Cais Mauá: sem resposta do governador, entidades vão ao prefeito Sebastião Melo m5g1u

Área interditada dos armazéns do Cais Mauá em 2020. Foto Cleber Dioni Tentardini

Sem resposta do governador Eduardo Leite, as entidades que assinam a “carta em defesa do Cais Mauá”,  vão recorrer ao prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo. 152z5k

A intenção é abrir uma discussão pública sobre o novo destino do Cais, depois que foi rompido o contrato de concessão com a empresa Cais Mauá do Brasil, em julho de 2019.

Desde então, o governo do Estado vem conduzindo as tratativas para um novo projeto de forma interna, com pouca divulgação para o população da capital.

Com participação do BNDES, o governo elabora um novo edital, que entre outras inovações contemplaria a possibilidade de conceder a área de 81 hectares que conforma o Cais Mauá parceladamente.

O governador Eduardo Leite já sinalizou nessa direção ao ratificar um contrato feito pela antiga concessionária, para implantação do Cais Embarcadero – que configuraria uma “sub-locação”, não prevista na lei que autorizou a concessão da área, em 2010 (há um expediente do MP de Contas sobre isso).

Embora a concessão do Cais Mauá seja uma atribuição hoje exclusiva do governo do Estado, por um acordo entre todos os entes com ingerência sobre a área, o prefeito recém empossado,  Sebastião Melo, declara desde a campanha sua disposição de contribuir para “uma solução caseira”, o que sinaliza para maior participação da comunidade.

O documento é assinado por 62 organizações comunitárias e ambientalistas que  historicamnte participam do debate urbano em Porto Alegre.

O pedido de audiência ao governador foi protocolado no início de janeiro, não teve resposta até esta segunda-feira, 18.

O pedido de audiência ao prefeito já está protocolado desde a última sexta-feira.

A íntegra da “Carta em Defesa do Cais Mauá” e todos os seus signatários: Carta em defesa do Cais Mauá 2020

 

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