Um movimento em pinça ameaça a candidatura de Eduardo Leite à reeleição no Rio Grande do Sul no pleito de 30 de outubro. 5314c
De um lado, uma crescente tendência entre petistas de apertar 13 para a presidência e 13 para o governo estadual, anulando o voto neste caso.
Este movimento não está dimensionado e só podera ser devidamente avaliado depois de segunda-feira ao meio dia, quando a direção estadual do PT vai anunciar seu posicionamento em relação pleito regional.
O ex-governador Tarso Genro já abriu seu apoio e conversa com Eduardo Leite visando um acordo para o segundo turno.
Mais disciplinado, o ex-governador Olívio Dutra, derrotado na disputa pelo Senado, aguarda a decisão do partido.
De outro lado, surge uma dissidência no MDB, partido que indicou o vice Gabriel Souza, na chapa de Eduardo Leite. A aliança nunca foi unanimidade no PMDB e agora as fissuras começam a aparecer. Ainda não há um diagnóstico seguro da extensão delas. A posição do prefeito Sebastião Melo pró-Bolsonaro, se confirmada, é um sinal de alerta grave.