CAIS MAUÁ: Embarcadero é ensaio para projeto de “fatiar” o terreno 4ni6c

A área do Embarcadero vai da Usina do Gasômetro até o final do armazém A7. Foto: Geraldo Almeida/ Arquivo JÁ

Quando o governo do Estado reassumiu a área do Cais, em julho de 2019, já estava em andamento o projeto Embarcadero, que ocuparia uma área de 19 hectares junto à Usina do Gasômetro,  sub-alugada a empresários locais. 27171k

O governo Leite avalizou publicamente a continuidade do projeto mas só agora, em 5 de janeiro, assinou contrato com a Embarcadero Empreendimentos.

Sem licitação, a área foi concedida para exploração comercial, com equipamentos de lazer, esportes, gastronomia e um estacionamento para 600 carros.

Um investimento de R$ 3,2 milhões, segundo a empresa,  está sendo feito nas instalações, com inauguração prevista para março, no aniversário da cidade (já foi adiada três vezes, pelo menos).

Pelo contrato, de cinco anos, a empresa pagará no mínimo R$ 400 mil por ano ao governo.  Significa pagar R$ 33,3 mil reais por mês por uma área de 19 hectares (mais que a metade da Redenção).

A expectativa dos empresários é que o local atraia de cinco a sete mil pessoas por dia, dobrando nos fins de semana.

A obra iniciou em abril de 2019, prevendo 15 operações (lojas e restaurantes),  mas já se estima que chegarão a 24.

A advogada Jaqueline Custódio,  da Associação dos Amigos do Cais (AMACAIS), disse ao JÁ que as áreas próximas à Estação Rodoviária, até as docas estariam entre as íveis de fatiamento.

“Não tivemos o ao contrato com o BNDES. O que ouvi é que os lotes a serem vendidos seriam mais para o lado da Rodoviária, onde seriam construídos os edifícios do projeto anterior”, disse ela.

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