Até o meio-dia desta quinta-feira (22), 129 escolas estaduais haviam preenchido o questionário lançado pelo ERS na última terça para mapear as necessidades e carências da rede. Apesar de representar 5% do total de instituições, os números parciais já permitem vislumbrar um quadro caótico. O levantamento contabiliza, por exemplo, a falta de 679 educadores(as); uma média superior a cinco por escola. A carência mais expressiva de recursos humanos refere-se a funcionários(as). As respostas apontam para a falta de 268 profissionais para atuar em diferentes áreas, como merenda, manutenção, istrativo e limpeza. Já a falta de professores(as) em sala de aula chega, nas instituições participantes, à cifra de 143. Matemática e português estão entre as disciplinas mais afetadas. Outra grande lacuna de recursos humanos é formada por especialistas, profissionais que atuam em áreas como supervisão, orientação escolar, istração e biblioteca. Faltam 161 nas escolas que preencheram o formulário. O questionário também busca identificar problemas estruturais e istrativo, além de escolas ameaçadas de fechamento, turmas reduzidas ou com multisseriação e outras estratégias utilizadas pelo governo que prejudicam a qualidade da escola pública e o processo pedagógico. Confira algumas respostas clicando aqui 36516u