
Eduardo Gastaldo, fundador da Bewiki: captação de 100 milhões de reais com investidores para aplicar em imóveis em Porto Alegre, Florianópolis e Rio de Janeiro.
A Bewiki é uma startup de Florianópolis que se propõe a revolucionar o negócio de imóveis no Brasil.
Ela vai construir o primeiro “prédio icônico”, de Porto Alegre, uma torre de 117 metros de altura no 4° Distrito.
Em entrevista a revista Exame em julho de 2021, o criador da empresa, Eduardo Gastaldo não deixou por menos: “Queremos ser uma Netflix dos serviços e espaços essenciais do dia a dia”,
Gastaldo, diz a revista, “é um engenheiro civil gaúcho que resolveu empreender após uma carreira executiva em grandes empresas da região Sul, como o braço de real estate da marca Mormaii”.
Ele quer incentivar no Brasil o hábito de alugar um apartamento com tudo dentro, inclusive a mobília, sem qualquer burocracia, tudo por aplicativos. Não só apartamentos: escritórios, serviços de saúde, escritórios compartilhados, etc.
Lançada em 2021, segundo a Exame, a Bewiki “captou 100 milhões de reais via FIDC, um fundo de investimento em direitos creditórios cada vez mais popular em negócios do mercado imobiliário”.
“Os recursos vão ser empregados em obras para adaptar prédios nas regiões centrais de grandes cidades brasileiras para o uso residencial num esquema descomplicado”.
O primeiro imóvel da startup foi concluido em 2021 no centro de Florianópolis.

Nos planos da Bewiki estão empreendimentos no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, segundo a Exame.
“Num horizonte de cinco anos o objetivo é chegar a 4.500 unidades habitacionais e um valor geral de venda de 2,4 bilhões de reais”.
“A ideia para a criação da proptech surgiu em 2011 durante uma viagem de Eduardo para a Califórnia, nos Estados Unidos”.
“Eu trabalhava no setor de construção e tinha acabado de me desligar das minhas funções quando viajei. No período que ei na Califórnia eu entrei em contato com um modo de vida diferente do que eu conhecia, em vez de comprar um imóvel, por conta do valor, lá as pessoas preferiam alugar”, disse Eduardo.
Depois desse primeiro contato, Eduardo contou com a ajuda do irmão, Marcelo Gastaldo, para estudar o modelo de economia compartilhada e encontrar formas de adaptá-lo para a realidade brasileira.
O modelo de negócio segue o de outras proptechs (startups do mercado imobiliário) destinadas a facilitar a interação entre clientes e proprietários de imóveis, a exemplo da paulistana Yuca e da americana Com, que abriu capital na bolsa americana Nasdaq em abril deste ano.
A intenção dos fundadores da Bewiki é expandir os negócios da startup para além do mercado imobiliário. Para isso, os sócios querem tirar do papel seis verticais: Behome (studios por completos e prontos para morar), Bework (escritórios por , caixa postal virtual e salas sob demanda).
Completam as verticais possíveis do negócio a Becare (cartão de saúde ao estilo de e hospital-dia em que podem ser realizadas consultas, exames e procedimentos médicos de baixa complexidade), Bemarket (espaço gastronômico com cozinha compartilhada, bares, restaurantes e outros serviços), Bemobi (carros por com IPVA, licenciamento e seguro inclusos) e Bepark (estacionamento compartilhado entre usuários e visitantes).
Tudo isso estará disponível num mesmo aplicativo para celular, num modelo de carrossel de conteúdos (alguns próprios e outros de terceiros) levado a cabo por gigantes do streaming.
A forma de morar e trabalhar se transformou muito e com a possibilidade de trabalhar no modelo remoto, é possível morar em diferentes cidades em espaços curtos de tempo”, diz Eduardo.
“A Bewiki quer facilitar esse processo, permitindo que o usuário apenas arrume suas malas, faça o agendamento de uma unidade na nova cidade e se mude.”