centro do estado. Eles destruíram duas portas de vidro de madrugada, depois de arrombar o cofre sugiram em uma caminhonete. Testemunhas avisaram a Brigada Militar mas como a viatura de Capão do Cipó está na oficina mecânica foi preciso esperar pela chegada de policiais do município vizinho de Santiago. Ninguém foi preso. E a chamada renovação da frota está em pleno andamento, mas sem muita pressa. Aliás, o governo tem confundido reposição com renovação.
Tráfico
Três homens de 20, 21 e 25 anos de idade, foram presos por agentes do Denarc na vila Iolanda, em Guaíba. Houve a apreensão de 50 pedras de crack e uma touca-ninja, além de uma espingarda uma operação coordenada pelo delegado Daniel Ordahi. Uma operação isolada, como esta, invariavelmente, resulta em sucesso bem maior do que as desgastantes blitze da Brigada Militar em todo o Estado. Nesse campo, algo precisa ser redimensionado pelos profissionais da inteligência da pasta da Segurança.
Blitz
Dois homens foram presos, ontem, com um Monza roubado e cinco armas em Arroio dos Ratos. O carro foi abordado em uma blitz da Brigada Militar.
Beleza
Lei dos Desmanches foi considerada pelos deputados estaduais gaúchos como a legislação de maior relevância social aprovada pela Assembléia Legislativa na atual legislatura. Ainda não deu para notar a eficiência da aplicação desta lei, mas que ela é bonitinha não há nenhuma dúvida.

Pronunciamento da Vereadora Margarete Moraes na Câmara Municipal, no dia 15 de outubro de 2008 2h6b5l

Pronunciamento da Vereadora Margarete Moraes na Câmara Municipal, no dia 15 de outubro de 2008, acerca do projeto de Descentralização da Cultura e a favor de um projeto democrático de revitalização da orla do Guaíba, sem privatização do espaço público.
O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): A Ver.ª Margarete Moraes está com a palavra para uma Comunicação de Líder, pela oposição.
A SRA. MARGARETE MORAES: Sr. Presidente, Ver. Sebastião Melo; eu quero contestar algumas declarações do Prefeito Fogaça ditas ontem na TV Pampa em relação a atividades da Secretaria Municipal da Cultura no tempo da istração Popular. Ele dizia que hoje eles têm 93 oficinas no Projeto de Descentralização da Cultura, e nós temos dados fornecidos pelo próprio Governo que dizem que existem 70 oficinas. Nós deixamos 93 oficinas.
Em relação ao Auditório Araújo Vianna, quando eu fui Secretária em 2001, nós pedimos um laudo sobre a lona na SMOV, e a SMOV apresentou o seu laudo. E nós, em conjunto com a SMOV, realizamos uma obra de reforço na lona com garantia de dez anos. Portanto não procedem as declarações do Secretário Sérgius e do Prefeito Fogaça de que o Auditório Araújo Vianna estava inviabilizado.
Em relação ao Porto Alegre em Cena – tenho vários catálogos -, nós o fazíamos nos bairros Restinga, Humaitá, no Morro da Cruz, na Zona Norte e em todas as regiões da Cidade.
Dito isso eu queria dizer que agiu com muito bom senso a Mesa desta Casa e as Lideranças, ontem, quando definiram, por unanimidade, adiar para depois das eleições a votação do Projeto Pontal do Estaleiro. Na verdade, a Mesa e as Lideranças apenas cumpriram um acordo que haviam feito anteriormente que não deveríamos votar antes das eleições, por que causaria uma tensão desnecessária e exagerada neste momento. Nós queremos reiterar nesta oportunidade a nossa posição: somos a favor da orla do Guaíba, de toda a orla, e acreditamos que aquele local – Pontal do Estaleiro – precisa ser de fato revitalizado, mas não com este Projeto. Somos a favor do Patrimônio Cultural e Ambiental da cidade de Porto Alegre. Concordamos com o gravame registrado no Plano Diretor da Cidade que diz que aquele local deve ser tratado como uma Área Especial, Ver. Alceu Brasinha, que tem que ter uma altura discreta, qualquer empreendimento que seja, no máximo, de três ou quatro andares, mas sobretudo que respeite a vocação, a identidade daquela área, considerando sem nenhuma dúvida a beleza do entorno, e que este local possa ser um local de encontro, de lazer voltado à gastronomia. Por exemplo, o que torna agradável a Rua Padre Chagas? A gastronomia e as suas lojas.
Aquele local pode ser um local de cultura para todos, sem nenhum entrave, sem nenhuma burocracia; de lazer; de esportes, para que seja de fato o ponto de lazer onde as pessoas se encontram, como fazem naturalmente no Parque Farroupilha; ligado ao Turismo, sobretudo de o a esse bem que a Cidade tem que é o lago Guaíba. As pessoas não querem se afastar do lago, ao contrário, o Poder Público deve oferecer ações para que as pessoas tenham o, tenham proximidade ao lago. Isso é um conceito. Trata-se de um conceito de uma cidade para todos e para todas sem nenhuma discriminação, onde as pessoas possam se reconhecer, se referenciar, assim como fazem naturalmente, dependendo dos governos, em outros pontos de Porto Alegre. Nós já falamos, nas nossas razões, por que somos contra o Projeto Pontal do Estaleiro, mas queria dizer que agora existem razões legais que devem ser regularizadas, e para o Projeto tramitar de novo nesta Casa eu quero levar a Bancada do Partido dos Trabalhadores, a nossa Bancada, para discutirmos, porque acho que temos que considerar agora que esse Projeto só voltará a tramitar nesta Casa se for de iniciativa do Executivo, e, quando for iniciativa do Executivo, venha para uma comissão especial, Ver. Todeschini, ligada ao Plano Diretor, e daí é que deveriam sair todos os pareceres.
Nós queremos cumprimentar a Mesa e a Liderança por terem compreendido, por terem tido sensibilidade neste momento político que estamos vivendo, evitando um clima de tensão nesta Casa e mandando esse Projeto para depois das eleições. Agora há razões jurídicas também, então deveremos rediscuti-lo para ver em que condições esta Casa, de novo, poderá analisar o Projeto Pontal do Estaleiro.