OMS promove campanha para conter queda na “cobertura vacinal” no Brasil 6b221t

A queda na cobertura vacinal para várias doenças no país, motivou a campanha “Vacina Mais” lançada nesta quarta (29), em Brasília. 34633j

A iniciativa é da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas e OMS), em parceria com conselhos de saúde de âmbito nacional, estadual e municipal.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2015 e 2021 o número de crianças vacinadas com a primeira dose contra a poliomielite caiu de 3.121.912 para 2.089.643.

Já para a terceira dose, no mesmo período, os números reduziram de 2.845.609 para 1.929.056. Com isso, a cobertura vacinal contra esta doença recuou, no período, de 98% para 67%.

Para o CNS, a imunização insuficiente resultou também no retorno do sarampo ao Brasil.

“Estamos trabalhando para desfazer falsas notícias que levam à morte”, disse o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, durante a cerimônia de lançamento da nova campanha, que conta, também, com as parcerias do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Segundo o CNS, o Brasil é um dos “poucos países que oferecem um extenso rol de vacinas gratuitas à sua população”, com um Programa Nacional de Imunizações (PNI) que disponibiliza anualmente cerca de 300 milhões de vacinas contra mais de 30 doenças em aproximadamente 38 mil salas de vacinação espalhadas pelo território nacional.

O Conselho Nacional de Saúde reafirmou que a vacinação “é uma das intervenções de saúde pública mais eficazes, custo-efetivas e que salvam vidas”.

O objetivo da campanha é o de “unir esforços para conscientizar a população do Brasil sobre a importância de aumentar a cobertura vacinal”.

Direito e responsabilidade
Segundo a representante da Opas no Brasil, Socorro Gross, a campanha chama atenção para a necessidade de que as pessoas se vacinem “mais do que estão fazendo hoje”. “Ela mostra também que esse ‘Mais’ – usado na campanha – simboliza a soma de esforços que precisamos para alcançar o aumento da cobertura de vacinação para termos pessoas mais saudáveis”, enfatizou.

Acrescentou que “a campanha destaca, também, que as vacinas estão disponíveis gratuitamente pelo grandioso SUS em todos estados e municípios brasileiros para que as pessoas façam uso desse direito, o que envolve também responsabilidades”.

Segundo Gross, as vacinas são “uma das medidas de saúde pública mais efetivas”, sendo, portanto, necessário que continuem sendo “um bem público mundial que não pode ser retirado da população porque mantém todos saudáveis, ajudando-nos a eliminar doenças”.

“As vacinas salvam vidas, são seguras e previnem enfermidades, além de proteger comunidades mais vulneráveis”, complementou.

Queda de cobertura
O CNS lembra que, graças às vacinas, a varíola foi erradicada do mundo em 1980. “E a região das Américas foi a primeira do planeta a eliminar doenças como poliomielite (em 1994), rubéola e síndrome da rubéola congênita (em 2015) e tétano neonatal (em 2017)”, destacou.

No entanto, segundo Fernando Pigatto, a alta taxa de cobertura vacinal vem caindo nos últimos anos, deixando milhões de pessoas em risco.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2015 e 2021 o número de crianças vacinadas com a primeira dose contra a poliomielite caiu de 3.121.912 para 2.089.643.

Já para a terceira dose, no mesmo período, os números reduziram de 2.845.609 para 1.929.056. Com isso, a cobertura vacinal contra esta doença recuou, no período, de 98% para 67%.

Para o CNS, a imunização insuficiente resultou também no retorno do sarampo ao Brasil.

“O país havia ficado livre da transmissão autóctone [que ocorre dentro do território nacional] do vírus causador dessa doença em 2016. Porém, a combinação de casos importados de sarampo e a baixa cobertura vacinal levaram o Brasil a ter um surto, que, desde 2018, tirou a vida de 40 pessoas, principalmente crianças”, frisou o CNS.

“Vacina Mais”
Por meio da campanha “Vacina Mais”, o conselho pretende motivar a população a ampliar o uso desse tipo de imunizante, levando a diferentes públicos informações relevantes sobre a segurança, importância e efetividade de todas as vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Calendário Nacional de Vacinação.

Em seu pronunciamento, o ministro da Saúde substituto, Daniel Pereira, destacou que, graças ao esforço conjunto envolvendo as autoridades de saúde nos âmbitos federal, estadual e municipal é que foi possível distribuir mais de 500 milhões de doses de vacinas para o combate à pandemia.

“Cada brasileiro que quis se vacinar teve uma vacina à sua disposição onde quer que fosse. A vacina foi o que nos permitiu chegar, hoje, a um cenário muito mais tranquilo do que no ado, quando faltavam leitos nos hospitais do país”, disse Pereira.

“Mas isso não quer dizer que estejamos em um ambiente de normalidade. A pandemia está aí e temos de ficar atentos”, finalizou.

Crime na Amazônia: sem pista dos mandantes, polícia prepara nova reconstituição na selva 3k4k4v

Polícia Civil e Polícia Federal preparam uma nova reconstituição do assassinato do jornalista Dom Pilhips e do sertanista Bruno Ribeiro, para a sexta-feira (1º).

Equipes da Polícia Civil e da Polícia Federal iniciaram, nesta segunda feira, 27, um reconhecimento da região da selva amazônica onde Bruno e Dom foram executados e onde os corpos foram ocultados.

Os investigadores já ouviram 20 pessoas.

Oito são suspeitos de envolvimento direto na execução de Bruno e Dom Phillips.

No momento, três homens estão presos em Atalaia do Norte: Amarildo da Costa Oliveira, seu irmão Oseney, conhecido como “Dos Santos”, e Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”.

Amarildo confessou o crime depois que o irmão Oseney foi preso como suspeito de participação nos assassinatos.

A reconstituição deve ser feita com a presença dos três apontados como os executores do duplo homicídio.

Os outros cinco homens, suspeitos de  participação na ocultação dos corpos de Bruno e Dom na mata, já foram identificados. A polícia não revelou os nomes.

Há um mandante? Varias declarações, inclusive do vice presidente da República, general Hamilton Mourão, desconsideraram essa hipótese. Mourão disse que a morte do jornalista foi “efeito colateral” de uma briga local, do indigenista com os pescadores ilegais da região.

Em uma nota divulgada pelo comitê de crise, coordenado pela PF, em 17 de junho, o órgão dizia que novas prisões poderiam ocorrer, mas que as investigações apontavam “que os executores agiram sozinhos”.

Mas, na quinta-feira (23), o superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Eduardo Fontes, declarou ao Jornal Nacional que “não está descartado um envolvimento de um mandante no crime”.

O barco em que estavam Dom e Bruno quando foram atacados.

Durante a primeira reconstituição, Amarildo mostrou onde escondeu a lancha de Bruno e Dom. Os agentes também foram até o local onde os suspeitos tentaram queimar os corpos das vítimas.

Amarildo confirmou que ele e Jeferson tentaram queimar os corpos, mas não conseguiram.

Segundo a Polícia, no dia seguinte, os criminosos voltaram ao local e decidiram esquartejar os corpos e enterrar os membros.

— O jornalista, ao que tudo indica, estava no lugar errado, na hora errada, com a pessoa errada. A questão era o Bruno, que era o grande problema deles ali, que dificultava na questão da pesca ilegal — avaliou o superintendente da Polícia Federal no Amazonas.

O barco usado pelas vítimas foi localizado no domingo e será periciado nesta terça-feira. A polícia também aguarda os laudos da perícia nos restos mortais de Bruno e Dom, que devem trazer novos detalhes que podem confirmar as informações já colhidas sobre as circunstâncias dos assassinatos. Dos possíveis mandantes, até o momento, não há pistas.

 

 

Varíola dos macacos: mais um caso em São Paulo e oito suspeitos pelo Brasil; ONU diz que “risco é moderado” 5w2b69

O segundo caso de varíola dos macacos no Brasil foi confirmado em São Paulo, neste sábado,11. Um homem de 29 anos que retornou da Europa é o paciente. Ele está isolado em sua casa em Vinhedo, interior do Estado.

O caso é considerado importado, já que o paciente tem histórico de viagem para Portugal e Espanha e teve os sintomas e as primeiras lesões na pele ainda na Europa.

Fez teste lá, mas o laboratório espanhol só confirmou o resultado positivo, após o desembarque no Brasil, no dia 8 de junho.

O primeiro caso da doença no país foi confirmado na quinta-feira (9) pelo Instituto Adolfo Lutz: um homem de 41 anos que viajou à Espanha, segundo país com o maior número de casos da doença. Está em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em “bom estado clínico”.

A Prefeitura de SãoPaulo informou também que acompanha o caso de uma mulher de 26 anos sem histórico de viagem ao exterior, hospitalizada com suspeita de ter contraído a doença.

Em nota divulgada na quarta (8), o Ministério da Saúde informou que oito casos estão em investigação em todo o país. Segundo a pasta, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo um caso suspeito cada um, e há ainda dois casos em monitoramento em Rondônia e outros dois em Santa Catarina.

O último relatório da Organização Mundial da Saúde, de domingo, 5 de maio, confirmava 780 casos no mundo.

Sobre Monkeypox (varíola do macaco)

A Monkeypox é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Este contato pode ser exemplo pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias próximos e por tempo prolongado. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente. Não há tratamento específico, mas de forma geral os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões.

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De 1 a 3 dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Prevenção:

– Evitar contato próximo/íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado;

– Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente.

– Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.

Mundo

A OMS diz que a varíola dos macacos traz um “risco moderado” para a saúde pública mundial . O risco para a saúde pública pode se tornar alto se esse vírus se estabelecer como um patógeno humano e se espalhar para grupos mais propensos a risco de doenças graves, como crianças pequenas e pessoas imunossuprimidas”, disse a OMS.

A organização diz que não há recomendação de uso de vacina da varíola para casos de varíola dos macacos.

Sintomas e transmissão

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

“Depois do período de incubação [tempo entre a infecção e o início dos sintomas], o indivíduo começa com uma manifestação inespecífica, com sintomas que observamos em outras viroses: febre, mal-estar, cansaço, perda de apetite, prostração”, explica Giliane Trindade, virologista e pesquisadora do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

“O que é um diferencial indicativo: o desenvolvimento de lesões – lesões na cavidade oral e na pele. Elas começam a se manifestar primeiro na face e vão se disseminando pro tronco, tórax, palma da mão, sola dos pés”, completa Trindade, que é consultora do grupo criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para acompanhar os casos de varíola dos macacos.

 

 

Ministério confirma primeiro caso brasileiro de variola dos macacos em São Paulo 55505a

As secretarias Estadual e Municipal da Saúde de São Paulo confirmaram hoje (9) o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) no Brasil.

O caso se refere a um homem de 41 anos, residente na cidade de São Paulo, com histórico de viagem para Portugal e Espanha. Ele está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, desde a última segunda-feira (6) e se encontra em bom estado clínico. As secretarias informam que todos os contatos desse paciente também estão sendo monitorados.

A confirmação do caso só ocorreu na tarde de hoje, após a realização de exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz.

As secretarias investigam e monitoram ainda o caso de uma mulher de 26 anos que também vive na cidade de São Paulo. A paciente está internada em um hospital público da cidade é mantida em isolamento e seu quadro de saúde é estável. Esse caso foi notificado no dia 4 de junho.

Ontem (8), o Ministério da Saúde informou que estava monitorando oito casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil.

Sobre a doença
A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

“O Monkeypox causa uma doença mais branda que a varíola (Smallpox), mas em alguns pacientes de risco, como imunossuprimidos e crianças, ela pode se desenvolver de forma mais grave”, afirma a diretora do Laboratório de Virologia do Instituto Butantan, Viviane Botosso, em comunicado no site do instituto.

De acordo com a secretaria, os primeiros sintomas associados à doença são febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De 1 a 3 dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

O Instituto Butantan informou que essas lesões na pele evoluem em cinco estágios: mácula, pápulas, vesículas, pústulas e finalmente crostas, estágio final, quando as feridas caem. A transmissão do vírus ocorre, principalmente, quando há contato com essas lesões.

Para prevenir a doença, a secretaria destaca que é importante evitar contato próximo ou íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado; evitar o contato com quaisquer materiais que tenham sido utilizados pela pessoa doente; e higienizar as mãos, lavando-as frequentemente com água e sabão ou álcool gel.

Vacina
A vacina aplicada contra a varíola humana (smallpox) mantinha alguma proteção contra a varíola dos macacos (monkeypox). Mas, segundo o Instituto Butantan, esse imunizante deixou de ser aplicado há muito tempo, já que a varíola humana foi erradicada no início da década de 1980. Com isso, pessoas com idade inferior a 40 anos nunca foram imunizadas no Brasil.

O Butantan informa que, atualmente, há uma vacina contra a varíola humana, indicada também contra a varíola dos macacos, produzida pela farmacêutica dinamarquesa Bavária Northean. No entanto, essa vacina não é produzida em larga escala, ou seja, não há um número de doses suficiente para distribuição em escala mundial.

Ministério da saúde
O Ministério da Saúde divulgou uma nota no final da tarde de hoje confirmando a detecção do primeiro caso da varíola do macaco no país.

Segundo a nota, a pasta, por meio da Sala de Situação e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) Nacional, segue em articulação direta com o estado de São Paulo e com a capital paulista para monitoramento do caso e o rastreamento dos contatos. “Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas desde a internação do paciente”, disse o ministério.

(Com informações da Agência Brasil) 

Matéria atualizada às 19h12 para acréscimo da nota do Ministério da Saúde.

Projeto de extensão universitária leva serviços à comunidade do bairro Mário Quintana 2j1p2a

A UniRitter está promovendo o projeto de extensão “FAPAcolhe” que envolve a comunidade no entorno de seu campus.

O objetivo é “dar voz e auxiliar os moradores do bairro Mario Quintana por meio de ações comunitárias criadas a partir das demandas sociais definidas pela própria vizinhança”.

Situado na região nordeste, o bairro reúne 3% da população de Porto Alegre, tem taxa de analfabetismo de 5,6% e renda média por domicílio de 1,54 salário-mínimo, numa das áreas mais carentes da capital.

A UniRitter identificou oportunidades para trabalhar seus projetos de extensão com a população do bairro, com foco em crianças, adolescentes, mulheres, homens, idosos e até mesmo nos animais.

São oferecidos serviços nas áreas de educação, saúde, o a direitos, entre outros.

Cerca de 20 professores e 200 alunos de diferentes cursos participam dos projetos de compromisso comunitário, que podem beneficiar mais de 35 mil habitantes.

Neste primeiro semestre de atividades do FAPAcolhe, os extensionistas criaram serviços que começaram a ser apresentados semanalmente à comunidade no final de maio.

As atividades ocorrem em parceria com lideranças locais, que disponibilizaram o espaço físico de uma igreja do bairro para o projeto.

“Nós fomos ao Mario Quintana e também convidamos os moradores a conhecer e frequentar o Campus FAPA. Muitos se emocionaram, contaram que nunca sentiram que podiam entrar ali”, conta a professora de Enfermagem Camila Neumaier, responsável pelo projeto na área de saúde, que visa levar educação sexual às mulheres do bairro.

“É uma proposta multidisciplinar, com Enfermagem e Fisioterapia atuando junto ao Direito, para levar informações sobre doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência, empoderamento, direitos da mulher e de o à saúde”, detalha.

Essa será a atividade desta semana, realizada na quarta-feira (1/6), a partir das 14h, na congregação Canaã (Rua 26 de Março, 220).

Já foram realizados projetos voltados à alfabetização e a melhorias nas residências. Ainda serão oferecidos, nas próximas semanas, os seguintes serviços: educação no trânsito para crianças; apoio a imigrantes e promoção dos direitos humanos; auxílio à vida financeira e comunicação socioambiental.

Também haverá mutirão de cuidados aos animais dos moradores, este realizado no último sábado de junho.

Sobre o FAPAcolhe

Em consonância com a missão institucional da UniRitter, a extensão é elemento fundamental no processo de formação profissional e de produção do conhecimento, conectando o ensino às necessidades da comunidade. O objetivo é incluir, de forma contínua, pautas relativas ao ambiente econômico e social nos projetos pedagógicos de diversos cursos, em caráter transversal.

No Campus FAPA, em especial, procura-se vincular as iniciativas às dinâmicas comunitárias do bairro Mario Quintana, por se tratar de região carente, de vulnerabilidade e no entorno da instituição.

As ações de extensão do FAPAcolhe ocorrem em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), contidos na Agenda 2030.

As prioridades foram elencadas pela própria comunidade, que, em encontros com os extensionistas, identificou os seguintes problemas:

-analfabetismo e falta de reforço escolar;

-histórico de abusos físicos e psicológicos na infância;

-dificuldade de o à documentação e benefícios sociais;

-gravidez na adolescência e falta de educação sexual;

-falta de oportunidades de trabalho e de capacitações

-grande população de usuários de drogas;

-deficiências de moradias e de ibilidade;

-falta de recursos sociais e divulgação nas mídias.

(Com informações de Assessoria de Imprensa)

 

 

 

Programa de Recuperação Fiscal: um beco sem saída 413831

O acordo do governo do Rio Grande do Sul com a União, intitulado  Programa de Recuperação Fiscal, vai jogar para a frente, por 30 anos, uma dívida que o Estado não tem como pagar hoje e nada indica que terá, lá adiante.

O Estado devia 9 bilhões de reais quando renegociou sua dívida com a União, pela última vez há 25 anos. Pagou mais de 30 bilhões e ainda deve mais de 60 bilhões.

Nas condições em que está renegociando, estima-se que essa bola de neve vai chegar aos 90 bilhões, apesar do imenso sacrifício exigido, além do que já vem exigindo há mais de duas décadas.

Para  obter mais prazo do credor – o Governo Federal – o Estado terá que se submeter a um arrocho. sem precedentes no orçamento público.

O teto de gastos, uma das exigência do acordo, estrangula os serviços públicos por dez anos. O comprometimento da receita, para abater a dívida, jugula os investimentos.

O dinheiro das privatizações cai no sorvedouro do custeio. Ao vender empresas lucrativas como a Corsan e a Sulgás, o governo abre mão de receitas a longo pazo.

Nesse futuro de penúria, a única coisa que pode alterar a situação é um crescimento forte e continuado da receita, que depende de crescimento sustentado da economia regional.

Os ideólogos do neoliberalismo acreditam que os investimentos privados virão e vão fazer girar a roda, estagnada há quase uma década.

Não há antecedente que dê crédito a essa hipótese.

O histórico mostra que há crescimento quando há um projeto e há investimento público.  E isso não há no horizonte. O que cresce no Estado é o agronegócio, que não paga impostos e dá pouco emprego.

Ter desenvolvimento com “Estado Mínimo” é uma hipótese, ou uma utopia, por enquanto, confinada aos manuais neoliberais.

O governo e seus aliados dizem que não há outro caminho.

Sim, esse foi o caminho construído ao longo de mais de duas décadas,  Eduardo Leite apenas está dando o arremate.

Desde a primeira renegociação da dívida com a União, há 25 anos, apenas dois governadores, Olívio Dutra e Tarso Genro, contrariaram a lógica de tratar o problema com ênfase quase exclusiva no corte dos gastos públicos.

Entenderam que o déficit , fonte da calamidade financeira, decorre também da perda estrutural de receitas, com as desonerações, as mudanças na matriz econômica do Estado e na perda de poder político frente à União.

Olívio Dutra  enfrentou a questão da Lei Kandir, de interesse da União, que isentou a soja e outros produtos de exportação. Obteve ressarcimento de pelo menos R$ 400 milhões, em valores da época.

Tarso questionou o indice que  corrigia a dívida, o mais alto do mercado, e os  juros bancários, num contrato entre dois entes federados.  Provocou mudança no indexador e redução do juro. Conseguiu redução considerável do saldo.

Os demais governadores, desde Antonio Britto,  atacaram o desequilíbrio estrutural das finanças públicas do Estado basicamente cortando custos e investimentos e vendendo empresas públicas.

Esse caminho se aprofundou quando o governador  dvo Sartori, em 2017, não conseguiu mais pagar as parcelas mensais da dívida com a União.

E se tornou um beco sem saída em maio de 2022, quando a dívida vencida bate nos 16 bilhões de reais.

 

 

 

 

 

 

Eleições 2022: Edegar Pretto vai debater programa de governo em assembleias regionais 5av52

Em evento que reuniu cerca de 400 pessoas na noite desta quarta-feira (11), em Porto Alegre, o pré-candidato do PT ao Governo do Estado, Edegar Pretto, disse que os próximos os da sua jornada rumo às eleições de 2022 são as assembleias populares.

O objetivo é reunir todas as regiões do estado em 10 encontros com os mais diversos setores da sociedade e preparar o programa de governo.

A atividade desta quarta encerrou o ciclo de instalação das coordenações da pré-campanha de Edegar e Lula nas 28 regionais do partido, contemplando todo o estado, e contou com a presença de deputados, vereadores, dirigentes, militantes e apoiadores do PT, PCdoB e PV.

As assembleias populares servirão para conversar com lideranças políticas, da educação, da indústria, do comércio, de serviços, da agricultura, do cooperativismo, dos movimentos sociais, entre outros, para extrair conteúdos que mostrem as realidades locais e os desafios para o desenvolvimento.

“Estamos convidando a população para dialogar verdadeiramente conosco. Vamos colocar no papel um programa de governo que será fruto de muita participação. As assembleias populares servirão para que possamos ter um retrato de como nós queremos um governo do Rio Grande”, revelou Pretto.

Líderes que fizeram história no PT gaúcho, como os ex-governadores Olívio Dutra e Tarso Genro, estiveram presentes e reafirmaram as suas convicções de que Edegar Pretto é o nome mais preparado, da nova geração do partido, para liderar a disputa ao Piratini.

A importância de reconstruir a visão de República, de democracia e de tirar o pais da crise foi ressaltada por Tarso. “Nós recomeçaremos sempre, quantas vezes for necessário. E aqui no Rio Grande do Sul não há outra voz, não há outra personalidade política que não seja o Edegar”, salientou.

Olívio destacou que é preciso recuperar o que o atual governo vem destruindo. “Com Lula e Edegar Pretto vamos construir um projeto economicamente viável, ecologicamente sustentável e com o protagonismo do povo. Nós temos uma experiência e sabemos tirar lições dela, das suas potencialidades e dos seus desacertos. Nos governos que exercemos nos municípios, nos estados e no país, nós construímos o que nunca a burguesia havia construído, com a participação popular”, observou.

O momento também foi marcado por manifestações de apoio e reconhecimento a Edegar Pretto, por parte de partidos aliados.

A vereadora Daiana Santos falou em nome do PCdoB. “Precisamos urgente de mudança. Nós, do PCdoB, estamos presentes, porque nos unimos a estas e a outras figuras espalhadas pelo Rio Grande, pelo Brasil, e que estão mobilizadas em prol dessa mudança. Estamos aqui construindo saídas e todos precisam entender isso”, alertou.

Já o presidente do PV, Marcio Souza, disse que o Partido Verde fez questão e lutou muito para estar irmanado nessa federação com o PT e o PCdoB. “Isso nos honra e nos engrandece, nos traz dignidade. Não mediremos esforços para que tenhamos um papel importante, não só para o crescimento do nosso partido, mas para que possamos contribuir para que esse estado tenha um governador de verdade, e esse governador se chama Edegar Pretto”, completou.

 

Governo chinês isola bairros em Pequim para conter novo surto de Covid-19 5o3d1g

O governo chinês intensificou as medidas de prevenção e controle para conter o mais recente ressurgimento do COVID-19 em dois distritos de   Pequim – Chaoyang e Shunvi, onde vivem mais de 5 milhões de pessoas.

Parques amanheceram fechados nesta segunda-feira, 9. Casas de entretenimento, academias, salões de beleza, bibliotecas, museus, escolas e shopping centers tiveram que suspender temporariamente os negócios.

Mercados e outros negócios que garantem a subsistência das pessoas permanecem abertos, e os restaurantes podem continuar recebendo pedidos online nos dois distritos.

Foram registradas na região 49 infecções nas últimas 24 horas, incluindo 16 casos assintomáticos, elevando o total da atual onda para pouco mais de 700 casos.

O governo chinês mantém sua política de “zero casos de Covid”, com o isolamento de bairros ou cidades inteiras, sempre que um surto é detetado.

Os dois distritos da captal onde surgiram as últimas infecções  estão paralisados. Os moradores foram instruídos a ficar em casa e os habitantes de outras áreas da cidade proibidos de entrar nas zonas afetadas.

Todos os serviços de transporte público em Chaoyang  foram interrompidos, e os funcionários de escritório estão trabalhando em casa.

Os moradores de Pequim aram por três rodadas de testes em massa desde o início do surto, juntamente com outras medidas de precaução, para impedir a propagação da doença.

(Com informações da Agência Xinhua )

Dengue em Porto Alegre: surto perde ritmo mas ainda cresce; dez bairros seguem em alerta a4r1t

O Boletim Semanal sobre Dengue,  desta terça-feira, 3,  informa a confirmação de 1.627 casos autóctones da doença em Porto Alegre em 2022, um aumento de 2,5% no número de casos em relação à semana anterior.

No total, foram notificadas para a Vigilância Epidemiológica da SMS 2.559 suspeitas de dengue entre moradores da Capital, dos quais 1.691 (66,1%) foram confirmados. Do total de casos confirmados, 64 foram importados (infecções contraídas fora de Porto Alegre) e 1.627 contaminações na cidade. Os dados estão sujeitos a revisão.

Em relação à chikungunya e zika, o panorama permanece o mesmo da segunda quinzena de abril: seis notificações de suspeita de chikungunya, com quatro descartadas, um caso importado confirmado e um em investigação laboratorial. De zika, foram duas notificações de suspeita, ambas descartadas em exames laboratoriais.

Além da confirmação dos casos, o Boletim da Semana Epidemiológica 17, o sétimo editado em 2022, traz dados sobre a infestação do mosquito Aedes aegypti, resultantes do monitoramento feito pela prefeitura.

Nesta semana, 22 bairros apresentam alta infestação do vetor, dez estão em situação de alerta, quatro bairros apresentaram infestação moderada e seis, infestação baixa.

Os casos da doença são registrados em todas as regiões da cidade, com prevalência para os bairros Vila Nova, Bom Jesus e Jardim Carvalho, seguidos por Partenon. Vila São José, Vila Jardim, Cristal e Ipanema. Os dados estão sujeitos a revisão em virtude da permanente qualificação e podem ser conferidos no de casos de Dengue, Zika e Chikungunya, neste link.

A prefeitura segue realizando ações e visitas em diversas regiões da cidade. Os agentes de combate a endemias prestam orientação aos moradores, fazem busca ativa de pessoas com sintomas compatíveis com a dengue, auxiliam os moradores na eliminação de criadouros do mosquito e, identificando situações que necessitem atuação de outros setores da prefeitura, realizam abertura de protocolo junto ao 156. Ações com agentes de fiscalização também estão sendo realizadas nesta semana. Saiba mais.

Confira os cuidados em pátios e imóveis, além de cuidados individuais, no site Onde está o Aedes.

(Com informações da Assessoria de Imprensa)

Protestos contra “falta de diálogo” marcam audiência pública sobre o Cais Mauá 3s2919

Foi marcada por manifestações de protesto e muitas vaias a apresentação do projeto para revitalizar o Cais Mauá, o sítio mais icônico de Porto Alegre, onde nasceu a cidade,

“Os moradores não foram ouvidos”, foi o bordão repetido por quase todos  que se manifestaram. Foi citada a carta aberta de 62 entidades protocolada no gabinete do governador pedindo uma audiência no ano ado.

“O governo não respondeu e não mandou representante na audiência realizada na Assembléia Legislativa”, acrescentou a deputada Sofia Cavedon, da Frente Parlamentar em Defesa do Cais Mauá.

O projeto foi apresentado em audiência pública promovida pelo governo do Estado, nesta quinta-feira, 28, no auditório do Centro istrativo.

Um consórcio de oito empresas, contratado pelo BNDES, trabalhou dez meses na formatação da proposta (o Master Plan) apresentada na audiência. Com algumas alterações e maior detalhamento, é o mesmo projeto apresentado no Palácio Piratini, em novembro do ano sado.

A exposição em power point foi feita por João Lauro de Matos, representante da empresa líder do consórcio  Revitaliza,  a Patrinvest, cuja especialidade é “transformar investimentos imobiliários em alternativas viáveis de inquestionável rentabilidade e segurança”.

Ele disse que o modelo concebido para sustentar a revitalização do antigo porto,  que tem bens tombados pelo patrimônio público,  é uma “PPP com contraprestação imobiliária”.

Significa que parte da área, de 180 mil metros quadrados, será concedida  para exploração comercial e parte será vendida para incorporações imobiliária.

A área dos armazéns e os prédios públicos será concessão por 30 anos. Os terrenos das docas, que correspondem a 65 mil metros quadrados, um terço do total, serão vendidos para a construção de prédios residenciais e comerciais:  hotél, salas comerciais e  900 apartamentos, para estimados 2.700 moradores.

Leia Mais