Um jornalista foi a primeira vítima na revolução farroupilha: Antonio José da Silva Monteiro, conhecido como “Prosódia”, redator de um jornal fundado no início de 1835, para combater os farroupilhas. 3l4i4v
Morreu no primeiro combate, na noite de 19 de setembro, quando os farrapos se preparavam para invadir Porto Alegre, com 400 homens reunidos em Viamão.
Prosódia era um dos civis que acompanhavam a patrulha, comandada pelo Visconde de Camamu, que saiu para fazer o reconhecimento.
Na altura da ponte da Azenha foram surpreendidos por um piquete avançado dos farrapos, que atacou. A patrulha retrocedeu, mas na rápida refrega que se deu o Prosódia tombou morto.
A guerra civil deflagrada nesse dia durou quase dez anos, até fevereiro de 1845, quando foi assinada a paz entre os rebeldes gaúchos e o governo imperial.
Não há uma estatística precisa sobre o número de mortos ao longo do conflito, estimativas de historiadores variam entre cinco e dez mil em mais de 50 combates com mortes de parte a parte.
Eis o registro histórico no livro Datas Riograndenses, do historiador Coruja Filho (dr. Sebastião Leão)
O “Mestre Barbeiro”, jornal de pequeno formato, foi fundado em Porto Alegre para atacar os liberais.
Eram seus redatores: Antônio José da Silva Monteiro, por alcunha “O Prosódia”, e o “Galo Piando” ( Alfredo Ferreira Rodrigues).
Os redatores do “Mestre Barbeiro” eram pessoas de confiança dos chefes caramurus (imperiais) e nos seus ataques aos liberais nada respeitavam.
Prosódia foi a primeira vítima da revolução. Quando na noite de 19 de setembro de 1835, as forças revolucionárias se aproximaram de Porto Alegre, o visconde de Camamu saiu a reconhece-la com um troço de soldados e populares. Chegando à Azenha foi recebido por uma descarga de um piquete avançado dos farrapos. Tanto bastou para que voltassem à meia rédea para a cidade.
Nessa descarga ficou morto o Prosódia, que na madrugada seguinte foi enterrado no centro da várzea. (Coruja Filho, Datas Rio-Grandenses, P.29, com anotações de Walter Spalding )
A guerra civil deflagrada nesse dia durou quase dez anos, até fevereiro de 1945, quando foi assinada a paz entre os rebeldes gaúchos e o governo imperial.
Não sabia que o império reinava na época da segunda guerra mundial. Apesar da brincadeira, a matéria é boa, melhor o revisor arrumar esse ano aí.