OMS promove campanha para conter queda na “cobertura vacinal” no Brasil 6b221t

A queda na cobertura vacinal para várias doenças no país, motivou a campanha “Vacina Mais” lançada nesta quarta (29), em Brasília. 34633j

A iniciativa é da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas e OMS), em parceria com conselhos de saúde de âmbito nacional, estadual e municipal.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2015 e 2021 o número de crianças vacinadas com a primeira dose contra a poliomielite caiu de 3.121.912 para 2.089.643.

Já para a terceira dose, no mesmo período, os números reduziram de 2.845.609 para 1.929.056. Com isso, a cobertura vacinal contra esta doença recuou, no período, de 98% para 67%.

Para o CNS, a imunização insuficiente resultou também no retorno do sarampo ao Brasil.

“Estamos trabalhando para desfazer falsas notícias que levam à morte”, disse o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, durante a cerimônia de lançamento da nova campanha, que conta, também, com as parcerias do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Segundo o CNS, o Brasil é um dos “poucos países que oferecem um extenso rol de vacinas gratuitas à sua população”, com um Programa Nacional de Imunizações (PNI) que disponibiliza anualmente cerca de 300 milhões de vacinas contra mais de 30 doenças em aproximadamente 38 mil salas de vacinação espalhadas pelo território nacional.

O Conselho Nacional de Saúde reafirmou que a vacinação “é uma das intervenções de saúde pública mais eficazes, custo-efetivas e que salvam vidas”.

O objetivo da campanha é o de “unir esforços para conscientizar a população do Brasil sobre a importância de aumentar a cobertura vacinal”.

Direito e responsabilidade
Segundo a representante da Opas no Brasil, Socorro Gross, a campanha chama atenção para a necessidade de que as pessoas se vacinem “mais do que estão fazendo hoje”. “Ela mostra também que esse ‘Mais’ – usado na campanha – simboliza a soma de esforços que precisamos para alcançar o aumento da cobertura de vacinação para termos pessoas mais saudáveis”, enfatizou.

Acrescentou que “a campanha destaca, também, que as vacinas estão disponíveis gratuitamente pelo grandioso SUS em todos estados e municípios brasileiros para que as pessoas façam uso desse direito, o que envolve também responsabilidades”.

Segundo Gross, as vacinas são “uma das medidas de saúde pública mais efetivas”, sendo, portanto, necessário que continuem sendo “um bem público mundial que não pode ser retirado da população porque mantém todos saudáveis, ajudando-nos a eliminar doenças”.

“As vacinas salvam vidas, são seguras e previnem enfermidades, além de proteger comunidades mais vulneráveis”, complementou.

Queda de cobertura
O CNS lembra que, graças às vacinas, a varíola foi erradicada do mundo em 1980. “E a região das Américas foi a primeira do planeta a eliminar doenças como poliomielite (em 1994), rubéola e síndrome da rubéola congênita (em 2015) e tétano neonatal (em 2017)”, destacou.

No entanto, segundo Fernando Pigatto, a alta taxa de cobertura vacinal vem caindo nos últimos anos, deixando milhões de pessoas em risco.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2015 e 2021 o número de crianças vacinadas com a primeira dose contra a poliomielite caiu de 3.121.912 para 2.089.643.

Já para a terceira dose, no mesmo período, os números reduziram de 2.845.609 para 1.929.056. Com isso, a cobertura vacinal contra esta doença recuou, no período, de 98% para 67%.

Para o CNS, a imunização insuficiente resultou também no retorno do sarampo ao Brasil.

“O país havia ficado livre da transmissão autóctone [que ocorre dentro do território nacional] do vírus causador dessa doença em 2016. Porém, a combinação de casos importados de sarampo e a baixa cobertura vacinal levaram o Brasil a ter um surto, que, desde 2018, tirou a vida de 40 pessoas, principalmente crianças”, frisou o CNS.

“Vacina Mais”
Por meio da campanha “Vacina Mais”, o conselho pretende motivar a população a ampliar o uso desse tipo de imunizante, levando a diferentes públicos informações relevantes sobre a segurança, importância e efetividade de todas as vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Calendário Nacional de Vacinação.

Em seu pronunciamento, o ministro da Saúde substituto, Daniel Pereira, destacou que, graças ao esforço conjunto envolvendo as autoridades de saúde nos âmbitos federal, estadual e municipal é que foi possível distribuir mais de 500 milhões de doses de vacinas para o combate à pandemia.

“Cada brasileiro que quis se vacinar teve uma vacina à sua disposição onde quer que fosse. A vacina foi o que nos permitiu chegar, hoje, a um cenário muito mais tranquilo do que no ado, quando faltavam leitos nos hospitais do país”, disse Pereira.

“Mas isso não quer dizer que estejamos em um ambiente de normalidade. A pandemia está aí e temos de ficar atentos”, finalizou.

Conselho Federal de Veterinária regulamenta a telemedicina para tratamento de animais 6i2ov

Resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) que regulamenta o uso de telemedicina para a prestação de serviços veterinários foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (29).

Além de apresentar definições técnicas sobre o exercício profissional da telemedicina veterinária, a Resolução nº 1.465 detalha padrões técnicos e tecnológicos que serão adotados para este fim. Apresenta também requisitos para o uso das modalidades previstas para atendimentos a distância.

Segundo o CFMV, “o profissional pode desenvolver aplicativo específico para a telemedicina ou fazer o uso integrado de plataformas existentes, desde que respeitados os critérios e as garantias estabelecidos na resolução, registrando em prontuário a tecnologia empregada no atendimento”.

De acordo com a resolução, o atendimento presencial é o “padrão ouro para a prática dos atos médicos veterinários”, de forma a assegurar, ao profissional, autonomia de decisão quanto ao uso da telemedicina veterinária, inclusive sobre a sua impossibilidade.

O médico veterinário deverá “decidir com livre arbítrio e responsabilidade se as informações recebidas são qualificadas dentro de condições éticas e de protocolos de segurança digital suficientes para a realização do ato médico veterinário”, diz a resolução.

Entre as modalidades previstas para esse tipo de telemedicina estão as de teleconsulta, telemonitoramento, teletriagem, teleorientação, teleinterconsulta (entre veterinários, para troca de informações e opiniões) e telediagnóstico. Cada uma delas teve suas especificidades detalhadas pela resolução.

Com relação às prescrições, a resolução prevê que os receituários de medicamentos sujeitos a controle especial somente serão válidos quando subscritos com eletrônica qualificada, por meio de certificado digital. Devem também seguir as normas editadas pelos órgãos e entidades reguladores específicos, como é o caso dos ministérios da Saúde; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

(Com informações da Agência Brasil )

a vazia: em cada 4 brasileiros, um não tem comida suficiente em casa 2l4g5k

É o que diz a pesquisa divulgada pelo jornal “Folha de S.Paulo” nesta segunda-feira (27):  um em cada 4 brasileiros (26%) afirma não ter comida suficiente em casa para alimentar a família.

A maioria, 62%, afirmou que tem alimento suficiente. E 12% disseram que têm mais do que o suficiente.

Os números oscilaram dentro da margem de erro em relação à última pesquisa, feita em 22 e 23 de março.

Nos últimos meses, a quantidade de comida para você e sua família foi:

O suficiente: 62% (63% na pesquisa anterior, em março)
Menos do que o suficiente: 26% (24% na pesquisa anterior)
Mais do que o suficiente: 12% (13% na pesquisa anterior)

A insegurança alimentar é mais sentida entre no Nordeste e no Norte.

Os percentuais são menores, mas ainda significativos no Centro-Oeste (24%), Sul (24%) e Sudeste (22%).

Os desempregados são os mais afetados: 42% disseram não ter o suficiente para se alimentar. Também têm percentuais acima da média os que desistiram de buscar trabalho (39%), as donas de casa (38%) e os autônomos (27%).

 

 

 

Sem teto ocupam shopping na Faria Lima para protestar contra a fome y3s5u

O Movimento dos  Trabalhadores Sem-Teto escolheu o Shopping Iuatemi, um dos mais luxuosos de São Paulo, na avenida Faria Lima, para protestar contra a fome, nesta quarta-feira, 8.

O protesto chama atenção para uma pesquisa divulgada há um dia mostrando que 33,1 milhões de pessoas am fome no Brasil. É quase o dobro do contingente em situação de fome estimado em 2020.

Os manifestantes levaram bandeiras do Brasil com os dizeres “fome”, e também carregavam pedaços de ossos, em referência às carcaças buscadas por pessoas em situação de fome. Durante o ato, o grupo ocupou a praça de alimentação do estabelecimento.

Em nota, o Iguatemi informou que “a segurança de todos é prioridade e respeita manifestações democráticas e pacíficas”.

(Com informações do G1)

Fotos: Redes Sociais

Palanque de Lula no Rio Grande do Sul continua cercado de incertezas 3e5b31

A visita de Lula ao Rio Grande do Sul nesta quarta/quinta-feira, foi um sucesso e um fracasso.

Sucesso como exercício de mobilização da militância e alinhamento das pautas para a campanha que se avizinha. Impressionante a afluência  em todos os eventos.

Fracasso na tentativa de unificar uma frente que lhe garanta um palanque  amplo no Estado que é hoje um dos maiores redutos do bolsonarismo no país.

O PSB, em franca negociação com o PDT de Ciro Gomes, sequer apareceu.

No PSol, Pedro Ruas já se comporta como vice de Edegar Pretto, mas acúpula do partido insiste na candidatura própria.

Manuela Dávila, representante do PCdoB na chapa, desistiu de concorrer ao senado.

Lula fez um apelo  pela unidade das forças de esquerda, e pela candidatura de Edegar Pretto, o pré-candidato do PT.

Suas menções ao pré-candidato não tiveram, porém,  aquela firme veemência que exclui a possibilidade de mudança.

A candidatura de Edegar Pretto era  o fato mais consistente desta pré-campanha nas hostes lulistas. Agora até isso parece sujeito à discussão.

No PT especula-se sobre o gesto de Manoela Dávila. Sua candidatura ao senado fazia parte do acordo PT/PCdoB, mas ela anunciou inesperadamente que não será candidata. Alegou razões pessoais, mas mencionou também o fracasso na tentativa de chegar à unidade da frente de esquerda contra o bolsonarismo.

Uma hipótese considerada nas hostes petista é de que o gesto de Manoela foi um movimento tático. Ela não resistiria se fosse indicada para a cabeça da chapa, com Pretto de vice ou a senador. Ela poderia também ser a vice, por que não?.

Em síntese:  o palanque de Lula no Rio Grande do Sul ainda está cercado de incertezas.

Relato do repórter Flávio Ilha, para o Valor Econômico:

Lula desembarcou por volta de 10h45 em Porto Alegre cercado de um forte esquema de segurança, diante das ameaças que o pré-candidato tem recebido. O hotel onde a comitiva está hospedada só foi revelado na noite da terça-feira. A imprensa também não recebeu orientações sobre o horário da chegada e nem sobre a agenda em Porto Alegre.

A segurança de Lula informou que a preocupação era com eventuais protestos violentos em frente ao hotel, que foram convocados por WhatsApp. Porém, não houve registro de manifestantes.

No sábado, o PT realizou um evento em Porto Alegre para confirmar a pré-candidatura do deputado estadual Edegar Pretto ao governo. O ato reuniu mais de mil pessoas e foi considerado uma demonstração de força do partido, que já governou o Rio Grande do Sul em duas ocasiões. O ato, entretanto, desagradou o PSB, que viu na confirmação um gesto de “arrogância do partido”.

“Lançaram até jingle da candidatura. Isso significa que encerraram a conversa”, disse o ex-deputado Beto Albuquerque, pré-candidato socialista ao governo do Estado. Beto tem sido pressionado a desistir da candidatura para ocupar a vaga ao Senado, aberta com a desistência da ex-deputada Manuela d’Ávila (PCdoB), mas já afirmou que a hipótese é improvável.

Na chegada ao hotel Plaza São Rafael, no Centro de Porto Alegre, o pré-candidato a vice, ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), disse estar “otimista” com a possibilidade de um palanque único no Rio Grande do Sul. “A coisa está andando. Devagar, mas andando”, afirmou antes do encontro. No fim do encontro, Alckmin evitou se manifestar.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hofmann, está em Porto Alegre desde a terça-feira, realizando reuniões com aliados para aparar as resistências a um palanque unificado de Lula. O pré-candidato do PT, Edegar Pretto, considerou sua candidatura “muito consolidada”, mas reafirmou que gostaria de ter apoio de outras legendas de esquerda. “Reconheço a legitimidade de outras candidaturas, mas não podemos ignorar a relevância eleitoral do PT”, justificou.

Lula desceu do apartamento para o local da reunião por volta do meio-dia. No saguão, parou para tirar fotos com apoiadores, mas não deu declarações à imprensa. Acompanhado de Alckmin, recebeu também uma comitiva de reitores e representantes de universidades do Estado. Eles entregaram a Lula uma carta em que pedem a recomposição do orçamento federal da educação, limitada pelo teto de gastos, a ampliação do FIES e ampliação do financiamento à concessão de bolsas de estudo, entre outras medidas.

Logo depois, participaria de um ato público em defesa da soberania nacional, em uma arena de espetáculos na zona norte de Porto Alegre, com capacidade para 5 mil pessoas.

Lula retornou para São Paulo no início da tarde.

Um dia de luta para a imprensa e a cultura 43516e

Por Márcia Turcato, de Brasília

A segurança dos jornalistas e a liberdade de imprensa durante o processo eleitoral de 2022 será tema de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados. A proposta da deputada Luíza Erundina (PSOL/SP) e do deputado Gustavo Fruet (PDT/PR) foi aprovada nesta terça-feira (01/06).

Para justificar o pedido de audiência, os  autores do requerimento apresentaram dados de agressão a jornalistas e a veículos de imprensa da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), da Associação Nacional de Jornalistas Investigativos (Abraji) e da associação internacional Repórteres sem Fronteiras.

De acordo com a deputada Luiza Erundina, as eleições de 2022 no Brasil serão realizadas em um contexto de crescentes ataques a jornalistas, comunicadores e violações da liberdade de imprensa, que tendem a se agravar durante a campanha. Ela citou o levantamento feito pela Fenaj, entre 2019 e 2021, apontando que a violência contra jornalistas no Brasil somou 1.066 ocorrências – total superior à soma de todos os episódios já registrados pela entidade.

A Abraji, que realizou pesquisa semelhante em 2021, registrou 453 ataques contra comunicadores e meios de comunicação. Em 69% dos casos, a agressão foi provocada por agentes públicos, como ministros e o próprio presidente da República. Já o levantamento da associação Repórteres Sem Fronteiras, em parceria com o Instituto Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, registrou, somente entre março e junho de 2021, meio milhão de tweets contendo hashtags com ataques à imprensa nesta rede social.

Serão convidados para participar da audiência pública, que deve ocorrer ainda em junho, representantes da Fenaj, da Abraji, do Repórteres sem Fronteira, do Tribunal Superior Eleitoral, do Ministério Público Federal, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos e do Twitter Brasil.

Comissão de Cultura

Logo após a reunião da CCTCI, foi a vez do setor cultural ter voz na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.

Em audiência pública conduzida pela deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), artistas, cineastas, diretores, poetas e produtores discutiram a derrubada dos vetos do presidente da República às leis Aldir Blanc 2 e Paulo Gustavo.

A apreciação dos vetos pela Câmara e Senado deve ocorrer na próxima semana. Segundo a deputada Jandira Feghali, os dois vetos devem ser derrubados porque o entendimento da maioria é que o setor cultural necessita de auxílio financeiro e que existe recurso para isto.

A lei Aldir Balnc 2 amplia o número de  beneficiados pelo auxílio federal frente aos prejuízos impostos pela pandemia de covid-19, fixando um ree de três bilhões de Reais para o setor cultural em todas as Unidades da Federação durante cinco anos. A segunda lei destina 3,86 bilhões de Reais a estados e municípios, sendo que 1,06 bilhão de Reais são para ações emergenciais.

A produtora cultural Rita Andrade, de Brasília, e que integra o Conselho Nacional de Cultura, participou da reunião e destacou que a cultura é o mais democrático dos setores produtivos porque todos têm o a o a ela, sendo quando assistem um filme na TV ou cinema, quando compram um livro ou vão a um show, por exemplo.

Participaram da audiência pública, entre outros, Fabrício Noronha, presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura; Ana Castro, presidente do Fórum Nacional de Gestores de Cultura; Eduardo Barata, da Associação de Produtores de Teatro; Bianca de Felippes, da Gávea Filmes; Fred Maia, da Mídia Ninja; Célio Turino, criador dos Pontos de Cultura; e as atrizes Julia Lemmertz e Rose Campos.

 

Lula em Porto Alegre: agenda prevê ato em local fechado e encontros com convidados no hotel 2q6e6e

A agenda que o ex-presidente Lula cumprirá no Rio Grande do Sul na quarta e quinta-feira ainda não está fechada, mas já está definido que o pré-candidato petista não participará de comícios, caminhadas ou qualquer atividade em espaço aberto.

A decisão foi tomada por questões de segurança.

O único ato aberto ao público será no Pepsi On Stage,  casa de espetáculos nas proximidades do aeroporto onde Lula desembarcará na quarta-feira, 1º de junho, às 16 horas. Sua fala está prevista para as 19 horas.

Depois Lula terá encontro com convidados sobre temas como Educação, Cooperativismo e outros que estão sendo agendados, tudo no hotel onde ficará hospedado.

O nome do hotel até o momento não foi divulgado.

Protestos contra “falta de diálogo” marcam audiência pública sobre o Cais Mauá 3s2919

Foi marcada por manifestações de protesto e muitas vaias a apresentação do projeto para revitalizar o Cais Mauá, o sítio mais icônico de Porto Alegre, onde nasceu a cidade,

“Os moradores não foram ouvidos”, foi o bordão repetido por quase todos  que se manifestaram. Foi citada a carta aberta de 62 entidades protocolada no gabinete do governador pedindo uma audiência no ano ado.

“O governo não respondeu e não mandou representante na audiência realizada na Assembléia Legislativa”, acrescentou a deputada Sofia Cavedon, da Frente Parlamentar em Defesa do Cais Mauá.

O projeto foi apresentado em audiência pública promovida pelo governo do Estado, nesta quinta-feira, 28, no auditório do Centro istrativo.

Um consórcio de oito empresas, contratado pelo BNDES, trabalhou dez meses na formatação da proposta (o Master Plan) apresentada na audiência. Com algumas alterações e maior detalhamento, é o mesmo projeto apresentado no Palácio Piratini, em novembro do ano sado.

A exposição em power point foi feita por João Lauro de Matos, representante da empresa líder do consórcio  Revitaliza,  a Patrinvest, cuja especialidade é “transformar investimentos imobiliários em alternativas viáveis de inquestionável rentabilidade e segurança”.

Ele disse que o modelo concebido para sustentar a revitalização do antigo porto,  que tem bens tombados pelo patrimônio público,  é uma “PPP com contraprestação imobiliária”.

Significa que parte da área, de 180 mil metros quadrados, será concedida  para exploração comercial e parte será vendida para incorporações imobiliária.

A área dos armazéns e os prédios públicos será concessão por 30 anos. Os terrenos das docas, que correspondem a 65 mil metros quadrados, um terço do total, serão vendidos para a construção de prédios residenciais e comerciais:  hotél, salas comerciais e  900 apartamentos, para estimados 2.700 moradores.

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ONU conclui que juiz Sérgio Moro foi parcial no julgamento de Lula 1m4j2k

De O Globo

O Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta quinta-feira que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro atuou com parcialidade no julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da operação Lava-Jato.

O colegiado concluiu que o mandado de apreensão violou o direito de Lula a sua liberdade pessoal, e que as gravações e divulgação pública de suas conversas violaram seu direito à privacidade. Também considerou que as ações e declarações de Moro e dos procuradores da força-tarefa violaram o direito do petista à presunção de inocência.

Moro condenou Lula a nove anos de prisão em julho de 2017. Em janeiro, o Tribunal Regional da 4ª Região aumentou sua pena para 12 anos. Em abril de 2018, o ex-presidente começou a cumprir pena e foi impedido de disputar as eleições, quando aparecia em primeiro lugar nas pesquisas. Segundo o comitê, as violações processuais tornaram arbitrária a proibição a Lula de concorrer à Presidência.

O julgamento foi realizado em Genebra, na Suíça, onde fica a sede da ONU. O comitê avaliava o caso desde 2016, quando a defesa do petista entrou com uma ação no órgão internacional.

Para o comitê, a anulação das condenações do ex-presidente pelo Supremo Tribunal Federal no ano ado foi insuficiente para reparar os danos causados pelas violações na Lava-Jato.

“Embora o Supremo Tribunal Federal tenha anulado a condenação e prisão de Lula em 2021, essas decisões não foram suficientemente oportunas e efetivas para evitar ou reparar as violações”, afirmou Bulkan.

A decisão do comitê trará uma determinação constrangedora ao governo de Jair Bolsonaro, segundo o colunista Lauro Jardim. O comitê, que foi acionado pela defesa de Lula, prescreve que o governo Bolsonaro deve traduzir e dar ampla publicidade em seus canais oficiais ao texto.

 

Porto Alegre 250 Anos: Acampamento Farroupilha terá mais de 300 piquetes 10301n

A Secretaria Municipal da Cultura recebeu 329 inscrições de piquetes interessados em participar do Acampamento Farroupilha dos 250 anos da Capital. O prazo foi encerrado na sexta-feira, 22.

Entre os inscritos, alguns piquetes que não acamparam em 2019, último encontro presencial. A partir do dia 26 de abril, a Comissão Municipal a a se reunir para ajustar os nomes das entidades que serão autorizadas a acampar no Parque Harmonia respeitando o limite estabelecido pela concessionária.

Em relação ao último formato presencial, em 2019, há mudanças no tamanho e disposição dos lotes. A metragem será de 10m x 10m. Essa adequação da área uniforme de 100 metros quadrados é necessária para atender ao edital de concessão do parque e às normas de segurança exigidas pelos Bombeiros quanto ao PPCI e circulação interna das ruas. Para a presidente da Comissão dos Festejos Farroupilhas, Liliana Cardoso, esta edição do acampamento traz identidade igualitária. “Todos os piquetes serão iguais no seu formato de metragem para apresentarem seus projetos culturais”, explica.

A comissão é formada por representantes do Executivo Municipal, da Câmara de Vereadores e do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore da Secretaria de Estado da Cultura. Conta ainda com indicados do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), da 1ª Região do MTG, da Associação dos Piquetes, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Polícia Civil, Associação dos Acampados, Conselho Regional de Contabilidade e representantes da Brigada Militar e da Associação do Ministério Público do RS.

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A Secretaria Municipal da Cultura recebeu 329 inscrições de piquetes interessados em participar do Acampamento Farroupilha dos 250 anos da Capital. O prazo foi encerrado na sexta-feira, 22. Entre os inscritos, alguns piquetes que não acamparam em 2019, último encontro presencial. A partir do dia 26 de abril, a Comissão Municipal a a se reunir para ajustar os nomes das entidades que serão autorizadas a acampar no Parque Harmonia respeitando o limite estabelecido pela concessionária.

Em relação ao último formato presencial, em 2019, há mudanças no tamanho e disposição dos lotes. A metragem será de 10m x 10m. Essa adequação da área uniforme de 100 metros quadrados é necessária para atender ao edital de concessão do parque e às normas de segurança exigidas pelos Bombeiros quanto ao PPCI e circulação interna das ruas. Para a presidente da Comissão dos Festejos Farroupilhas, Liliana Cardoso, esta edição do acampamento traz identidade igualitária. “Todos os piquetes serão iguais no seu formato de metragem para apresentarem seus projetos culturais”, explica.

A comissão é formada por representantes do Executivo Municipal, da Câmara de Vereadores e do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore da Secretaria de Estado da Cultura. Conta ainda com indicados do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), da 1ª Região do MTG, da Associação dos Piquetes, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Polícia Civil, Associação dos Acampados, Conselho Regional de Contabilidade e representantes da Brigada Militar e da Associação do Ministério Público do RS.

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