Foi protocolado na última segunda-feira,25, o projeto que visa dispensar o uso obrigatório de máscaras em ambientes abertos e ambientes fechados com grande circulação de ar. 2h175y
A proposta é da vereadora suplente, Camila Nunes (MDB), filha do Deputado Federal Bibo Nunes (PSL).
Segundo consta na exposição de motivos, o projeto visa estimular a economia já que a não obrigatoriedade do uso de máscaras “certamente estimulará as pessoas a circularem e consumirem mais”.
Em sua fala na Tribuna a parlamentar explicou: “Esse projeto de lei que irei protocolar vem contribuir com o bem-estar do cidadão, permitindo o retorno gradual de atividades de cunho social e econômico.
Hoje, 97% da população está com a primeira dose ou dose única e 77,5% com o esquema vacinal completo. Não há mais sentido exigir o uso em parques, praças, galpões ou ambientes ventilados. O projeto não obriga o não uso e, sim, o torna facultativo, o cidadão que sentir necessidade pode fazer livre e tranquilamente”
Debate ideológico pode vir à tona mais uma vez na Câmara
Em vigor desde maio do ano ado o decreto 55.240, do governador Eduardo Leite se sobressai ao projeto, caso este seja a vir votado e aprovado, o que tornaria mais uma vez um possível debate desgastante e tumulado.
Na última semana a sessão que discutiu o veto do prefeito ao aporte vacinal gerou bate-boca e troca de socos. Na Câmara de Vereadores há o bloco bolsonarista, da base do governo, que defende abertamente as ideias do presidente Jair Bolsonaro.
Do outro lado está, principalmente, os vereadores da oposição, compostos pelo PT, Psol e PCdoB e outros vereadores que apesar de comporem a base não compartilham da mesma opinião do bloco bolsonarista.
Internamente há quem fale que o projeto nem deve chegar à votação. “É um projeto pros eleitores” comentou um assessor.
Rio de Janeiro aprova lei similar
Com 48% da população totalmente vacina, a Assembleia do Rio de Janeiro, aprovou na tarde de terça-feira,26, o projeto que desobriga o uso de máscara ao ar livre.
Na capital o índice de totalmente vacinados é maior com 65%.
Conforme matéria do portal G1, de 5 de outubro , a maioria dos médicos e especialistas no assunto acha que ainda é cedo para a flexibilização do uso de máscara.
Contrário à essa opinião o infectologista Alberto Chebabo, que assessora a Prefeitura nas medidas de enfrentamento à doença, disse em entrevista à Agência Brasil, que a flexibilização é possível.